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Efeito na ingestão e metabolismo energético de alimentos modificados / Effects of foods modified on food intake and energy expenditure

Submitted by Nathália Faria da Silva (nathaliafsilva.ufv@gmail.com) on 2017-07-17T12:05:59Z
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Previous issue date: 2001-08-22 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Estudos sobre fatores dietéticos, relacionados à obesidade, têm sido concentrados no consumo de carboidratos e lipídios, sendo que alguns autores consideram a obesidade associada ao consumo em excesso de gordura, enquanto outros, aos carboidratos refinados. Uma grande variedade de novos produtos para controle de peso tem surgido no mercado, sendo extremamente atrativos para indivíduos que desejam perder ou manter o peso. Contudo, quando modificações de um produto alimentício convencional são feitas, implicando em redução do conteúdo calórico, alterações no metabolismo energético e no controle do apetite podem ocorrer, tornando a eficiência do uso destes produtos no controle da obesidade um tema de grande controvérsia. O presente estudo objetivou avaliar o efeito de alimentos modificados na ingestão alimentar e no metabolismo energético de homens de peso normal e com sobrepeso. Duas dietas isoenergéticas foram utilizadas, sendo compostas por três preparações convencionais, dieta padrão, e, três “análogos” diet, dieta modificada (maior quantidade de carboidratos complexos). A Escala de Analogia Visual (VAS) foi utilizada para avaliar diferenças na percepção sensorial entre os grupos, e sensações referentes a ingestão alimentar. Utilizou-se a calorimetria indireta, para obtenção dos dados referentes ao metabolismo energético. Não foi encontrada diferença (P>0,01) na percepção das características sensoriais avaliadas, aparência, aroma, sabor, gosto residual, e palatabilidade, entre os grupos. Diferenças entre o volume das duas dietas testadas (P<0,05) não permitiram obter resultados conclusivos sobre o real efeito dessas dietas na ingestão alimentar. Porém, independentemente da dieta testada, não se observou diferença na fome (P>0,05) entre os grupos, mas foi observada, no grupo com sobrepeso, uma menor saciedade (P<0,05), e uma queda (P<0,01) no desejo por alimentos doces ao longo do tempo. Na investigação da resposta metabólica, o grupo com sobrepeso apresentou um gasto energético superior e uma termogênese inferior (P<0,01), independente da dieta. Verificou-se também, um quociente respiratório de repouso, gasto energético de repouso, termogênese, e oxidação de carboidratos superior (P<0,05) após o uso da dieta modificada, independente do grupo. Os resultados sugerem que uma dieta isoenergética, com uma maior quantidade de carboidratos complexos, tende a elevar o quociente respiratório, promovendo assim um aumento na termogênese e no gasto energético. Desta forma, verificou-se que muitos são os fatores que podem influenciar na ingestão alimentar e no metabolismo energético, e que a composição de macronutrientes, em especial o perfil de lipídios e carboidratos, também devem ser considerados nos estudos referentes a fatores dietéticos relacionados à obesidade. / Nutrient-modified foods are currently widely available and consumed in the belief that they assist in reducing fat and sugar intakes and in achieving or maintaining an appropriate body weight. However, there are few studies that have assessed theirs effects on food intake and energy expenditure. The aim of this work was to evaluate the effects of two isoenergetic meals on the food intake and energy expenditure of lean (LS) and overweight (OS) men. Three regular preparations and their diet analogous were used to compound the standard meal (SM) and the diet meal – higher in complex carbohydrate (DM), respectively. Visual analogue scales (VAS) was used to assess differences in sensorial perceptions, between the groups, and the sensations concerning food intake of the volunteers. Indirect calorimetry was used to estimate the energy expenditure. No difference was found (P>0,01) on the sensorial characteristics assessed, visual appeal, smell, taste, aftertaste, and palatability between the groups. Differences in volume, between the two meals tested, unable us to reach conclusive results about the real effect of these meals on food intake. Nevertheless, independently of the meal tested, we found a lower satiety (P<0,05) for OS, and a decrease (P <0,01) of the necessity for sweet food through the time, comparing to LS group. Also, no statistical difference (P>0,01) was found for hunger sensation between the groups, independently of the meal tested. Overweight subjects had a higher energy expenditure (P<0,01) and lower thermogenesis (P<0,01) comparing to lean subjects, independent of the meal tested. DM was higher in complex carbohydrate, and made rest respiratory quotient, rest energy expenditure, thremogenesis, and carbohydrate oxidation greater (P<0,05) than SM, independently of the group. These results suggest us, that a isocaloric meal, higher in complex carbohydrate, can increase the respiratory coefficient, and consequently, can increase thermogenesis and energy expenditure. Thus, we conclude that many are the factors can influence food intake and energy expenditure, specially macronutrients composition, and the type of fat and carbohydrate used, and those needs to be considerate in studies of nutrient-modified foods related to obesity.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:localhost:123456789/11314
Date22 August 2001
CreatorsMourão, Denise Machado
ContributorsRosado, Gilberto Paixão, Ramos, Afonso Mota, Monteiro, Josefina Bressan Resende
PublisherUniversidade Federal de Viçosa
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFV, instname:Universidade Federal de Viçosa, instacron:UFV
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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