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A álgebra mágica de Guimarães Rosa e o gênero fantástico no horizonte de expectativas dos séculos XVIII, XIX e XX / Guimarães Rosa s magic algebra and the fantastic gender in the horizon of expectations of the 18th, 19th and 20th centuriesMachado, Luís Eduardo Wexell 15 May 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-05-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The present work develops a study on Guimarães Rosa s magic algebra, under the perspective of the fantastic literature development in the expectations horizon of the 18th, 19th and 20th centuries. In the 18th century, relations are established with the Gothic romance and the strange element that rises from the exterior; in the 19th century, they are established with the gender fantastic and the strange that burst from inside the human being; in the 20th century, when the human universe becomes fantastic and the strange becomes part of the daily, the new-fantastic is an interpretative possibility of a fantastic that reconciles with the poetic.
The objective of this work is, thus, through the study of the fantastic in transformation as of expectation horizons of different times, to establish a group of elements which allow us to reflect about the approximation established with the rosena magic algebra.
In order to understand the effect of the fantastic literature, as well as the magic algebra s, we used Paul Ricoeur s hermeneutic method with emphasis in the aspect of the integrative reading between the text s world and the reader s world, due to the double expectation horizon that the literary work contains: the book s horizon, in its structure, and the reading s horizon, which rewrites the book.
The interrelations established, under the perspective of the corpus chosen for analysis O Mistério de Highmore Hall, Tempo e Destino and A Terceira Margem do Rio have shown that the magic algebra is quite distant from the concepts of the fantastic literature from the 18th and 19th century and beginning of the 20th century, although the first short stories of Guimarães Rosa are very close to these traditions. The singularity of the magic algebra reveals itself through the connection established with the poetic effect s construction, in a tight harmony with the new-fantastic conception and Borges magic causality as shown in the analyses of the Terceira Margem do Rio / A dissertação desenvolve um estudo sobre a álgebra mágica de Guimarães Rosa, à luz do desenvolvimento da literatura fantástica no horizonte de expectativas dos séculos XVIII, XIX e XX. No século XVIII, as relações se estabelecem com o romance Gótico e o elemento estranho que surge do exterior; no século XIX, com o gênero fantástico e o estranho que irrompe do interior humano; já no século XX, quando o universo humano se torna fantástico e o estranho faz parte do cotidiano, o neofantástico é uma possibilidade interpretativa de um fantástico que se reconcilia com o poético.
O objetivo do trabalho é, portanto, por meio do estudo do fantástico em transformação a partir de horizontes de expectativas de épocas distintas, estabelecer um conjunto de elementos que nos permitam refletir sobre a aproximação estabelecida com a álgebra mágica roseana.
Para compreender o efeito da literatura fantástica, bem como o da álgebra mágica, recorreu-se ao método hermenêutico de Paul Ricoeur, com ênfase no aspecto da leitura integrativa entre o mundo do texto e o mundo do leitor, em função do duplo horizonte de expectativas que a obra literária contém: o da obra em si, em sua estrutura, e o da leitura, que reescreve a obra.
As relações estabelecidas à luz do corpus escolhido para análise O Mistério de Highmore Hall, Tempo e Destino e A Terceira Margem do Rio demonstraram que a álgebra mágica está bem distante dos conceitos da literatura fantástica dos séculos XVIII, XIX e mesmo do início do século XX, embora os primeiros contos de Guimarães Rosa guardem grande proximidade com essas tradições. A singularidade da álgebra mágica se revela, assim, por meio do vínculo estabelecido com a construção do efeito poético, em sintonia estreita com a concepção do neofantástico e a de causalidade mágica de Borges, como mostra a análise de A Terceira Margem do Rio
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Os limites do sobrenatural: uma leitura do fantástico em Josué GuimarãesVieira, Marilene 22 September 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-09-22 / Secretaria da Educação do Estado de São Paulo / The present dissertation analyzes the short stories A visita, Uma noite de chuva and A travessia by the writer Josué Guimarães, based on the theoretical teachings of Tzvetan Todorov and Felipe Furtado. Our intention is to specify the characteristics of the fantastic, the strange and the wonderful in each story. We begin with a theoretical discussion in which we put these two authors in dialogue, aiming to emphasize their similarities and differences. Felipe Furtado, in his book A construção do fantastico na narrativa (1980), criticizes the definitions of Todorov s views presented in the book Introdução a literatura fantástica (1992). He argues that, by attributing the primacy of the definition of fantastic, strange and wonderful to the reader, Todorov is actually privileging a second element and not the most important one the ambiguity. Furtado concentrates his definition of fantastic, strange and wonderful on the ambiguity that arises from the stories through the presence of the supernatural element. His definition begins with the mutual reminding of the text elements that must turn themselves to the fantastic, in case the ambiguity remains; or to the strange, in case the superiority from the reality prevails; or still the wonderful, if the elements contribute to the maintenance of an arbitrary reality. With both authors in dialogue, we study the short stories mentioned, intending to explicit and clear the ways and characteristics of the supernatural in the narratives that compose the corpus of the present research and, by doing so, emphasizing the characteristics of each discourse / A presente dissertação faz a análise dos contos A Visita, Uma noite de chuva e A travessia do escritor Josué Guimarães à luz dos ensinamentos teóricos de Tzvetan Todorov e de Felipe Furtado; com o intuito de especificar as peculiaridades do fantástico, do estranho e do maravilhoso em cada narrativa. Para tanto iniciamos com uma discussão teórica em que colocamos em diálogos os dois teóricos, objetivando salientar suas diferenças e semelhanças. Felipe Furtado em seu livro A construção do fantástico na narrativa (1980) critica a teoria e as definições de Todorov presentes no livro Introdução a literatura fantástica (1992). Ele argumenta que Todorov ao atribuir a primazia da definição do fantástico e também do estranho e do maravilhoso ao leitor está privilegiando um elemento secundário e não e não o principal a ambigüidade. Furtado centra sua conceituação do fantástico, do estranho e do maravilhoso na ambigüidade que surge na narrativa a partir da presença do elemento sobrenatural. Sua definição parte da evocação mútua dos elementos do texto que deverão voltar-se ao fantástico, caso haja a permanecia da ambigüidade, ou ao estranho caso ocorra à supremacia da realidade ou ao maravilhoso se os elementos e somarem para a manutenção de uma realidade arbitrária. Com os dois autores em diálogo analisamos os contos citados, objetivando explicitar os caminhos e as peculiaridades do sobrenatural em cada narrativa que compõem o corpus desta pesquisa e assim salientar as características de cada discurso
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