Return to search

Testemunho(s): o que é um testemunho para a psicanálise? / Testimonies: what is a testimony to psychoanalysis?

Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-04-06T12:50:10Z
No. of bitstreams: 1
Cibele Lopes Barbará.pdf: 986211 bytes, checksum: c808870da2403078adb589bac7258fe6 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-06T12:50:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Cibele Lopes Barbará.pdf: 986211 bytes, checksum: c808870da2403078adb589bac7258fe6 (MD5)
Previous issue date: 2017-03-28 / Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUCSP / Testimony is not a term originally from psychoanalysis; it comes from several fields of knowledge, especially the legal and religious realms/domains. Over time, this term has participated more effectively in other areas, such as psychology, history, philosophy, sociology, arts and, finally, literature. Until the 19th century, what prevailed as a concept of testimony was much more a juridical sense, related to denouncement: an expression of an incontestable truth or its transgression. It was also linked to a way of asserting and attesting faith in a religious sense. According to scholars, the concept has changed and expanded from the moment humanity has experienced an imperious sequence of extreme and violent situations. Testimony, then, gained strength and became a way of resistance, treatment and possibility of transmission as violence, oppression and the decline of the public space became more and more conspicuous; confronting hegemonic discourses and truths. Thus, while studying this concept in various areas of knowledge, this paper proposes to investigate what testimony means for psychoanalysis. In order to obtain some answers to this question, some essential grounds were used: the notion of trauma and traumatic event; repetition and causality; speech act and truth / Testemunho não é um termo originado da psicanálise, mas sim de diversos campos do conhecimento, especialmente dos campos jurídico e religioso. Com o tempo, este termo vem participando de modo aproximado ou mais efetivo de outras áreas, como da psicologia, da história, da filosofia, da sociologia das artes e, finalmente, da literatura. Até o século XIX, o que prevalecia como conceito de testemunhos era muito mais o de sentido jurídico, ligado à denúncia, que era expressão de uma verdade incontestável ou a sua transgressão. Também estava ligado a uma forma de afirmar e atestar a fé no sentido religioso. Esse conceito se modificou e se ampliou, segundo estudiosos, a partir do momento em que a humanidade vivenciou uma sequência imperiosa de situações extremas e violentas. Conforme a violência, a opressão e a diminuição do espaço público tornaram-se cada vez mais flagrantes; o testemunho ganhou força e se tornou um modo de resistência, de tratamento e de possibilidade de transmissão diante de discursos e verdades hegemônicas. Assim, além de um percurso com este conceito nas várias áreas do conhecimento, este trabalho se propõe a investigar o que é um testemunho para a psicanálise. Para alcançar algumas respostas a esta questão, recorreu-se a alguns fundamentos essenciais: a noção de trauma e de acontecimento traumático; repetição e causalidade; e ato de fala e de verdade

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/19955
Date28 March 2017
CreatorsBarbará, Cibele Lopes
ContributorsMezan, Renato
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia: Psicologia Clínica, PUC-SP, Brasil, Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0028 seconds