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O processo de humanização: as bases constitutivas da subjetividade

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Previous issue date: 1987 / Taking in consideration this evolutive dynamics, which reaches its summit with the break produced by the language, an analyses was carried out by contents of the records from case-study. Starting posterior out a longitudinal discription, followed by interpretation, categories related to each dimension of the psyche were obtained. These categories, in the transversal aspect, were taken as a support for the explanations of the passage from a state of biological subject to a state of a subject who speaks. The direction of this analyses was given in the first place by the postulation of those dimensions their corresponding aspects and the effecters related to these aspects responsible for this passage, which starts when the mother points out to the subject the limit between the philogenic nucleus and the social historical transformations. From this delimitation, occurs the assmilation of typically human characteristics before the paternal law finally fixes the limits of 'becoming a human being'. Meanwhile, occurrances related to those mentioned dimensions can be observed. Concerning the contents kept out of the symbolization field and excluded from the imaginary matrix, the real is characterized by its specific mechanism: foreclosure. The drive remains with its unthinkable and unnamed character. As for actions resulting from the primal repression, they contribute for the formation of signs not liable to the symbolized, which as a facet of the imaginary, associate with information from the philogenic nucleus relative to the originary fantasies, which are considered as another facet of this dimension. As for the symbolic, the signification founds the human condition resulting from repression proper. In this way, the humanization as explained by the concept of repression in the Freudian metapsychology does not accounts only all aspects concerning the 'human'; since it accounts only for what is imagined as a phantasm or what os symbolically presented. For this, the use of the concept of foreclusure in the Lacanian perspective is justified by the fact that it gives a more complete view of this dynamics. Therefore, those elements not liable to symbolization, as well as those of the drive reality, which are not present in the phantasm context, but which acting as a background, enable the articulation of the symbolic and imaginary contents to make socialization possible. At last, socialization is a process originated in the symbolic that settles in the imaginary, taken as a support. For this purpose, the real and its marginal affect enable the return to the symbolic. From then on, the use of the cultural elements brought about by phantasmagoric activity, can be observed. / Considerando questa dinamica evolutiva, che culmina con il taglio proveniente dal linguaggio, si é proceduta una analisi di contenuto dei protcolli ottenuti attraverso il motodo dello 'studio del caso' incominciando da una descrizione longitudinale seguita da interpretazione 'a posteriori'. Si ottennerc allora, delle categorie relative ad oqni dimensione dello psichismo. Queste, nel loro caracttere di traversalitã, furono prese come sostegni per le spiegazioni a rispetto del passaggio del soggetto della condizione biologica alla condizione di soggetto parlante. L'indirizzo di questa analisi ebbe come punto di partenza il postulare a rispetto di queste dimensioni, degli aspetti relativi alle stesse, e degliti aspetti che rispondono per effettori che si riferiscono a questi aspetti che rispondono per questo passaggio, il cui inizio avviene quando la madre si dispone a mostrare al soggetto il limite fra il nucleo filogenetico e le trasformazioni socio-storiche. A partire da questa demarcazione, si dà l'assimilazione di caratteristiche tipicamente umane per, infine, essere fissati, attraverso la legge paterna, ilimiti del 'diventare umano'. In questo interim, sono osservate occorrenze relative alle dimensioni menzionate. Trattandosi della permanenza di contenuti mantenuti fuori dal campo sel simboleggiamento ed esclusi della matrice immaginaria, aabiamo allora la caratterizzazione del reale attraverso il suo meccanismo specifico: la foraclusione. Situiamo anche la pulsione nel suo carattere impensabile ed innominabile. Già le azioni risultanti dalla ricalcatura originaria concorrono Der la formazione di marche non simboleggiabili che, come faccetta dell'immaginario, si vincolano alle informazioni del nucleo filogenetico che si riferiscono ai protofantasmi, qui considerati como un'altra faccetta di questa dimensione. Per quanto riguarda il simbolico, si registra la significazione como fondante della condizione umana risultante dalla ricalcatura propriamente detta. Cosi, l'umanazione, mentre spiegata attraversq il concetto di ricalcature, conforme mette in evidenza la metapsicologia freudiana, non incetta tutte le nuance relative all'umano; giacché agglomera soltanto quello che à immaginato come fantasma oppure quello che ê presentato simbolicamente. Per ciõ, l'utilizzazione del concetto di foraclusione, dela prospettiva lacaniana, si giustifica per il fatto di offrire uma visione piu completa do questa dinamica. In tal maniera, si possono includere nello scop~ del 'diventare umano' quegli elementi non passibili di simboleggiamento, cosi come quelli della realtã pulsionale che non si presentano nel testo del fantasma, ma che, quando si costituiscono come um 'piano-di-fondo, possibilitano che l'articolazione dei contenuti simbolici ed immaginari,! viabilizzino la socializzazione. Del resto, la socializzazione e un processo che, originato dal simbolico, trova posto nell'immaginario preso come base. Per questo, il reale, nel suo effetto marginale, rende possibile il ritorno al simbolico. A partire da questo, si verifica l'utilizzazione degli elementi culturali che sono scoperti in funzione di quello che l'attivite fantasmatica suscita. / Iniciando-se por uma descrição longitudinal, seguida de interpretação 'a posteriori', obteve-se categorias relativas a cada dimensão do psiquismo. Estas, em seu caráter de transversalidade, foram tomadas como esteios para as explicações acerca da passagem do sujeito da condição biológica à condição de sujeito falante. O norteamento dessa análise teve como ponto de partida a postulação acerca dessas dimensões, dos aspectos relativos as mesmas, e dos efetores referentes por essa passagem, cujo início tem a esses aspectos que respondem lugar quando a mãe se dispõe a apontar para o sujeito o limite entre o núcleo filogenético e as transformações sócio-histórica. A partir dessa delimitação, ocorre a assimilação de características, tipicamente humanas para, enfim, serem fixados pela lei paterna, os limites do 'tornar-se humano'. Nesse ínterim, são observadas ocorrências relativas as dimensões mencionadas. Tratando-se de permanência de conteúdos mantidos fora do campo da simbolização, e excluídos da matriz imaginária, tem-se então a caracterização do real ~elo seu mecanismo específico: a foraclusão. Ainda se situa a pulsão no seu caráter impensável e inominável. Já as ações resultantes do recalcamento originário concorrem para a formação de marcas não-simbolizáveis que, como faceta do imaginário, se vinculam às informações do núcleo filogenético referentes aos protofantasmas, aqui considerado corno outra faceta desta dimensão. No que concerne ao simbólico, registra-se a significação como fundante da condição humana, resultante do recalcamento propriamente dito. Sendo assim, a humanização enquanto explicada pelo conceito de recalcamento, conforme evidencia a metapsicologia freudiana, não açambarça todas as nuances relativas ao humano; visto englobar apenas aquilo que é imaginado corno fantasma ou aquilo que e apresentado simbolicamente. Por isso, a utilização do conceito de foraclusão, da perspectiva lacaniana, justifica-se pelo fato de oferecer uma visão mais completa dessa dinâmica. Desse modo, se pode incluir no escopo do 'tornar-se humano', aqueles elementos não passíveis de simbolização, bem como aqueles da realidade pulsional que não se apresentam no texto do fantasma; mas que, ao se constituírem como um 'pano-de-fundo', possibilitam que a conteúdos simbólicos e imaginários viabilizem a socialização. De resto, a socialização é um processo que, originado do simbólico, se assenta no imaginário tomado como base. Para isto, o real, em seu efeito marginal, possibilita o retorno ao simbólico. A partir daí, se verifica a utilização dos elementos culturais, que são descobertos em função daquilo que a atividade fantasmática suscita.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:bibliotecadigital.fgv.br:10438/9738
Date January 1987
CreatorsFarias, Francisco Ramos de
ContributorsAugras, Monique, Lage, Ana Maria Vieira, Dallago, Maria Lúcia Lopes, Ziviani, Cilio, Institutos::ISOP, Assumpção-Seminério, Maria Luiza
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageItalian
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional do FGV, instname:Fundação Getulio Vargas, instacron:FGV
RightsTodo cuidado foi dispensado para respeitar os direitos autorais deste trabalho. Entretanto, caso esta obra aqui depositada seja protegida por direitos autorais externos a esta instituição, contamos com a compreensão do autor e solicitamos que o mesmo faça contato através do Fale Conosco para que possamos tomar as providências cabíveis., info:eu-repo/semantics/openAccess

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