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Prevalência de Níveis Pressóricos Elevados e Fatores Associados em Escolares de 7 a 10 Anos no Município de Vitória-es.

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Previous issue date: 2008-06-27 / A hipertensão arterial na infância tem sido interesse da comunidade científica nos
últimos 50 anos com o propósito de conhecer a relação futura da hipertensão com
as doenças cardiovasculares e, assim, repensar medidas de prevenção. O estudo
objetivou avaliar a prevalência de níveis pressóricos elevados e fatores de risco
associados em escolares de 7 a 10 anos no município de Vitória-ES. No que diz
respeito à casuística e métodos, tratou-se de estudo observacional de corte
transversal desenvolvido com 1.282 crianças de 7 a 10 anos de idade, matriculadas
nas redes públicas e privadas no município de Vitória-ES, em 2007. O cálculo da
amostra considerou 6% de prevalência de hipertensão em uma população de 18.500
crianças, além de ter sido realizada em dois estágios. Dados antropométricos,
hemodinâmicos e de hábitos de vida e de saúde das crianças foram coletados
durante as visitas nas escolas. Foi enviado aos pais das crianças um questionário
que constou questões socioeconômicas, de saúde e relacionadas à presença de
hipertensão nos pais. As pressões arteriais foram verificadas utilizando-se o método
oscilométrico, com aparelho automático OMROM HEM 705CP em duas
verificações da pressão, em visita única e, quando houve diferença > 5mmHg, foi
verificada uma terceira medida. Foram utilizadas as tabelas NCHS para ver o
percentil segundo o sexo, idade e altura e a tabela de percentil da pressão arterial
que classifica pressão elevada quando percentil = 95, limítrofe quando percentil 90 a
94 e normotensão quando percentil < que 90. O tratamento estatístico privilegiou
avaliação da relação entre as variáveis com os testes t- student e qui-quadrado, com
nível de significância de 5%. Para comparar as médias da pressão segundo a idade,
foi utilizada ANOVA e teste de Tukey. Os resultados evidenciaram que: a) as médias
da pressão arterial se elevam com a idade; b) prevalência de pressão elevada de
13,6% (IC 95%;10,7-16,2) e, c) associação positiva somente entre as variáveis
pressão arterial sistólica e raça/cor (IC 95%;1,3-3,4), sendo que ser da raça/cor
negra é fator de exposição, e raça/cor branca, fator de proteção para o desfecho.
Concluiu que a prevalência de pressão elevada nos escolares estudados é
compatível com os estudos que utilizam metodologia semelhante, e torna-se
importante não só a verificação da pressão arterial em crianças, bem como
desenvolvimento de ações integradas com vistas às práticas saudáveis para
diminuição futura da morbidade e mortalidade cardiovascular.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/5402
Date27 June 2008
CreatorsLYRA, M. B.
ContributorsZandonade, E, CADE, N. V.
PublisherUniversidade Federal do Espírito Santo, Mestrado em Saúde Coletiva, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, UFES, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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