Submitted by Jordan (jordanbiblio@gmail.com) on 2016-10-08T15:28:07Z
No. of bitstreams: 1
DISS_2015_Caroline Christiane Garcia do Nascimento.pdf: 1232713 bytes, checksum: b6d9d8ee73c7e1f4a446d459594b5c8e (MD5) / Approved for entry into archive by Jordan (jordanbiblio@gmail.com) on 2016-10-08T15:50:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1
DISS_2015_Caroline Christiane Garcia do Nascimento.pdf: 1232713 bytes, checksum: b6d9d8ee73c7e1f4a446d459594b5c8e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-08T15:50:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
DISS_2015_Caroline Christiane Garcia do Nascimento.pdf: 1232713 bytes, checksum: b6d9d8ee73c7e1f4a446d459594b5c8e (MD5)
Previous issue date: 2016-09-15 / FAPEMAT / A filosofia bergsoniana deriva da reflexão sobre o tempo, na qual exibe a potente e contraditória natureza do real, que é durée: continuidade e diferença articuladas num meio que é ambiente comum da consciência e da vida. O filósofo francês busca construir seu aporte teórico em uma realidade que não ignore os fatos. Compreende que esse acesso toma o caminho de uma realidade interior, constituída por nossa vida psíquica; assim, volta seu olhar a esse acesso privilegiado, procurando compreender sua natureza, antes de investigar a realidade tida como exterior. Aponta que essa vida interior é de natureza temporal: o tempo, enquanto duração, é a qualidade da vida psíquica. Todavia, não é assim que, no geral, as ciências, tanto a física quanto a jovem psicologia de seu período, a entenderam; marcadas pelo determinismo psicofísico, bem como pelas categorias de matematização, acabaram por não reconhecer a verdadeira natureza psíquica, ao confundi-la com o físico, concebendo-a como sendo de natureza espacial. Nesses fluxos de recalcitrância e rupturas epistemológicas, em 6 de abril de 1922, Henri Bergson e Albert Einstein se encontraram na sociedade francesa de Filosofia, em Paris, para discutir o significado da relatividade. Nos anos seguintes, o filósofo e o físico entregaram-se a uma disputa sobre os conceitos de tempo e espaço. Ao recriar o debate, em 2010, Bruno Latour indaga: ―Afinal – a quem pertence nosso tempo e espaço?‖ Essa controvérsia é marcada por duas áreas– a filosofia e a física – que requeriam o poder de discurso através de grandes porta-vozes. A experiência do tempo foi particularmente sensível a esse processo. De um lado, foi dividido entre um tempo quantitativamente espacializado, possibilitando sua mensuração versus um tempo qualitativo vivido, a duração. Por outro ponto, este último foi crescentemente reduzido a um tempo psicológico e, portanto, insignificante para a física, tal como ficou evidenciado na indiferença de Albert Einstein diante do esforço de Henri Bergson em expor os elementos metafísicos que envolvem a teoria da relatividade. Ao explorar a (re)encenação do debate, promovida por Bruno Latour(2010), tomo como proposta a possibilidade de uma terceira experimentação do seu original e não apenas como um mero fac-símile de 1922, possibilitando novas associações e controvérsias marcadas na temática do tempo. Ao aplicar o conceito de tempo espacial à compreensão do modo de ser do psiquismo, Bergson acusa que o tempo homogêneo é uma noção híbrida de tempo e de espaço, a qual surge porque se compreende a duração como homogênea, concepção que, no fundo, não passa de uma representação simbólica e inexata da verdadeira realidade psíquica. / La philosophie bergsonienne dérive de réflexion sur le temps, qui affiche la nature puissante et contradictoire de la réalité qui est durée: la continuité et la différence articulé dans un environnement qui est conscient de l'environnement et de la vie commune. Le philosophe français cherche à construire sa base théorique dans une réalité qui n'ignore pas les faits. Il faut comprendre que cet accès est le chemin d'une réalité intérieure, composé de notre vie psychique; donc son regard vers cet accès privilégié, en cherchant à comprendre leur nature, avant de chercher à étudier la réalité vue à l'extérieur. Souligne que cette vie intérieure est de nature temporelle: le temps, tandis que la durée est la qualité de la vie psychique. Cependant, il n'est pas si, en général, les sciences, à la fois physique et la psychologie de la jeune pour comprendre leur période; marqué par le déterminisme psychophysique ainsi que les catégories de la mathématisation, finalement pas reconnaître la vraie nature psychique de la confondre avec la physique, la compréhension qu'il est de nature spatiale. Ces flux récalcitrant et ruptures épistémologiques chez 6 Avril 1922, Henri Bergson et Albert Einstein se sont réunis dans la société française de philosophie à Paris pour discuter de la signification de la relativité. Dans les années suivantes, le philosophe et physicien livrés à un différend sur les concepts de temps et d'espace. En recréant le débat en 2010, Bruno Latour demande: «Après tout - Qui est propriétaire de notre temps et l'espace?" Cette controverse est marquée par deux domaines, à savoir: - la philosophie et exigeant physiquement le pouvoir de la parole à travers le grand l'expérience de porte-parole. temps était particulièrement sensible à ce processus. d'un côté, a été divisé entre un temps spatialisé quantitativement, ce qui permet sa mesure par rapport à un temps qualitatif vécu en longueur. sur un autre point, celui-ci a été de plus en plus réduite à une temps psychologique et donc insignifiante pour la physique, comme cela a été démontré par l'indifférence d'Albert Einstein en avant l'effort de Henri Bergson à exposer les éléments métaphysiques relevant de la théorie de la relativité. Exploration de la (re) mise en scène du débat organisé par Bruno Latour (2010), a proposé que je prends comme un tiers de leur procès en première instance et non comme une simple fac-similé de 1922, permettant à de nouvelles associations et controverses ont marqué le thème du temps. En appliquant le concept de l'espace-temps de comprendre le mode d'être de la psyché, qui accuse Bergson temps homogène est une notion hybride de temps et d'espace qui se pose parce que la durée est conçue comme conception homogène que le fond est juste une représentation inexactes et symbolique de la vraie réalité psychique.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:localhost:1/99 |
Date | 15 September 2015 |
Creators | Nascimento, Caroline Christine Garcia do |
Contributors | Galindo, Dolores Cristina Gomes, Galindo, Dolores Cristina Gomes, Nascimento Junior, Walter Gomide do, Costa, Luis Artur |
Publisher | Universidade Federal de Mato Grosso, Programa de Pós-Graduação em Estudos de Cultura Contemporânea, UFMT CUC - Cuiabá, Brasil, Instituto de Linguagens (IL) |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | French |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFMT, instname:Universidade Federal de Mato Grosso, instacron:UFMT |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.003 seconds