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Terapia comunitária com alternativa de promoção de saúde e de cuidados para usuários em situação de sofrimento difuso

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Previous issue date: 2012-11-29 / In Brazil, since the 1980s, there is a movement of implementation of integrative health practices in the SUS. However, only in 2006 was launched the National Policy on Integrative and Complementary Practices (PNPIC). Its main objective was to include and expand the integration of complementary practices such as homeopathy, acupuncture, hydrotherapy, phytotherapy, anthroposophic medicine and body practices (such as yoga and Tai Chi), making them more accessible to the population, mainly through primary health care sector. Community Therapy integrates this scenario. In this context, the present study aimed to analyze the role of Community Therapy as an Alternative Practice in Health. It investigated on reasons people choose Community Therapy as an alternative treatment; identify how participation in Community Therapy contributes to coping with health problems and sufferings and analyze the impact of Community Therapy in life and health of clients. This study had a qualitative approach and consisted in direct observation and semi structured interviews as tools for data collection. Twelve clients of Community Therapy were interviewed between April and August 2012. After data analysis, five thematic groups emerged, as follows: Social Vulnerability and Diffuse Suffering; Sickness of Body and Soul, Social Support and Community Therapy, Reinterpretation of suffering through the practice the Community Therapy and Biomedical Model x Diffuse Suffering Paradigm Shift. This study used Kleinman, Canesqui and Caprara´s medical anthropology ideas as a conceptual model. Findings of this research suggested that Community Therapy within SUS tends to value life experiences of its members, promoting an attitude of acceptance that is not observed in the hegemonic form of health care. Community Therapy can imply in the expansion of awareness of its members and the potential resolution of health problems with the support of the community. In this context, it is understood that are great possibilities for people experiencing diffuse suffering find their identities and thus recover their self-esteem and health. / No Brasil, desde a década de 1980, há um movimento de inserção de serviço de práticas integrativas no SUS. No entanto, apenas em 2006 foi publicada uma Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) que teve como finalidade incluir e ampliar a inserção no SUS de práticas como homeopatia, acupuntura, termalismo, fitoterapia, medicina antroposófica e práticas corporais (como o yoga e o tai chi). Nesse contexto, o presente estudo teve como objetivo geral analisar o papel da Terapia Comunitária como Prática Integrativa e Complementar (PIC) em Saúde. Objetiva-se conhecer os motivos que levaram os participantes a procurar a Terapia Comunitária como alternativa de tratamento; identificar de que modo a participação na Terapia Comunitária contribui para o enfrentamento de enfermidades/sofrimentos e analisar o impacto da Terapia Comunitária na vida e na saúde dos participantes. Trata-se de um estudo qualitativo com a participação de 12 usuários da Terapia Comunitária no período de Abril a Agosto de 2012. Além da observação, foram utilizadas entrevistas com questões norteadoras como instrumento de coleta de dados. Das respostas dos entrevistados, pôde-se averiguar a presença de cinco agrupamentos temáticos que foram analisados à luz dos conceitos da antropologia da saúde de Kleinman, Canesqui e Caprara: Vulnerabilidade social e Sofrimento Difuso; Adoecimento do corpo e da alma; Apoio Social e Terapia Comunitária; A ressignificação do sofrimento a partir da Terapia Comunitária e Modelo Biomédico x Sofrimento difuso Mudança de Paradigma. Ainda como resultado dessa pesquisa encontrou-se que a Terapia Comunitária no âmbito do SUS tende a valorizar as experiências de vida de seus participantes, promover uma atitude de acolhimento e estabelecer vínculos solidários, atitudes não contempladas na forma assistencial hegemônica. Tal prática pode implicar na ampliação da percepção e potencialidades de resolução dos problemas de saúde junto à comunidade. Nesse contexto, entende-se que na prática da Terapia Comunitária há grandes possibilidades das pessoas em situação de sofrimento difuso irem de encontro das suas verdadeiras identidades e, consequentemente, favorecer o resgate da auto estima e da saúde.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace.unifor.br:tede/91108
Date29 November 2012
CreatorsCavalcante, Alexandre Guimarães Bezerra
ContributorsMatsue, Regina Yoshie, Barros, Nelson Filice de, Machado, Maria de Fatima Antero Sousa, Matsue, Regina Yoshie, Silva, Erotilde Honório
PublisherUniversidade de Fortaleza, Mestrado Em Saúde Coletiva, UNIFOR, Brasil, Centro de Ciências da Saúde
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFOR, instname:Universidade de Fortaleza, instacron:UNIFOR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation2850938317121515023, 500, 500, 292441653440865123

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