Return to search

Validação da versão brasileira da escala de estigma internalizado de transtorno mental (ISMI) adaptada para dependentes de substâncias

Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-09-15T11:41:55Z
No. of bitstreams: 1
rhaisagontijosoares.pdf: 1548324 bytes, checksum: fb159691d439b4f324eadc0213132a72 (MD5) / Approved for entry into archive by Diamantino Mayra (mayra.diamantino@ufjf.edu.br) on 2016-09-26T20:18:35Z (GMT) No. of bitstreams: 1
rhaisagontijosoares.pdf: 1548324 bytes, checksum: fb159691d439b4f324eadc0213132a72 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-26T20:18:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1
rhaisagontijosoares.pdf: 1548324 bytes, checksum: fb159691d439b4f324eadc0213132a72 (MD5)
Previous issue date: 2011-11-16 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introdução: O estudo do estigma tem sido amplamente divulgado na literatura internacional, representando uma importante vertente de pesquisas no campo da saúde e políticas públicas. Nesse sentido, a investigação das relações entre o processo de estigmatização e a dependência de substâncias tem se constituído uma abordagem eminente. No entanto, grande parte das publicações científicas sobre o tema privilegia a avaliação da perspectiva do estigmatizador e, além disso, pouco se conhece sobre este tema na realidade brasileira. Dentro desse contexto, o presente trabalho foi dividido em dois estudos: o primeiro estudo teve como objetivo identificar e analisar os instrumentos de mensuração de estigma internalizado existentes, a partir de uma revisão sistemática de literatura. O segundo estudo teve como objetivo validar, para o Brasil, a escala Internalized Stigma of Mental Illness – ISMI, adaptando-a para dependentes de substâncias psicoativas. Este estudo consiste numa proposta original e, portanto, justificável, uma vez que não há instrumentos válidos para a mensuração do estigma internalizado entre dependentes de substâncias no contexto brasileiro. Estudo 1 – Método: A busca foi realizada em janeiro de 2011 nas bases de dados Web of Science, Pubmed, Psycinfo, Lilacs e Scielo, utilizando os termos internalized stigma, self-stigma, estigma internalizado e auto-estigma. Resultados: Onze escalas foram analisadas, das quais, 6 mensuravam estigma internalizado voltado para transtornos mentais. Discussão: a análise revelou problemas conceituais e metodológicos dos estudos, apontando dificuldades intrínsecas à investigação do fenômeno e fornecendo subsídios para pesquisas futuras. Os estudos de construção/validação de escalas sobre estigma internalizado não vêm se propagando em relação a diferentes transtornos – nenhum instrumento de mensuração do estigma internalizado relacionada à dependência de substâncias foi encontrado – nem tampouco em diversos países – o país que mais desenvolve e publica estudos sobre construção de escalas de estigma internalizado são os EUA. Considerações Finais: Apesar das limitações, o crescente número de escalas demonstra a relevância do tema no campo da Saúde Mental, e proporciona um avanço do conhecimento acerca dos fatores envolvidos no processo de estigmatização. Estudo 2 – Método: O processo de validação foi dividido em duas fases: (1) tradução e adaptação cultural do instrumento em questão e, (2) verificação das

propriedades psicométricas do mesmo. Na primeira fase, a ISMI foi inicialmente traduzida para o português e retrotraduzida para o inglês. Após reunião do comitê de peritos e, acatadas as observações sugeridas pela autora principal da escala original, realizou-se um pré-teste para avaliação da compreensão dos itens e das instruções da escala. Como não foi necessária nenhuma alteração, esta versão foi considerada satisfatória. A segunda fase do estudo avaliou as propriedades psicométricas da escala em uma população de 299 dependentes de substâncias, pacientes de duas instituições públicas de saúde de Juiz de Fora – MG. Os instrumentos de pesquisa utilizados foram: questionário sócio-demográfico; MINI; Escala de Estigma Internalizado de Transtorno Mental (ISMI) adaptada para dependentes de substâncias; Escala de Auto-estima de Rosenberg (EAER); Escala de Esperança de Herth (EEH) e; escala de rastreamento populacional para depressão do Centro de Estudos Epidemiológicos (CES-D). Resultados: A confiabilidade do instrumento foi classificada em moderada a elevada, uma vez que o coeficiente alpha de Cronbach do escore total (29 itens) foi de 0,83 e o Coeficiente Spearman-Brown de 0,76. A validade de constructo, estimada pela Análise Fatorial Exploratória de Máxima Verossimilhança, demonstrou correlação estatisticamente significativa (p<0,01) entre a ISMI e as escalas CES-D (r=0,47), EEH (r=-0,19) e EAER (r=-0,48). Discussão: A versão brasileira da ISMI demonstrou propriedades psicométricas satisfatórias e promete ser um instrumento útil para mensurar o estigma internalizado entre dependentes de substâncias. Considerações Finais: A escala de estigma internalizado validada para o Brasil poderá, futuramente, contribuir na investigação da magnitude dos efeitos do estigma internalizado entre dependentes de substâncias. / -

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/2494
Date16 November 2011
CreatorsSoares, Rhaisa Gontijo
ContributorsRonzani, Telmo Mota, Noto, Ana Regina, Silva, Eroy Aparecida da, Sartes, Laisa Marcorela Andreoli
PublisherUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Programa de Pós-graduação em Psicologia, UFJF, Brasil, ICH – Instituto de Ciências Humanas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFJF, instname:Universidade Federal de Juiz de Fora, instacron:UFJF
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0015 seconds