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O que se diz e o que se faz : os significados do casamento, relacionamentos amorosos e infidelidade para jovens adultos solteiros / What is said and what is done : meaning of marriage, romantic relationship and infidelity for single young adults

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Previous issue date: 2015-03-20 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The way of thinking of the world and social relationships has changed in the last 60 years. The relativism of values generated an ambiguity that is evidenced in romantic relationships that have also changed and taken multiple configurations, becoming more liquid and fluid. In this context, this work was developed from a systemic perspective with the objective to understand the meanings of marriage, romantic relationships and infidelity among single young adults. This work intersects the horizontal and vertical flows from current and intergerational perspectives in family life cycle. To obtain these results, this paper consisted of qualitative research, developed by semi-structured interviews and genograms with two men and two women, between 25 and 34 years, which represent Generation Y, currently in the university or with a university degree. The results indicate that marriage, as well as stable union are seen as a choice not an obligation. Romantic relationships are guided by partnership and equality, governed by the concept of pure relationship that provides mutual satisfaction and the possibility of separation when these conditions are not fulfilled. Infidelity presents itself with traditional meanings and some gender issues emerge, given that the male lightness enables an easy break up, against female insecurity, marked by ambiguity that is observed in different meanings assigned to commitment. When considering the intersection of horizontal and vertical flows, it is evident that these representatives of Generation Y were raised in new families arrangements and their idea of intimate relationships were constructed based on cultural concepts of pure relationships and the beliefs and values that came from their families. This process reveals that the relationships are not as liquid as they should appear and not that pure as imagined / Nos últimos 60 anos modificaram-se as formas de pensar o mundo e as relações sociais. Em meio à ambiguidade gerada pela relativização dos valores, os relacionamentos amorosos acompanharam essa mudança e se desdobraram em múltiplas possibilidades, tornando-se mais líquidos e fluidos. Nesse contexto o presente trabalho foi desenvolvido a partir de uma visão sistêmica e teve por objetivo compreender os significados atribuídos ao casamento, relacionamentos amorosos e à infidelidade por jovens adultos solteiros, na intersecção entre o fluxo horizontal e o fluxo vertical, ou seja de uma perspectiva atual e intergeracional no ciclo vital da família. Para tal, foi desenhada uma pesquisa qualitativa, desenvolvida por meio se entrevistas semi-estruturadas e genogramas. Foram entrevistados dois homens e duas mulheres, com idade entre 25 e 34 anos, representantes da assim denominada Geração Y, com grau universitário completo ou em curso. Os resultados indicaram que o casamento, assim como as uniões estáveis, são vistos como escolha e não obrigação. Os relacionamentos amorosos estão pautados na parceria e igualdade, regidos pela concepção de relacionamento puro, igualitário, que propõe a satisfação mútua e a possibilidade de rompimento quando tais condições não são atendidas. A infidelidade se apresenta com significados tradicionais e emergem questões de gênero, dado que à leveza masculina, que permite um rompimento fácil, se contrapõe a insegurança feminina frente à ambiguidade que pode ser observada nos diferentes significados atribuídos ao compromisso. Ao considerarmos a intersecção entre os fluxos horizontal e vertical, tornou-se patente que esses representantes da Geração Y se desenvolvem nas novas organizações familiares e concebem as relações de intimidade a partir dos horizontes culturais, que oferecem a ideia dos relacionamentos puros, e as crenças e valores apropriados de suas famílias de origem em um processo pelo qual as relações se afiguram não tão líquidas quanto deveriam parecer nem tão puras como imaginadas

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/15403
Date20 March 2015
CreatorsAragão, Rachel Lilienfeld
ContributorsKublikowski, Ida
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia: Psicologia Clínica, PUC-SP, BR, Psicologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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