Return to search

A vida, a morte e aquilo que sobra: os espaços residuais como elementos de uma ecologia comunicacional dos lugares da cidade

Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-12-15T11:38:38Z
No. of bitstreams: 1
Thiago Machado Balbi.pdf: 7418099 bytes, checksum: a529379db9c3e6816181f5f00a08ea8e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-15T11:38:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Thiago Machado Balbi.pdf: 7418099 bytes, checksum: a529379db9c3e6816181f5f00a08ea8e (MD5)
Previous issue date: 2017-12-06 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The so-called residual spaces are the “voids” and “leftovers” of buildings that the cities accumulate as a result of their continuous process of construction and reconstruction. They usually are spatialities without any pre-established use and, therefore, inconvenient and hard to solve. On the other hand, they are constantly appropriated by users, once they configure “available” for a multitude of other uses that can unexpectedly arise in the everyday-life. This contingency inherent to the residual spaces is the horizon of the present research, which proposes a revision in the meaning of this expression. Assuming that the cities places are, like any other artifact, used, reused, and unused, the hypothesis is that any place can be endowed with some “residuality”; in other words, “voids” and “leftovers” do not only characterize the residues of buildings, but variables that destabilize the functional determinations of their uses. The question focuses on how these possible uses – spontaneous and unexpected – make up the “communicational ecology” that weaves relations between the city-user and the cities places; and then, being able to reveal alternatives to a more “lively” city daily, enriched by symbiotics interactions, or a “dead” city daily, parasitized by a merely transmissive communication and, often, coercive. This thesis begins with a reflection about the residue as a link between nature and culture, in order to find manifestations of the “residuality” in the cities places. For the empirical research, a methodological strategy was elaborated combining the experimental practices of the Situationist International and Carlo Ginzburg’s Evidential Paradigm. By mean of this strategy, some places, not all apparently residual spaces, were analyzed. As a theoretical and epistemological foundation, the research is based on authors whose works makes possible to think about “residuality” as a link between nature and culture; such as Vilém Flusser, Michel Serres, Milton Santos, Lucrecia Ferrara, Giorgio Agamben, Gilles Deleuze, Felix Guattari, Gilbert Simondon, among others / São chamados espaços residuais os “vazios” e as “sobras” de edificações que se acumulam pela cidade como resultado do seu contínuo processo de construção e reconstrução. São, normalmente, espacialidades sem uso preestabelecido e, por esse motivo, são inconvenientes e difíceis de solucionar. Por outro lado, são constantemente apropriados por usuários, uma vez que configuram “disponíveis” para uma infinidade de outros usos que podem surgir na imprevisibilidade do cotidiano. Essa contingência inerente aos espaços residuais é o horizonte de investigação da presente pesquisa, que, no entanto, propõe uma revisão no sentido dessa expressão. Partindo do princípio que, os lugares da cidade são, como qualquer artefato, usados, reusados e desusados, é levantada a hipótese de que qualquer lugar pode ser dotado de “residualidade”; isto é, os “vazios” e as “sobras” não caracterizam apenas os resíduos das edificações, mas são variáveis que desestabilizam as determinações funcionais dos seus usos. A questão se concentra em saber como esses usos possíveis – espontâneos e imprevistos – compõem a “ecologia comunicacional” que tece as relações entre o usuário e os lugares da cidade; podendo tanto revelar alternativas para um cotidiano citadino mais “vivo”, enriquecido por interações simbiotas, quanto mais “morto”, parasitado por uma comunicação meramente transmissiva e, não raro, coerciva. Parte-se de uma reflexão acerca do papel dos resíduos como elo entre natureza e cultura, a fim de encontrar as manifestações da “residualidade” nos lugares da cidade. Para a pesquisa empírica, foi elaborada uma estratégia metodológica que une as práticas experimentais da Internacional Situacionista e o paradigma indiciário de Carlo Ginzburg. Por meio dessa estratégia, alguns lugares, nem todos aparentemente espaços residuais, foram analisados. Como fundamentação teórica e epistemológica, a pesquisa se baseia em autores cujo pensamento possibilita pensar a residualidade como elo entre natureza e cultura, como Vilém Flusser, Michel Serres, Milton Santos, Lucrécia Ferrara, Giorgio Agamben, Gilles Deleuze, Felix Guattari, Gilbert Simondon, entre outros

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/20691
Date06 December 2017
CreatorsBalbi, Thiago Machado
ContributorsFerrara, Lucrécia D'Alessio
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica, PUC-SP, Brasil, Faculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0025 seconds