Return to search

O pecado contemporâneo na obra de Nelson Rodrigues: uma análise das peças Álbum de família, Otto Lara Resende ou Bonitinha, mas ordinária e Toda nudez será castigada

Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-08-29T11:32:36Z
No. of bitstreams: 1
Carla Cristine Souza de Almeida.pdf: 766081 bytes, checksum: 1c7c325b58b455869537c02fb2bbdd53 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-29T11:32:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Carla Cristine Souza de Almeida.pdf: 766081 bytes, checksum: 1c7c325b58b455869537c02fb2bbdd53 (MD5)
Previous issue date: 2018-08-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This dissertation analyses if narcissism can be considered a contemporary sin and, therefore, creates a category of behavior. In order to answer central questions: who Nelson Rodrigues was and what the importance of his work is for a declining society, if narcissism can be considered a contemporary sin and if the reading of Rodrigues’ plays reveals us a miserable and misfortune human condition, leading us not to live narcissism as a contemporary sin. The hypothesis is while having clarity of the “life as it is”, of its own tragedy, the reading of Nelson Rodrigues’ plays - Álbum de família; Otto Lara Resende ou Bonitinha, mas ordinária; and Toda nudez será castigada – selected for this study, opens the possibility of leaving the suffering behind, and on that account, living with the courage to have a position free of identifications and thus, living a space of desire. The general objective or the background is to identify if in the subjectivity of the contemporary man, amid his anguishes, his peculiar way of acting and living could become a type of contemporary sin, or: “narcissism updated to the 21st century”. And also think that reading Nelson Rodrigues’ plays, there is a possibility of the man to have a life with less narcissistic identifications, freeing himself from such suffering. Three plays are analyzed and other texts can shed a light on a possible exit from this type of behavior. Nobody is free from narcissism, everybody needs a little bit of it to wake up and look in the mirror every day, not count one day less in one’s life, but: get up, work, live, eat, have fun, love, cry, fight. So, this narcissism makes us live our lives because what makes us dull is its excess, the thing that goes with you, without limits, to an abyss without name nor place / Esta dissertação analisa se o narcisismo pode ser considerado como pecado contemporâneo, e deste modo, cria uma categoria de comportamento a fim de responder a três perguntas centrais: quem foi Nelson Rodrigues e qual a importância de sua obra para uma sociedade em declínio; se o narcisismo pode ser considerado um pecado contemporâneo; e se a leitura das peças rodrigueanas nos revela uma condição humana miserável e desgraçada, isto nos levaria a não habitarmos o narcisismo como pecado contemporâneo. Tendo como hipótese que ao se ter a clareza da “vida como ela é”, de sua própria tragédia, a leitura das peças rodrigueanas – Álbum de família; Otto Lara Resende ou Bonitinha, mas ordinária; e Toda nudez será castigada –, selecionadas para este estudo, abre a possibilidade de saída do sofrimento e, em vista disso, de viver com a coragem para assumir uma posição mais livre das identificações e, por conseguinte, habitar um espaço de desejo. O pano de fundo ou objetivo geral é identificar se na subjetividade do homem contemporâneo, em meio a suas angústias, seu modo peculiar de agir e de viver poderia se tornar uma espécie de pecado contemporâneo, dito de outro modo, um “narcisismo atualizado para o século XXI”. E, assim, pensar se com a leitura da obra de Nelson Rodrigues há uma possibilidade de o indivíduo ter uma vida com menos identificações narcísicas e, assim, libertar-se de tamanho sofrimento. Atravessa-se as três peças de Nelson Rodrigues e outros textos para trazer luz a uma possível saída deste modo de comportamento. Ninguém está livre do narcisismo, todos precisamos de um pouco dele para levantar e se olhar no espelho diariamente, não contar um dia a menos de vida ao acordar, mas, sim, levantar, trabalhar, viver, se alimentar, se divertir, amar, chorar, brigar. Enfim, este narcisismo nos faz viver a vida, pois o que nos embota é o seu excesso, aquilo que vai sem limite com você para um abismo sem nome e sem lugar

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/21383
Date10 August 2018
CreatorsAlmeida, Carla Cristine Souza de
ContributorsPondé, Luiz Felipe
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciência da Religião, PUC-SP, Brasil, Faculdade de Ciências Sociais
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0022 seconds