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O fim do Império e o nascimento da República: o desenvolvimento da contabilidade brasileira durante a Primeira República / The end of the Brazilian Empire and the Birth of the Republic: development of the Brazilian accounting during the First Republic

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Previous issue date: 2012-11-30 / A história da contabilidade brasileira ainda é relativamente muito pouco explorada,
apesar da crescente publicação de artigos, dissertações e livros ocorrida nos últimos
anos. Através de uma pesquisa histórica, o presente trabalho buscou examinar as
principais mudanças ocorridas na contabilidade brasileira no período da Primeira
República (1889-1930). A necessidade de uma maior introdução da contabilidade na
gestão pública e empresarial associou-se ao forte desenvolvimento econômico que
teve o Brasil e particularmente o Estado de São Paulo, com a expansão da
economia cafeeira e seu efeito multiplicador sobre as atividades urbanas. Em 1890,
o Decreto nº 164 trouxe modificações à legislação das sociedades anônimas. Em
1892, a organização da contabilidade da prefeitura municipal de São Carlos foi
delineada por Estanislau Kruszynski e executada por Carlos de Carvalho, seguindo
o método das partidas dobradas e da personalização das contas denominada
Logismografia . Em 1905, foi organizada a escrituração contábil do Tesouro do
Estado de São Paulo, através do estabelecimento da escrituração por partidas
dobradas e pela introdução da contabilidade patrimonial e financeira. Nos anos
seguintes esse modelo foi levado a outros Estados e em 1914 para a contabilidade
do governo federal. O Decreto Legislativo nº 1.339 de 1905 declarou a Academia de
Comércio do Rio de Janeiro e a Escola Prática de Comércio de São Paulo como
instituições de utilidade pública. Posteriormente as disposições deste decreto foram
estendidas a diversas outras escolas de comércio. A partir de 1915 foram fundadas
novas associações de classe de contadores que deram impulso ao movimento pela
busca da regulamentação do ensino comercial e pelo reconhecimento oficial do
profissional contabilista. Em 1922 foi organizado o Código de Contabilidade da
União e em 1924 foi aprovado o regulamento da Contadoria Central da República.
Também em 1924 foi realizado o Primeiro Congresso Brasileiro de Contabilidade, no
Rio de Janeiro. Em 1925, por iniciativa de Francisco D Auria, foi criado o Registro
Geral dos Contabilistas do Brasil. Em 1926, foi aprovado o regulamento dos
estabelecimentos de ensino comercial e organizado definitivamente o Imposto sobre
a Renda. No período da Primeira República a contabilidade brasileira apresentou
importante desenvolvimento nas esferas da contabilidade pública, do ensino contábil
e das organizações de classe. Não se verifica relevante evolução nas práticas
contábeis das empresas privadas e das sociedades anônimas / A história da contabilidade brasileira ainda é relativamente muito pouco explorada,
apesar da crescente publicação de artigos, dissertações e livros ocorrida nos últimos
anos. Através de uma pesquisa histórica, o presente trabalho buscou examinar as
principais mudanças ocorridas na contabilidade brasileira no período da Primeira
República (1889-1930). A necessidade de uma maior introdução da contabilidade na
gestão pública e empresarial associou-se ao forte desenvolvimento econômico que
teve o Brasil e particularmente o Estado de São Paulo, com a expansão da
economia cafeeira e seu efeito multiplicador sobre as atividades urbanas. Em 1890,
o Decreto nº 164 trouxe modificações à legislação das sociedades anônimas. Em
1892, a organização da contabilidade da prefeitura municipal de São Carlos foi
delineada por Estanislau Kruszynski e executada por Carlos de Carvalho, seguindo
o método das partidas dobradas e da personalização das contas denominada
Logismografia . Em 1905, foi organizada a escrituração contábil do Tesouro do
Estado de São Paulo, através do estabelecimento da escrituração por partidas
dobradas e pela introdução da contabilidade patrimonial e financeira. Nos anos
seguintes esse modelo foi levado a outros Estados e em 1914 para a contabilidade
do governo federal. O Decreto Legislativo nº 1.339 de 1905 declarou a Academia de
Comércio do Rio de Janeiro e a Escola Prática de Comércio de São Paulo como
instituições de utilidade pública. Posteriormente as disposições deste decreto foram
estendidas a diversas outras escolas de comércio. A partir de 1915 foram fundadas
novas associações de classe de contadores que deram impulso ao movimento pela
busca da regulamentação do ensino comercial e pelo reconhecimento oficial do
profissional contabilista. Em 1922 foi organizado o Código de Contabilidade da
União e em 1924 foi aprovado o regulamento da Contadoria Central da República.
Também em 1924 foi realizado o Primeiro Congresso Brasileiro de Contabilidade, no
Rio de Janeiro. Em 1925, por iniciativa de Francisco D Auria, foi criado o Registro
Geral dos Contabilistas do Brasil. Em 1926, foi aprovado o regulamento dos
estabelecimentos de ensino comercial e organizado definitivamente o Imposto sobre
a Renda. No período da Primeira República a contabilidade brasileira apresentou
importante desenvolvimento nas esferas da contabilidade pública, do ensino contábil
e das organizações de classe. Não se verifica relevante evolução nas práticas
contábeis das empresas privadas e das sociedades anônimas

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/1526
Date30 November 2012
CreatorsAdde, Tiago Villac
ContributorsIudícibus, Sérgio de
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Contábeis e Atuariais, PUC-SP, BR, Ciências Cont. Atuariais
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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