Return to search

As vogais médias pretônicas na fala de Vitória.

Made available in DSpace on 2016-08-29T15:08:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
tese_7556_Melina de Figueiredo Leite _dissertação, 2016_.pdf: 2956969 bytes, checksum: 80ec606e7b8a52a6d82f52137021aab5 (MD5)
Previous issue date: 2014-03-24 / Na variedade capixaba, assim como no português brasileiro (doravante PB), as vogais médias pretônicas podem ter três realizações: médias-fechada, médias-aberta e altas. Analisamos a influência de variáveis linguísticas e sociais na variação das médias pretônicas, num corpus composto por 20 das 46 entrevistas que constituem a amostra PortVix (Português falado na cidade de Vitória). No PortVix, os falantes foram estratificados por gênero/sexo, faixa etária e grau de escolaridade. Além dos fatores sociais, também observamos a atuação de variáveis linguísticas, como a nasalidade da pretônica, o tipo de tônica, a distância entre a pretônica e a tônica, a estrutura silábica em que se encontra a pretônica, o ponto e o modo de articulação das consoantes precedentes e seguintes e, também, a pretônica seguinte à vogal analisada e a atonicidade (permanente ou casual) da pretônica em seu paradigma morfológico. Nascentes (1953), ao propor uma divisão dialetal baseada na realização das médias pretônicas, não considera a existência de médias-abertas na variedade capixaba. Entretanto, em nossa pesquisa, encontramos um percentual de 18,3 % dessa vogais na variedade capixaba. A partir da constatação mencionada, consideramos que Vitória está possivelmente na zona de transição entre os falares norte e sul propostos por Nascentes. Verificamos, também, que o fator mais relevante tanto para o alçamento quanto para o abaixamento das médias pretônicas foi o tipo de tônica. Além disso, fizemos uma breve análise acústica das vogais médias pretônicas na fala de Vitória. Por fim, observamos a partir da análise sociolinguística e acústica, que a harmonização é mais conclusiva para o abaixamento do que para o alçamento. / In capixaba variety, as well as in Brazilian Portuguese (BP), prestressed vowels can be
produced in three ways: mid-high, mid-low and high. We analyze the influence of linguistic
and social variables on the variation of the mid prestressed vowel, in a corpus composed of 20
of the 46 interviews that constitute PortVix sample (Portuguese spoken in the city of Vitoria).
In PortVix, speakers were stratified by gender / sex, age and educational level. In addition to
social factors, we also observed the performance of linguistic variables , such as nasality, the
kind of tonic , the distance between the tonic and mid prestressed vowel, the syllabic
structure, the point and manner of articulation of consonants preceding and following the
vowel after mid prestressed vowel and atonicity. We verified with this study that there are
high rates of mid-low vowels, which was not considered by Nascentes (1953), which
proposes a dialectal division of Brazil based on the realization of mid prestressed. Based on
the observation mentioned, consider that Vitoria is possibly in the transition zone between the
northern and southern dialects proposed by Nascentes. We also verified that the most relevant
factor for both the raising and the lowering of the mid prestressed was the kind of tonic. Also,
we did a short acoustic analysis of mid prestressed in Vitoria speech. Finally, we observe
from the sociolinguistic and acoustic analysis, harmonization is more conclusive for lowering
than for raising.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/3773
Date24 March 2014
CreatorsLeite, Melina de Figueiredo
ContributorsYacovenco, Lilian Coutinho, Brescancini, Cláudia, Tesch, Leila Maria, Meireles, Alexsandro Rodrigues
PublisherUniversidade Federal do Espírito Santo, Mestrado em Estudos Linguísticos, Programa de Pós-Graduação em Linguística, UFES, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formattext
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0021 seconds