Return to search

O biopoema Gênesis (1999) de Eduardo Kac: poética do desvio como potência de vitalidade / The biopoem Genesis (1999) by Eduardo Kac: poetics of deviation as vitality force

Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-08-08T11:30:00Z
No. of bitstreams: 1
Nathalia Silveira Rech.pdf: 5946991 bytes, checksum: 39e7a226c8461cbefc21da3f028f0a8f (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-08T11:30:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Nathalia Silveira Rech.pdf: 5946991 bytes, checksum: 39e7a226c8461cbefc21da3f028f0a8f (MD5)
Previous issue date: 2018-06-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This paper is built upon a critical reading of Genesis (1999), by Eduardo Kac. Identified as a
part of biopoetry (the field that describes any work that uses biotechnology as a mean to create
poetry as living beings), the biopoem is the interdisciplinary object of this research, which
assembles distincts fields such as arts, communication, biology and poetry. Our goal is to
investigate how mutation contributes to the organizing thinking of the text, identifying it in
biology, in its relation to life, and to poetry, and its constitution in what we name as poetics of
deviation. Keeping in touch with a variety of fields of thought, we grapple the text through the
approach of extremes as described by Christine Mello. This paper is located within the area of
Aesthetics of Communication, on the context of technological poetics, bioarts and transgenic
arts. Its theoretical grounds are based on the writings of Arlindo Machado and Priscila Arantes,
as well as on the writings of the foreign thinkers Christine Paul and Stephen Wilson. Our
reading of the poetics of deviation takes into account the ideas of Brian Massumi, Manfred
Eigen and Francis Crick, while also considering the poetry of E.M. Melo de Castro, Roman
Jakobson and Haroldo de Campos. The work of Vilém Flusser on poetry and biotechnology is
a key figure to produce the encounter between such areas. Through our reading of the texts,
while considering the advances in genetics and the manipulation of life in its elementary stage,
our paper proposes deviation as a vitality force, enabling a rescue of biology as belonging to
poetry. In our lecture, the biopoem is the result of distinct mutations, what we call poetics of
deviation. The ideia of Eduardo Kac’s poetry articulates the language deconstruction, and also,
a certain liberation of the body as life experience, like he says: “always between the crass and
the trash”, therefore, the liberation and scientism / Este trabalho se constitui a partir de uma leitura crítica da obra Gênesis (1999) de Eduardo Kac.
Gênesis é um biopoema que recorre a biotecnologia como forma de fazer poesia com seres
vivos. O biopoema é aqui compreendido como um objeto interdisciplinar que reúne campos
distintos como arte, comunicação, biologia e poesia. Tendo como pressuposto o conceito de
mutação como pensamento organizador da obra, nosso objetivo é o de investigar como este
conceito nela contribui para o que chamamos de uma poética do desvio. Para tanto, o desvio é
investigado em Gênesis por meio da biologia e da poesia no sentido de analisar tanto a poética
de Eduardo Kac como ressignificações da vida na contemporaneidade. Estando em interrelação
com diversas áreas, é por meio da abordagem das extremidades, de Christine Mello, que nossa
aproximação com a obra se constrói. O trabalho insere-se no campo da Estética da
Comunicação, no contexto das poéticas tecnológicas, em torno da bioarte e da arte transgênica.
A fundamentação teórica se faz presente pelas ideias de Arlindo Machado, Christine Paul,
Priscila Arantes e Stephen Wilson. Nossa leitura da poética do desvio é construída na biologia
tendo como ponto de partida as ideias de Brian Massumi, Manfred Eigen, Francis Crick e na
poesia E.M. Melo de Castro, Roman Jakobson e Haroldo de Campos. O pensamento de Vilém
Flusser sobre as relações entre biotecnologia e poesia é peça fundamental para pensarmos o
encontro destas duas áreas. Levando em conta os avanços da genética e da manipulação da vida
em seu estágio elementar, nosso trabalho propõe o desvio como potência de vitalidade, um
possível resgate da biologia a partir da poesia. O biopoema, portanto, nos é visto como resultado
de uma série de mutações que chamamos aqui de poética do desvio. A ideia da poesia de
Eduardo Kac articula a desconstrução da linguagem como também uma certa libertação do
corpo, uma experiência da vida, como ele diz “sempre entre o chulo e o lixo”, ou seja, a
libertação e o cientificismo

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/21314
Date18 June 2018
CreatorsRech, Nathalia Silveira
ContributorsMello, Christine Pires Nelson de
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica, PUC-SP, Brasil, Faculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0024 seconds