Return to search

Estilo de vida de crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista

Made available in DSpace on 2019-03-30T00:32:13Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2018-09-14 / Introduction: Autism spectrum disorder is associated with deficits in the sociocommunicative and behavioral area, generating losses in their routine and lifestyle. Objective: To evaluate the lifestyle of children and adolescents with Autistic Spectrum Disorder (ASD). Methods: A cross-sectional and analytical study was carried out in nine institutions of reference in the approach of people with Autism Spectrum Disorder (TEA) in the city of Fortaleza, CE, Brazil, developed between January and May 2018. 387 parents / children (5 to 9 years) and adolescents (10 to 18 years) diagnosed with ASD, regardless of an associated genetic condition and gender. Two collection instruments were used. The first questionnaire collected sociodemographic, clinical, educational variables, eating habits, physical activity, daily activities and health perception. The second questionnaire classified the level of physical activity. The bivariate analysis was applied by Pearson's Chi-square test or Fisher's exact test and the multivariate analysis by the Logistic Regression by the SPSS software version 20.0. Results: Of the total, 62.4% (n = 126) of the children and 66.5% (n = 123) of the adolescents were sedentary, and less than 10% classified as active. The greatest difficulties were lack of time for those responsible (n = 51, 40.5%) for children and financial issues (n = 35, 28.5%) for adolescents. There was an association of the sedentarism to the type of residence, economic class, paternal schooling and computer use in both publics (p <0.05). It was found that 85.6% (n = 173) of the parents of the children and 77.3% (n = 143) of the parents of the adolescents considered the general health of their children to be good. The highest proportion reported negative influence of ASD (n = 155, 76.7% - children n = 154, 83.2% - adolescents) on mental / emotional health and positive physical health (n = 123, 60.9% - children in = 103, 55.7% - adolescents). There was an association between health perception with race (OR = 0.339), fraternization (OR = 0.406), school attendance (OR = 4.949), prematurity (OR = 5,767) and associated problems (OR = 0.212). (OR = 0.248), prematurity (OR = 2.409 for children and OR = 2.666 for adolescents), associated problems (OR = 0.298) ) and fraternization (OR = 0.048), and in the perception of mental / emotional health was associated with medication in use (OR = 0.453). A greater proportion of children (n = 193, 95.5% children and younger adolescents (n = 123, 66.5% adolescents) were found, with only 30.1% (n = 58) of the children and 52.0 The practice of physical activity (OR = 3.027, p = 0.012) and parents' perception of their children's health (OR= 0,395, p = 0.011) maintained an association with the school attendance of adolescents. Conclusion: The life style of children and adolescents with autism spectrum disorder (ASD) presents weaknesses, as evidenced by the high percentage of sedentary children and adolescents, or with insufficient physical activity level, impairing the schooling of adolescents to a greater degree than children and negative influence of ASD on mental and emotional health. Despite this, parents have a good perception of their children's overall health and believe that TEA influences positively on physical health. / Introdução: O transtorno do espectro autista por estar associada a deficiência na área sociocomunicativa e comportamental, gera prejuízos na sua rotina e estilo de vida. Objetivo: Avaliar o estilo de vida de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Métodos: Estudo transversal e analítico, realizado em nove instituições de referência na abordagem de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na cidade de Fortaleza, CE, Brasil, desenvolvido entre janeiro e maio de 2018. Participaram 387 pais/mães ou responsáveis de crianças (5 a 9 anos) e adolescentes (10 a 18 anos) diagnosticados com TEA, independente de uma condição genética associada e do sexo. Utilizaram-se dois instrumentos de coleta. O primeiro questionário coletou variáveis sociodemográficas, clínicas, educacionais, alimentares, atividade física, atividades cotidianas e percepção de saúde. O segundo questionário classificou o nível de atividade física. Aplicou-se a análise bivariada pelo teste qui-quadrado de Pearson ou teste exato de Fisher, e a multivariada pelo regressão logística pelo programa SPSS, versão 20.0. Resultados: Do total, 62,4% (n=126) das crianças e 66,5% (n=123) dos adolescentes eram sedentários, e menos de 10% eram classificadas como ativas. As maiores dificuldades, para as crianças, foi a falta de tempo dos responsáveis (n=51; 40,5%) e, para os adolescentes, questões financeiras (n=35; 28,5%). Houve associação do sedentarismo ao tipo de residência, classe econômica, escolaridade paterna e uso de computador em ambos os públicos (p<0,05). Constatou-se que 85,6% (n=173) dos pais das crianças e 77,3% (n=143) dos pais dos adolescentes consideraram boa a saúde geral dos seus filhos. Maior proporção informou influência negativa do TEA (n=155; 76,7% - crianças e n=154; 83,2% - adolescentes) na saúde mental/emocional e positiva na saúde física (n=123; 60,9% - crianças e n=103; 55,7% - adolescentes). Verificou-se associação entre percepção de saúde com raça (OR=0,339), confraternização (OR=0,406), frequência escolar (OR=4,949), prematuridade (OR=5,767) e problemas associados (OR=0,212). A influência do TEA na percepção de saúde física mostrou relação com escolaridade paterna (OR=0,274), medicamento em uso (OR=0,248), prematuridade (OR=2,409 para criança e OR=2,686 para adolescentes), problemas associados (OR=0,298) e confraternização (OR=0,048). Na percepção de saúde mental/emocional, teve associação com medicamento em uso (OR=0,453). Foi constatado maior proporção de crianças (n=193; 95,5% crianças) e menor de adolescentes (n=123; 66,5% adolescentes), sendo que somente 30,1% (n=58) das crianças e 52,0% (n=64) dos adolescentes alfabetizadas. O despreparo das escolas foi tido com maior obstáculo para os pais. A prática de atividade física (OR=3,027; p=0,012) e a percepção dos pais sobre a saúde dos seus filhos (OR=0,395; p=0,011) mantiveram associação com a frequência escolar dos adolescentes. Conclusão: O estilo de vida das crianças e adolescentes com o transtorno do espectro autista (TEA) apresenta fragilidades, constatadas pelo elevado percentual de crianças e adolescentes sedentários, ou com nível de atividade física insuficiente, comprometimento da escolarização dos adolescentes em maior grau do que as crianças e influência negativa do TEA sobre a saúde mental e emocional. Apesar disso, os pais têm uma boa percepção de saúde geral dos seus filhos e acreditam que o TEA influencie de forma positiva na saúde física.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace.unifor.br:tede/108416
Date14 September 2018
CreatorsMaciel, Mariza Araujo Marinho
ContributorsAbdon, Ana Paula de Vasconcellos, Sá, Fabiane Elpídio de, Abdon, Ana Paula de Vasconcellos, Sena, Riany de Sousa
PublisherUniversidade de Fortaleza, Mestrado Em Saúde Coletiva, UNIFOR, Brasil, Centro de Ciências da Saúde
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFOR, instname:Universidade de Fortaleza, instacron:UNIFOR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation2850938317121515023, 500, 500, 292441653440865123

Page generated in 0.0027 seconds