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A máquina no biológico: a construção biopolítica do próximo humano / The machine in the biological: the biopolitical construction of the next human

Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-12-15T11:39:10Z
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Previous issue date: 2017-12-04 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The selection presented in this thesis is the construction of a new human being
by means of Biopolitics and of such discourses as the cyborg imaginary, the
machine-body and the machine in the biological body. The artificially enhanced
body brings life, as a biopolitical device, to a new level, fruit of a symptom of the
cultural and communicational imaginary about new possibilities of body
management that permeate the appropriation, manipulation and edition of life. It
is believed that through a hybrid body the human being would be able to
distend and expand itself in order to embrace machinic devices and to serve as
an object within the capitalist logic and the consumption society. The Cyborgism
in literature and in cinema contributes to this imaginary of a new human being
who might be different ‒ a next human, from the classic Frankenstein’s monster
to the most recent science fiction films, in which hybrid beings are patterns of
overcoming a body that looks obsolete. Biopolitics reinforces this moment in a
conceptual and precise way when it transfers to the human the management of
one's own life, as observed both in Michel Foucault and in the studies of Giorgio
Agamben, Antonio Negri and Nikolas Rose, the main guiding principle of this
work. In such scenario, one sees a new journey of the next human, who,
through the body, undergoes mutations and is extended by use of machinic
experiments, such as grafts, prostheses, chips and silicon. These are
potentialized for physically disabled people and for assistive technologies; also,
in the Bioidentity phenomenon and in the quality of a body extended to all
possible apparatuses, as a biopolitical element that does not cease to be
biological. The trajectory of this thesis is to discuss the human as an unfinished
project, not as a hybrid body or as a cyborg, but a body ready for the inclusion
of the machine in the human through the interference in the DNA. It becomes
thus pure information, without ceasing to be biological. The machine in the
biological is the extended body, opening the possibility of adapting to the new
machinic devices / O recorte apresentado nesta tese é a construção de um novo ser humano por meio
da biopolítica e dos discursos do imaginário ciborgue, do corpo-máquina e da
máquina no corpo biológico. O corpo artificialmente incrementado eleva a vida,
enquanto dispositivo biopolítico, a um novo patamar, fruto de um sintoma do
imaginário cultural e comunicacional sobre novas possibilidades de gestão do
corpo, que permeiam a apropriação, manipulação e edição da vida. Acredita-se
que, mediante um corpo híbrido, o ser humano possa se distender e expandir-se
para abraçar aparatos maquínicos e possa servir como objeto dentro da lógica
capitalista e da sociedade de consumo. O ciborguismo presente na literatura e no
cinema contribui para esse imaginário de um novo ser humano que poderá ser
diferente ‒ um próximo humano, desde o clássico monstro de Frankenstein, até os
mais recentes filmes de ficção científica, nos quais os seres híbridos são padrões
de superação de um corpo que parece obsoleto. A biopolítica reforça esse
momento de forma conceitual e precisa quando transfere ao humano a
administração da própria vida, o que pode ser observado tanto em Michel Foucault,
como nos estudos de Giorgio Agamben, Antonio Negri e Nikolas Rose, principal
norteador deste trabalho. Nesse horizonte, avista-se uma nova jornada do próximo
humano, que, por meio do corpo, sofre mutações e é ampliado com experimentos
maquínicos, como enxertos, próteses, chips e silício. Estes são potencializados
para os deficientes físicos e para as tecnologias assistivas, no fenômeno da
bioidentidade, e na qualidade de um corpo estendido a todos os aparatos possíveis,
como elemento biopolítico que não deixa de ser biológico. A trajetória desta tese é
a de discutir o humano como um projeto inacabado, não como um corpo híbrido ou
ciborgue, mas um corpo pronto para a inclusão da máquina no humano por meio da
interferência no DNA, tornando-se pura informação sem deixar de ser biológico. A
máquina no biológico é o corpo estendido, abrindo a possibilidade de adaptar-se
aos novos aparatos maquínicos

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/20695
Date04 December 2017
CreatorsManduca, Alexandre
ContributorsCosta, Rogério da
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica, PUC-SP, Brasil, Faculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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