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Os limites do sobrenatural: uma leitura do fantástico em Josué Guimarães

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Previous issue date: 2009-09-22 / Secretaria da Educação do Estado de São Paulo / The present dissertation analyzes the short stories A visita, Uma noite de chuva and A travessia by the writer Josué Guimarães, based on the theoretical teachings of Tzvetan Todorov and Felipe Furtado. Our intention is to specify the characteristics of the fantastic, the strange and the wonderful in each story. We begin with a theoretical discussion in which we put these two authors in dialogue, aiming to emphasize their similarities and differences. Felipe Furtado, in his book A construção do fantastico na narrativa (1980), criticizes the definitions of Todorov s views presented in the book Introdução a literatura fantástica (1992). He argues that, by attributing the primacy of the definition of fantastic, strange and wonderful to the reader, Todorov is actually privileging a second element and not the most important one the ambiguity. Furtado concentrates his definition of fantastic, strange and wonderful on the ambiguity that arises from the stories through the presence of the supernatural element. His definition begins with the mutual reminding of the text elements that must turn themselves to the fantastic, in case the ambiguity remains; or to the strange, in case the superiority from the reality prevails; or still the wonderful, if the elements contribute to the maintenance of an arbitrary reality. With both authors in dialogue, we study the short stories mentioned, intending to explicit and clear the ways and characteristics of the supernatural in the narratives that compose the corpus of the present research and, by doing so, emphasizing the characteristics of each discourse / A presente dissertação faz a análise dos contos A Visita, Uma noite de chuva e A travessia do escritor Josué Guimarães à luz dos ensinamentos teóricos de Tzvetan Todorov e de Felipe Furtado; com o intuito de especificar as peculiaridades do fantástico, do estranho e do maravilhoso em cada narrativa. Para tanto iniciamos com uma discussão teórica em que colocamos em diálogos os dois teóricos, objetivando salientar suas diferenças e semelhanças. Felipe Furtado em seu livro A construção do fantástico na narrativa (1980) critica a teoria e as definições de Todorov presentes no livro Introdução a literatura fantástica (1992). Ele argumenta que Todorov ao atribuir a primazia da definição do fantástico e também do estranho e do maravilhoso ao leitor está privilegiando um elemento secundário e não e não o principal a ambigüidade. Furtado centra sua conceituação do fantástico, do estranho e do maravilhoso na ambigüidade que surge na narrativa a partir da presença do elemento sobrenatural. Sua definição parte da evocação mútua dos elementos do texto que deverão voltar-se ao fantástico, caso haja a permanecia da ambigüidade, ou ao estranho caso ocorra à supremacia da realidade ou ao maravilhoso se os elementos e somarem para a manutenção de uma realidade arbitrária. Com os dois autores em diálogo analisamos os contos citados, objetivando explicitar os caminhos e as peculiaridades do sobrenatural em cada narrativa que compõem o corpus desta pesquisa e assim salientar as características de cada discurso

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/14909
Date22 September 2009
CreatorsVieira, Marilene
ContributorsBerrini, Beatriz
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Literatura e Crítica Literária, PUC-SP, BR, Literatura
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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