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Política nacional de humanização : concepções presentes nos discursos dos profissionais da saúde

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Previous issue date: 2012-11-06 / The Humanization should be seen as one of the fundamental dimensions to cross borders, often rigid, knowing the different cores and / or power concerned with the production of health. In the context of health services, this theme has been emphasized enough in health care, but little has been seen in practice, since the act of humanizing be confused with common sense conceptions. The objective was to identify the knowledge of health professionals about the National Humanization Policy (NHP); perceive actions undertaken by health professionals in the Neonatal Intensive Care Unit (NICU) PNH proposals. Qualitative study, whose setting was the neonatal unit of a public hospital in the state network, specializing in child health care, located in Fortaleza - Ceará. The participants were 20 health professionals working in the neonatal unit of the hospital, selected for providing direct care to the newborn, such as doctors, nurses, physical therapists, nursing assistants and technicians. Data collection was conducted from April to July 2012 and took place in three different times and subsequent: survey as informants to the study through the roster; weekly visits to the NICU concerned familiarization with professionals before exposure to the study objectives, and the implementation of invitation to each individual participant for the application of semi-structured interview. For data analysis, we used the method of interpretation of meanings, which emerged senses that reflect the knowledge and practical actions related to PNH, conceptions about the applicability of humanization, situations that hinder their practice, as well as some recommendations for promotion of humanized care. Knowledge of the PNH, although present known among health professionals, is conceptualized with difficulty and uncertainty. As a professional practice, noted that the HNP is present during the actions developed in the act of caring for a child, this being extended to parents and family, by welcoming and attention to the welfare of the child. Moreover, relevant policy issues were not cited as recovery worker and networking with multidisciplinary teams, with transdisciplinary work. Scientific knowledge and responsibility were identified as basic tools for professionals in the practice of humanization. On the other hand, there are situations that hinder the insertion of humanization in the unit, such as problems related to ambience, noise and presence of restricted physical space, as well as those related to the employee, such as excessive amount of assignments, tiredness, mechanization of labor and employment . Regarding the suggested strategies to promote the humane care, it was observed that a minority believes that the practices developed in the actual service aimed at humanization are enough. The other place the need for continuing education. Thus, it is necessary meetings between professionals working in the unit for the manager oportunizar identify weaknesses and seek transformative attitudes. / A Humanização deve ser vista como uma das dimensões fundamentais para ultrapassar as fronteiras, muitas vezes rígidas, dos diferentes núcleos de saber e/ou poder que se ocupam da produção da saúde. No contexto dos serviços de saúde, essa temática tem sido bastante enfatizada nos serviços de saúde, porém pouco se tem visto na prática, uma vez que o ato de humanizar se confunde com concepções do senso comum. Objetivou-se identificar o conhecimento do profissional da saúde sobre a Política Nacional de Humanização (PNH); perceber ações desenvolvidas pelos profissionais da saúde na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) propostas pela PNH. Estudo com abordagem qualitativa, cujo cenário foi a Unidade Neonatal de um hospital público da rede estadual, especializado no atendimento à saúde da criança, localizado no município de Fortaleza - Ceará. Os participantes foram 20 profissionais da saúde que atuam na unidade neonatal do referido hospital, selecionados por prestarem cuidados diretos ao recém-nascido, como médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, auxiliares e técnicos da enfermagem. A coleta de dados foi realizada nos meses de abril a julho de 2012 e ocorreu em três momentos distintos e subsequentes: levantamento quanto aos informantes do estudo, por meio da escala de serviço; visitas semanais a UTIN em questão para familiarização com os profissionais antes da exposição aos objetivos do estudo; e a realização do convite a cada participante em individual para a aplicação da entrevista semi-estruturada. Para análise dos dados, utilizou-se o método de interpretação de sentidos, do qual emergiram sentidos que traduzem o conhecimento e ações práticas relacionadas à PNH, concepções sobre a aplicabilidade da humanização, situações que dificultam sua prática, bem como algumas recomendações para a promoção do cuidado humanizado. O conhecimento sobre a PNH, apesar de se apresentar conhecido entre os profissionais da saúde, é conceituado com dificuldade e incerteza. Quanto a prática dos profissionais, foi referido que a PNH está presente no decorrer das ações desenvolvidas no ato do cuidar da criança, sendo este extenso aos pais e familiares, mediante o acolhimento e atenção ao bem-estar da criança. Por outro lado, questões relevantes da política não foram citadas, como a valorização do trabalhador e o trabalho em rede com equipes multiprofissionais, com atuação transdisciplinar. O conhecimento científico e a responsabilidade foram apontadas como ferramentas básicas dos profissionais para a prática da humanização. Por outro lado, há situações que dificultam a inserção da humanização na unidade, como problemas relacionados a ambiência, presença de ruídos e espaço físico restrito, assim como àqueles relacionados ao trabalhador, como quantidade excessiva de atribuições, cansaço, mecanização do trabalho e vínculo empregatício. Quanto às estratégias sugeridas à promoção do cuidado humanizado, observou-se que uma minoria entende que as práticas desenvolvidas no próprio serviço voltadas a humanização, já são suficientes. Os demais colocam a necessidade de educação continuada. Dessa forma, são necessárias reuniões periódicas entre os profissionais que trabalham na unidade para oportunizar ao gestor identificar as fragilidades e buscar atitudes transformadoras.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace.unifor.br:tede/90043
Date06 November 2012
CreatorsCasimiro, Cintia Freitas
ContributorsFrota, Mirna Albuquerque, Pinheiro, Patricia Neyva da Costa, Frota, Mirna Albuquerque, Rolim, Karla Maria Carneiro, Matsue, Regina Yoshie
PublisherUniversidade de Fortaleza, Mestrado Em Saúde Coletiva, UNIFOR, Brasil, Centro de Ciências da Saúde
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFOR, instname:Universidade de Fortaleza, instacron:UNIFOR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
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