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Avaliação do desenvolvimento, crescimento e sobrevivência de larvas do Jundiá, Rhamdia quelen alimentadas com Artemia salina

Resumo: O desenvolvimento da aquicultura de espécies nativas, a exemplo do jundiá, Rhamdia quelen, é limitado por dificuldades técnicas que inviabilizam a produção em larga escala, refletindo negativamente no aproveitamento do potencial zootécnico de cada espécie. O seu principal entrave produtivo consiste na primeira fase de vida, chamada de larvicultura, onde há o fornecimento do alimento vivo, neste momento as larvas necessitam de nutrientes para completar o processo de desenvolvimento do trato gastro intestinal, iniciado com a absorção do saco vitelínico. Uma alternativa para superar tal dificuldade é a utilização do camarão de salmoura, Artemia salina, sendo este, um dos organismos alimento mais utilizado na larvicultura de peixes e crustáceos a nível mundial. Entretanto, a utilização deste organismo em sua forma natural, o náuplio de A. salina, pode ser insuficiente para suprir todas as exigências nutricionais e manutenção do crescimento e saúde de larvas. Sendo assim, a necessidade de manter uma fonte adequada de nutrientes leva a aplicação de técnicas de bioencapsulação de nutrientes que tem por objetivo melhorar o padrão nutricional da A. salina e consequentemente otimizar a utilização deste microcrustáceo e elevar significativamente o crescimento e desenvolvimento completo das larvas do jundiá, R. quelen. Portanto, o objetivo do presente estudo foi avaliar o desenvolvimento, crescimento e sobrevivência de larvas do jundiá, alimentadas com o organismo alimento A. salina na forma de náuplios, metanáuplios, metanáuplios enriquecidos e dieta artificial de alto valor protéico na fase inicial de larvicultura do jundiá. Ao fim do experimento, considerando os resultados obtidos, pode-se concluir que os tratamentos com o uso de A. salina foram satisfatórios, apresentando sobrevivência acima de 80% e bons índices de desempenho, atingindo peso médio final de 11 ± 0.4 mg e comprimento médio final de 7.15 ± 1.02 mm (P<0,05) para o tratamento com náuplios de A. salina. A dieta inerte utilizada não é recomendada para a larvicultura do jundiá, favorecendo o canibalismo e reduzindo significativamente a sobrevivência e crescimento.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace.c3sl.ufpr.br:1884/30588
Date20 June 2013
CreatorsBorges Neto, Pedro Gusmão
ContributorsUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Biológicas. Programa de Pós-Graduaçao em Zoologia, Portz, Leandro
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPR, instname:Universidade Federal do Paraná, instacron:UFPR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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