Return to search

Por que as crianças não gostam da escola?

Submitted by Beatriz_ Estagiaria (marcianb@ig.com.br) on 2012-01-30T14:08:44Z
No. of bitstreams: 1
000068141.pdf: 3306354 bytes, checksum: 8bc90996f26437cc4eb75f9f2a3a582b (MD5) / Made available in DSpace on 2012-01-30T14:09:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1
000068141.pdf: 3306354 bytes, checksum: 8bc90996f26437cc4eb75f9f2a3a582b (MD5) / L'expérience de la vie scolaire dans l'enseignement publique vécue au milieu populaire dans la banlieue de Rio de Janeiro amène a une réflexion sur les limites et possibilités de l'insitution école. Les règles y établies sont mises en pratique comme se elles étaient déjà prêtes depuis toujours. Etant donné ceci, les sphères de choix, créativité et pensée des enfants subissent, dès le départ, une très forte inibition. Le 'savoir-scolaire', lui même, presenté en tant qu'eternel, a-historique et unique, suive des chemins que n'ont pas de rapport avec les indagations et les expériences des éleves. La façon dont l'école est structurée, chez notre société, conduit directement à la dévalorisation de la pensée concrète -du penser/faire - et impose des methodes abstraites vers l'acquisition de connaissances déjà achevées. L'école ainsi structurée devient aussi incapable de repenser un fonctionnement autre que la reproduction mécanique des modèles d'organisation sociale legitimées par la sociéte. C'est la raison logique, imposée à l'école par la culture officielle, la seule forme de pensée admise. Cependant, c' est claire que la pensée engendre d'autres possibilités que le raisonnement logique tout simplement. Des expériences concrètes vécues avec les élèves d'écoles de la banlieue de Rio de Janeiro en sont bien la preuve. Ces expériences nous mettent sur le chemin d'une nouvelle forme de faire/penser dans le processus éducationnel. / A experiência da vida escolar no magistério público da rede oficial de ensino em bairros populares do Rio de Janeiro conduz a uma reflexão sobre os limites e possibilidades desta instituição. As normas que nela prevalecem, praticadas como se pensadas desde sempre, inibem desde o início os espaços de escolha, criatividade e pensamento das crianças. O próprio 'saber escolar', apresentado como eterno, a-histórico e único possível, segue caminhos que nada têm a ver com os questionamentos e as experiências dos alunos. A maneira pela qual a Escola se encontra estruturada em nossa sociedade conduz à desvalorização do pensamento concreto - do pensar fazer - e impõe formas abstratas para a aquisição de conhecimentos acabados. A Escola tem-se mostrado incapaz, também, de repensar uma forma de organização que não seja a repetição mecânica ou reprodução das formas de organização social já estabelecidas nessa sociedade. A cultura oficial impõe à Escola a predominância da razão lógica como a única forma possível para o pensamento. Mas o pensar encerra possibilidades mais amplas que apenas a sua forma de raciocínio lógico. Experiências concretas, realizadas em sala de aula no município do Rio de Janeiro, apontam para uma nova forma do fazer/pensar no processo educativo.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:bibliotecadigital.fgv.br:10438/9194
Date January 1987
CreatorsLara, Luisa Castiglioni
ContributorsInstitutos::IESAE, Almeida, Zilah Xavier de
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional do FGV, instname:Fundação Getulio Vargas, instacron:FGV
RightsTodo cuidado foi dispensado para respeitar os direitos autorais deste trabalho. Entretanto, caso esta obra aqui depositada seja protegida por direitos autorais externos a esta instituição, contamos com a compreensão do autor e solicitamos que o mesmo faça contato através do Fale Conosco para que possamos tomar as providências cabíveis., info:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0027 seconds