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Associação entre tamanho das porções de bebidas consumidas no Brasil e excesso de peso : análise do inquérito nacional de alimentação (INA) 2008/2009

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Previous issue date: 2016-03-09 / Despite evidences that the portion size of beverages is related to excessive weight gain, there is no population-based studies in Brazil that allow to estimate trends in changes in the size of the portions consumed in the country. Data from the National Dietary Survey in Brazil, a sub sample of the Household Budget Survey (HBS) 2008-2009, were used to analyze the portion size of beverages in Brazil. Only individuals with two food records, above 20 years of age and who were not pregnant or breast-feeding (n = 24,527 individuals) were included in the analysis. The records included detailed description of all foods and beverages consumed, amount consumed, type of preparation, time and place of consumption. All beverages reported in the records were grouped into six groups: soft drinks, fruit juice, refreshment fruit, alcoholic beverages, milk and coffee/tea. The mean portion size at the time of consumption for each beverage group was estimated. Association between the size of the portion of each beverage group (dependent variable) and the age, gender, income and nutritional status (independent variables) were tested using linear regression models. The association between portion size and overweight were tested by logistic regression models for each food group. Drinks with higher frequency of consumption in Brazil were coffee and tea, followed by fruit juices, soft drinks and milk, while the groups with lower frequency of consumption were refreshment fruit and alcohol. The alcoholic beverage group showed the highest mean portion size consumed per occasion, followed by soft drinks, refreshment fruit, fruit juices, and milk. The mean portion size showed a directly proportional association with income in soft drink and fruit juice groups. Men reported higher portion sizes comparing to women for all beverage groups. Portion size decreased with increasing age for most groups, excepted for alcoholic beverages in women and coffee/tea in both sexes. The portion size was positively associated with overweight in the group of soft drinks and alcoholic beverages, independent of age, gender, income, and total energy intake. This study contributed to bridging the gap of knowledge about the portion size of beverages consumed in Brazil, reinforcing the need for public health efforts to curb the obesity epidemic, suggesting a new look at behavioral risk factors to excessive weight gain, as the consumption of large portion sizes of high-energy density and low-nutrients beverages. / Apesar de evidências de que o tamanho da porção de bebidas possa estar relacionada ao ganho excessivo de peso, não se tem estudos de base populacional no Brasil que permitiram estimar as tendências nas modificações do tamanho das porções consumidas no país. Utilizou-se dados do Inquérito Nacional de Alimentação (INA) do Brasil, uma sub amostra da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009 para analisar o tamanho das porções de bebidas consumidas no Brasil. Incluiu-se nas análises somente indivíduos com dois dias de registro alimentar, acima de 20 anos de idade e que não estivessem grávidas ou amamentando (n = 24.527 indivíduos). Os registros incluíram descrição detalhada dos alimentos e quantidade consumida, tipo de preparação, horário e local de consumo. Todas as bebidas citadas nos registros foram agrupadas em seis grupos: refrigerante, suco, refresco, bebida alcoólica, leite e café/chá. Foi estimada a porção média por ocasião de consumo para cada grupo de bebida. Associação entre o tamanho da porção de cada grupo de bebida (variável dependente) e as variáveis idade, sexo, renda e estado nutricional (variáveis independentes) foram testadas por meio de modelos de regressão linear. Testou-se associação entre tamanho da porção e excesso de peso por meio de modelos de regressão logística para cada grupo de alimento. As bebidas com maior frequência de consumo no Brasil foram café e chá, seguido dos sucos de frutas, refrigerantes e leite, enquanto os grupos que apresentaram menor frequência de consumo foram refresco e bebida alcoólica. O grupo de bebida alcóolica foi o que apresentou maior média no tamanho da porção consumida por ocasião de consumo, seguido dos refrigerantes, sucos, refrescos e leite. A média do tamanho da porção apresentou uma associação diretamente proporcional à renda nos grupos de refrigerante e suco. Os homens reportaram porções de consumo superiores às mulheres em todos os grupos de bebidas. O tamanho da porção decresceu com o aumento da idade para a maioria dos grupos, com exceção das bebidas alcoólicas em mulheres e do café/chá em ambos sexos. O tamanho da porção mostrou associação positiva com excesso de peso no grupo dos refrigerantes e bebidas alcoólicas, independentemente da idade, sexo, renda e ingestão total de energia. O presente estudo contribuiu com o preenchimento da lacuna sobre o conhecimento acerca do tamanho das porções de bebidas consumidas no Brasil, reforçando a necessidade sobre os esforços de saúde pública para conter a epidemia da obesidade, sugerindo um novo olhar sobre fatores de risco comportamentais que podem estar envolvidos no ganho excessivo de peso, como o consumo de grandes porções de bebidas ricas em energia e de baixa densidade de nutrientes.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace.unifor.br:tede/98130
Date09 March 2016
CreatorsAlencar, Eudoxia Sousa de
ContributorsBezerra, Ilana Nogueira, Bezerra, Ilana Nogueira, Silva Junior, Geraldo Bezerra da, Pinheiro, Soraia Machado
PublisherUniversidade de Fortaleza, Mestrado Em Saúde Coletiva, UNIFOR, Brasil, Centro de Ciências da Saúde
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UNIFOR, instname:Universidade de Fortaleza, instacron:UNIFOR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
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