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A saúde mental à margem do SUS: experiências de vastidão e confinamento nas práticas clínicas

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Previous issue date: 2013-11-08 / This study records twenty-five years of experience working in the public
health of the city of São Paulo. The clinical care in the Brasilian Unified Health
System (SUS) was the source of the production of fertile clinical narratives for
this research. These fragments have allowed me to discuss cases that constitute
both the clinical method as the research method. The clinical method guides the
practices of this research to the construction of narratives about the clinical
cases, besides allow a clinical reflection of this material and the phenomenon
under analysis. This work is focused on the subjective position of clinical
experience in the obscure that underlies the analytic encounter. Such research
requires put the question about the preservation of margins, borders and
boundaries on the territories, continuously marked and remarked. These lines
show up in the field and in the work of mental health nowadays and they are
very similar to the demarcations and categories in force in the past. Users of
mental health system seen as marginal from point of view of the system of
rights, are still massively kept within the walls of official confinement of the
insanity, banished from society, but now outside of the walls. When we find In
the SUS so striking separation of bodies, spaces of distinction and demarcation
of places, still in force, it is evident the urgency to inquire about the function of
this clinical position, its foundations and the basic assumptions which maintains
frequently separate the suffering of pathos from the conditions to establish
otherness / Este estudo registra o curso de vinte e cinco anos de trabalho na saúde
pública da cidade de São Paulo. O atendimento clínico no Sistema Único de
Saúde (SUS) foi se constituindo como um material para a produção de narrativas
clínicas férteis para esta pesquisa. Estes fragmentos me permitiram discutir
casos que constituem tanto o método clínico, como método de pesquisa. O
método clínico orienta as práticas de pesquisa para a construção de narrativas
sobre casos atendidos, permite a reflexão clínica deste material e do fenômeno
em análise. Este trabalho está focado na posição subjetiva da experiência clínica
no obscuro que subjaz ao encontro analítico. Essa investigação requer se indagar
sobre a preservação das margens, bordas e fronteiras nos territórios
sucessivamente marcados e remarcados. Hoje em dia, essas linhas aparecem no
campo e no trabalho de saúde mental muito semelhantes ao das demarcações e
categorias vigentes em outros períodos do passado. Os usuários de saúde mental,
vistos como marginais do ponto de vista do sistema de direitos, ainda são
maciçamente mantidos dentro das paredes de confinamento oficial da
insanidade, banidos da sociedade, mas agora do lado de fora das paredes.
Quando encontramos no SUS separação tão marcante dos corpos, espaços de
distinção e demarcação de lugares, ainda em vigor, é evidente a urgência em
saber mais sobre a função desta situação clínica, seus fundamentos e
pressupostos básicos, que frequentemente mantêm apartados o sofrimento do
pathos das condições que constituem a alteridade

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/15308
Date08 November 2013
CreatorsEndo, Teresa Cristina
ContributorsBerlinck, Manoel Tosta
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia: Psicologia Clínica, PUC-SP, BR, Psicologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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