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O Bebê que não Nasceu: Stress e Coping da Equipe de Enfermagem que lida com a Morte Fetal

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Previous issue date: 2014-03-11 / A morte fetal, por perda gestacional, resulta em stress para profissionais de saúde, que necessitam adotar estratégias de enfrentamento (coping) para lidar com o luto decorrente dessa situação em seu ambiente de trabalho. Nesse sentido, o presente trabalho buscou estudar como profissionais de Enfermagem lidam com a morte fetal no contexto hospitalar com base na investigação e análise de indicadores de stress e de enfrentamento (coping); além de aspectos cognitivos e emocionais relacionados ao tema. Participaram 36 profissionais da equipe de Enfermagem de dois hospitais públicos ligados ao SUS, sendo 20 participantes do Hospital Doutor Dório Silva, localizado na Grande Vitória/ES, e 16 da Maternidade Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro/RJ. Após assinarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, aprovado em Comitê de Ética, os participantes responderam aos seguintes instrumentos: 1) Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL); 2) Inventário de Estresse em Enfermeiros (IEE); 3) Inventário COPE- Escala de Estratégias de Enfrentamento; 4) Roteiros de Entrevistas: a) Entrevista Coping Motivacional e b) Entrevista Aspectos cognitivos e emocionais frente à morte fetal, ambos elaborados especialmente para o estudo; 5) Protocolo de dados gerais para caracterização da amostra. Os dados foram processados de acordo com as normas das escalas e através da análise estatística descritiva e correlacional; o relato verbal obtido nas entrevistas foi processado pela metodologia de análise de conteúdo. O referencial teórico adotado para analisar os resultados foi a Teoria Motivacional do Coping desenvolvida por E. Skinner e a

Abordagem Disposicional do Coping de C. Carver. Observou-se que metade da amostra (N = 18) encontrava-se estressada pelo ISSL; destes, 41,7% se encontrava na fase de resistência com incidência semelhante de sintomas psicológicos (44,4%) e físicos (44,4%). Já pelo IEE, houve baixa intensidade de stress ocupacional, cuja média geral foi 2,36. Na avaliação do coping pelo Inventário COPE constatou-se que as estratégias mais utilizadas pelos profissionais de ambas as instituições foram Religiosidade (Md = 13,5), seguida da Reinterpretação positiva e crescimento (Md = 13), Planejamento (Md = 12), Coping Ativo (Md = 11) e Aceitação (Md = 11). Na análise do coping pelo Roteiro de Entrevista Coping Motivacional a família de coping mais frequente foi Negociação (N=35), seguida de Busca por Informação (N = 33), Autoconfiança (N = 25) e Busca por suporte (N = 23). Na entrevista Aspectos cognitivos e emocionais diante da morte fetal observou-se predominância (N = 21) de relatos que consideravam a morte/ morte fetal como um evento estressor e como um evento negado/indesejado (N = 21), associado a sentimentos de tristeza. Conclui-se que, apesar da morte fetal ser considerada como estressante para esses profissionais, de um modo geral, eles utilizavam estratégias adaptativas para lidar com essa situação.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/3093
Date11 March 2014
CreatorsCRAVINHO, C. R. M.
ContributorsDIAS, T. L., LOSS, A. B. M., CUNHA, A. C. B.
PublisherUniversidade Federal do Espírito Santo, Mestrado em Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, UFES, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formattext
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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