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Análise das Internações por causas externas no Estado do Espírito Santo.

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Previous issue date: 2011-03-29 / Trata-se de um estudo descritivo sobre a morbidade por causas externas, com o
objetivo de descrever o perfil das internações por causas externas e os custos por
ela decorrentes, no Estado do Espírito Santo, no período de 1998 a 2007. Foi
utilizado o Banco de Dados do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema
Único de Saúde, codificados segundo a 10ª revisão da Classificação Internacional
de Doenças. As internações por causas externas (6,3%) ocuparam a 7ª colocação
entre as internações por todas as causas com tendência de crescimento de 36% ao
longo da série histórica. Houve predomínio do sexo masculino (71,2%) e da faixa
etária entre 20 a 29 anos (20,7%). As causas mais freqüentes foram as outras
causas externas de lesões acidentais (71,4%) - principalmente as quedas, seguida
dos acidentes de transporte (17,2%) e das agressões (6,6%). Em relação à faixa
etária destacam-se as quedas entre 20 e 59 anos, os acidentes de transporte entre
15 a 49 anos, e as agressões entre 20 e 39 anos. A principal lesão encontrada foi o
traumatismo. Desses, as fraturas de outros ossos dos membros e de fêmur e os
traumatismos intracranianos se destacam. As causas externas possuem menor
tempo de internação que as causas naturais, porém maior gasto médio e custo dia,
com tendência de crescimento de 115,1% e 117,8% respectivamente. O tempo
médio de internação foi de 6 dias, sendo maior nas causas externas não
classificadas (9,5 dias), seqüelas de causas externas (8,6 dias), agressões (7,3
dias), acidentes de transporte (7 dias). A taxa de mortalidade hospitalar foi de 2,73%
sendo maiores na intervenção legal e operações de guerra (8,33%), agressões
(5,84%), acidentes de transporte (4,89%). O gasto médio das internações por
causas externas (R$597,88) superou o de causas naturais (R$542,71) em 10,1%. As
causas externas não classificadas foram a que tiveram maior gasto (R$2.873,27). O
custo-dia das internações por causas externas (R$98,83) também foi superior às
causas naturais (R$76,03) em 29,9%. As causas externas não classificadas também
apresentaram o maior custo-dia (302,45).

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:dspace2.ufes.br:10/5459
Date29 March 2011
CreatorsALOCHIO, A. C. A.
ContributorsAMORIM, M. H. C., Zandonade, E, JORGE, M. H. P. M., CASTRO, D. S.
PublisherUniversidade Federal do Espírito Santo, Mestrado em Saúde Coletiva, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, UFES, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formattext
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFES, instname:Universidade Federal do Espírito Santo, instacron:UFES
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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