Return to search

Entre o signo da mudan?a e a for?a da tradi??o: o conflito entre a Irmandade de S. Crispim e S. Crispiniano dos sapateiros e a C?mara, Rio de Janeiro, c. 1764 ? c. 1821 / Among the sign of change and the strength of tradition: the conflict between the Brotherhood of St. Crispim and St. Crispiniano Cobblers and Chamber, Rio de Janeiro, c. 1764-c. 1821

Submitted by Sandra Pereira (srpereira@ufrrj.br) on 2016-10-05T11:46:59Z
No. of bitstreams: 1
2011 - Mariana Nastari Siqueira.pdf: 1735856 bytes, checksum: e7b97bc10e0fd227a0a067164b08d073 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-05T11:46:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2011 - Mariana Nastari Siqueira.pdf: 1735856 bytes, checksum: e7b97bc10e0fd227a0a067164b08d073 (MD5)
Previous issue date: 2011-09-09 / Decanato de Pesquisa e P?s-Gradua??o-UFRRJ / The present study attempts to address the conflict between the Brotherhood of St. Crispim and St. Crispiniano and the Chamber of Rio de Janeiro between 1764 and 1821, during which we could verify the aforementioned conflict. This conflict revolved around the street shoe trade, which sought to prohibit the brotherhood. Within this context, we seek to address such a fellowship as a brotherhood of office, wich had the organizational model of the mechanical crafts of the Kingdom as a parameter, but it was so specific, as long as it were part of a slave society. On the other hand, the period in discussion is highlighted, drawing attention to the continuities and discontinuities that was contained in it. Thus, there is the commitment of these shoemakers confreres in maintaining an institution that forged a monopolistic structure to a certain sector of the retail trade, this institution which found its legitimacy as a reference an array of Iberian corporatism. Thus, referring to the values and codes of the Ancient Regime, as a commitment to dissociate his office of the slavery, or as trying to keep "black lining" and "free mulatto" under their control, defining hierarchical gradations leading into account the criterion of color. At the same time, major changes were underway in the Portuguese Empire and the city of Rio de Janeiro, whether political, administrative, social, cultural, or in the framework of ideas (the Enlightenment, liberalism). Thus, in the twenties of the nineteenth century, the council members had become more firmly against the intention of St. Crispin?s cobblers in the prohibition of the trade in footwear through the streets of the city, which points to the adaptation and dissemination of the liberal ideas within the court itself and among the elite that made up the City Council, despite the social principles in hierarchies make sense also for this social segment. To the brothers of the Brotherhood of St. Crispim and St. Crispiniano, they only had to fight within the legal and institutional mechanisms that shaped itself to new times, but still had a strong element of continuity with the values and practices of the Ancient Regime, reported by Portugal. / O presente trabalho busca abordar o conflito entre a Irmandade de S. Crispim e S. Crispiniano e a C?mara do Rio de Janeiro, entre 1764 e 1821, per?odo em que se p?de verificar o mencionado conflito. O mesmo girava em torno do com?rcio ambulante de cal?ados, o qual a irmandade buscava proibir. Dentro deste contexto, procura-se abordar a referida irmandade como uma irmandade de of?cio, que tinha o modelo de organiza??o dos of?cios mec?nicos do Reino como par?metro, mas que se constituiu de forma espec?fica, j? que se inseria numa sociedade escravista. Por outro lado, destaca-se o per?odo abordado, chamando aten??o para as continuidades e descontinuidades que o mesmo comportava. Sendo assim, verifica-se o empenho desses confrades sapateiros na manuten??o de uma institui??o que forjava uma estrutura monopolista para determinado setor do com?rcio a varejo, institui??o esta que encontrava sua legitimidade tendo como refer?ncia uma matriz do corporativismo ib?rico. Desta maneira, remetiam-se a valores e c?digos de Antigo Regime, fosse no empenho em dissociarem o seu of?cio em rela??o ? escravid?o, fosse na tentativa de manterem ?pretos forros? e ?pardos livres? sob seu controle, definindo grada??es hier?rquicas que levavam em conta o crit?rio da cor. Ao mesmo tempo, mudan?as importantes encontravam-se em curso no ?mbito do Imp?rio Portugu?s e da cidade do Rio de Janeiro, fossem elas no campo pol?tico, administrativo, social, cultural, ou no campo das ideias (iluminismo, liberalismo). Assim, na d?cada de vinte do s?culo XIX, os vereadores apresentavam-se mais firmemente contra a inten??o dos sapateiros de S. Crispim em proibir o com?rcio de cal?ados pelas ruas da cidade, o que apontava para a dissemina??o e adapta??o das ideias liberais no seio da pr?pria corte e entre a elite que compunha a C?mara, n?o obstante os princ?pios sociais hierarquizantes fizessem sentido, igualmente, para este segmento social. Aos confrades da Irmandade de S. Crispim e S. Crispiniano, restava lutar no interior dos mecanismos legais e institucionais que se moldavam a novos tempos, mas que ainda guardavam uma forte componente de continuidade em rela??o aos valores e pr?ticas de Antigo Regime, comunicados por Portugal

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:localhost:jspui/1239
Date09 September 2011
CreatorsSiqueira, Mariana Nastari
ContributorsGon?alves, Margareth de Almeida, Santos, Beatriz Cat?o Cruz, Gandelmam, Luciana Mendes, Santos, Beatriz Cat?o Cruz, Viana, Larissa Moreira
PublisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Programa de P?s-Gradua??o em Hist?ria, UFRRJ, Brasil, Instituto de Ci?ncias Humanas e Sociais
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ, instname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, instacron:UFRRJ
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
RelationFONTES E BIBLIOGRAFIA 1-DOCUMENTOS DE ?POCA IMPRESSOS - DEBRET, J. B. Viagem pitoresca e hist?rica ao Brasil. S?o Paulo: C?rculo do Livro, s/d, vols. 1 e 2. 2-DICION?RIOS DE ?POCA - BLUTEAU, Raphael. Vocabulario portuguez & latino: aulico, anatomico, architectonico ... Coimbra: Collegio das Artes da Companhia de Jesus, 1712 ? 1728, 8 vols. Dispon?vel em: www.brasiliana.usp.br Acesso em nov. 2010. - SILVA, Antonio Moraes. Diccionario da l?ngua portugueza - recompilado dos vocabularios impressos ate agora, e nesta segunda edi??o novamente emendado e muito acrescentado, por ANTONIO DE MORAES SILVA. Lisboa: Typographia Lacerdina, 1813. 2-FONTES MANUSCRITAS ARQUIVO DA C?RIA METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO - S?rie Associa??es Religiosas, nota??o 30, ?Irmandade dos M?rtires S. Crispim e S. Crispiniano (1859-1974)?. - Relat?rio Paroquial, nota??o 35 (1796-1986), vol. 1, ?Festejos (1824-1886), Candel?ria?. - Livro de ?bitos e testamentos da Freguesia da Candel?ria (1797-1809). ARQUIVO NACIONAL DO RIO DE JANEIRO - C?dice 773: ?Regimento do Governo econ?mico da Bandeira e of?cio de sapateiro do Rio de Janeiro?, 1817. - Microfilme 031.1.79, livros de escritura do 1? of?cio, livro 204, fl. 160 v, 1, ?Irmandade de S?o Crispim a Maria Ang?lica de Porci?ncula. Escritura?, 1811. - Microfilme 031.14.79, livros de escritura do 1? of?cio, livro 242, fl. 5v, ?Irmandade de S. Crispim a Francisco de Sales Soares. Escritura de d?vida?, 1836. - Ma?o 89, caixa (---), n? 299, ?Requerimento da Irmandade de S?o Crispim e S?o Crispiniano?, 1859. 96 ARQUIVO GERAL DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO - C?dice 46-4-45, ?Classes de of?cios, 1792-1802/1813-1820?. - C?dice 50-1-11, ?Sapateiros, autos, 1771-1772?. - C?dice 50-1-12, ?Documentos sobre of?cios de ju?zes e escriv?es de sapateiros, 1813-1827?. - C?dice 40-1-20, ?Avaliadores diversos (sapateiros), fl. 50, 1822. - C?dice 39-4-48, ?Auto de apela??o e agravo de Manoel Francisco da Silva e outros do of?cio de sapateiro, novembro de 1780, s?rie B?. BIBLIOTECA NACIONAL DO RIO DE JANEIRO - C?dice II-34, 26, 21, ?sapatos-ind?stria: representa??o feita por Joaquim Jos? Gomes, Francisco Azevedo e outros mestres sapateiros a S.A.R., pedindo que pro?ba a importa??o de cal?ados estrangeiros (1821)?. - C?dice II-34, 27, 24: ?representa??o dos comerciantes desta corte contra os mascates, Rio de Janeiro? (1815). - C?dice 7, 4, 4, ?Rela??o Geral de todos os Oficiais examinados que se acham trabalhando ao P?blico com Lojas abertas dos diferentes Of?cios mec?nicos existentes nesta Cidade, at? ao princ?pio do presente ano de 1792.? BIBLIOGRAFIA ABREU, Laurinda Faria dos Santos. ?Confrarias e irmandades: a santifica??o do quotidiano?. In: SANTOS, Maria Helena Carvalho dos (coord.). VIII Congresso Internacional A Festa. Lisboa: Sociedade Portuguesa de Estudos do s?culo XVIII, 1992. v. 2, p. 429-440. AGUIAR, Marcos Magalh?es de. ?Festas e rituais de invers?o hier?rquica nas irmandades negras de Minas colonial?. In: JANCS?, Istv?n & KANTOR, ?ris. Festa: cultura e sociabilidade na Am?rica Portuguesa. S?o Paulo: HUCITEC, EDUSP, FAPESP, Imprensa Oficial, 2001. ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O trato dos viventes: forma??o do Brasil no Atl?ntico Sul. S?o Paulo: Companhia das Letras, 2000. ALGRANTI, Leila Mezan. O feitor ausente. Rio de Janeiro: Vozes, 1988. 97 ______. ?Almanaque Hist?rico da Cidade do Rio de janeiro para o ano de 1792?. In: Revista do Instituto Hist?rico e Geogr?fico Brasileiro, v. 266, jan/mar 1965, p. 159-217 ATTWATER, Donald. Dicion?rio de santos. Mem Martins: Publica??es Europa-Am?rica, 1983. BALANDIER, Georges. O poder em cena. Bras?lia: Editora da Universidade de Bras?lia, 1982. BARMAN, Roderick J. Brazil: The forging of a nation, 1798-1852. Stanford, California: Stanford University Press, 1988. BARRETO, Daniela Santos. A qualidade do artes?o: contribui??o ao estudo da estrutura social e mercado interno na cidade do Rio de Janeiro, c. 1690-c. 1750. Disserta??o de Mestrado - UFRJ/IFCS. Rio de Janeiro: 2002. ______. ?A despeito do defeito: artes?os na cidade do Rio de Janeiro, c. 1690-c. 1750?. ACERVO, Rio de Janeiro, v. 5, n. 2, p. 69-86, jul./dez. 2002. BELLINI, Ligia; SOUSA, Evergton Sales de; SAMPAIO, Gabriela dos Reis. Formas de crer: ensaios de hist?ria religiosa do mundo luso-afro-brasileiro, s?culos XIV-XXI. Salvador: Corrupio, 2006. BICALHO, Maria Fernanda. ?As c?maras ultramarinas e o governo do Imp?rio?. In: BICALHO, M. F; FRAGOSO, J; GOUV?A, M. F. (orgs.). O Antigo Regime nos Tr?picos: a din?mica imperial portuguesa (s?culos XVI-XVIII). Rio de Janeiro: Civiliza??o Brasileira, 2001. _____. Maria Fernanda. A cidade e o imp?rio: o Rio de Janeiro no s?culo XVIII. Rio de Janeiro: Civiliza??o Brasileira, 2003. _____. Maria Fernanda; FERLINI, Vera L?cia Amaral (orgs.). Modos de governar: id?ias e pr?ticas pol?ticas no Imp?rio portugu?s, s?culos XVI a XIX. Eds. S?o Paulo: Alameda, 2005. BLOCH, Marc. Apologia da Hist?ria, ou o of?cio de historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001. 98 BORGES, C?lia Maia. ?A festa do Ros?rio: a alegoria barroca e a reconstru??o das diferen?as?. In: III Congresso Internacional do barroco. Sevilha, Espanha: Ediciones Giralda, 2002, v. 1. p. 1224-1231. Dispon?vel em: http://www.upo.es/depa/webdhuma/ areas/arte/actas/3cibi/documentos/097f.pdf- Este texto ? parte do resultado da tese de doutorado da autora, UFF, 1998, intitulada Devo??o branca de homens negros: as irmandades do Ros?rio em Minas Gerais no s?culo XVIII. BOSCHI, Caio C?sar. Os leigos e o poder. Irmandades leigas e pol?tica colonizadora em Minas Gerais. S?o Paulo: ?tica, 1986. _____. ?Sociabilidade religiosa laica: as irmandades?. In: CHAUDHURI, Kirti & BETHENCOURT, Francisco (Dir.). Hist?ria da Expans?o Portuguesa. Lisboa: C?rculo de Leitores, 1998. 356 p. 3 v. BOXER, Charles R. O imp?rio mar?timo portugu?s (1415-1825). S?o Paulo: Companhia das Letras, 2002. CAETANO, Marcelo. ?A antiga organiza??o dos mesteres da cidade de Lisboa?. In: LANGHANS, F. P. As corpora??es dos of?cios mec?nicos: subs?dios para a sua hist?ria. Lisboa: Imprensa Nacional de Lisboa, 1943. CARDIM, Pedro. ?Religi?o e ordem social: em torno dos fundamentos cat?licos do sistema pol?tico do Antigo Regime?. In: Hist?ria das Id?ias, n? 22, 2001. _____. ?Religi?o e ordem social: em torno dos fundamentos cat?licos do sistema pol?tico do Antigo Regime?. In: Hist?ria das Id?ias, n? 22, 2001, p. 133-175. CARVALHO, Jos? Murilo de. Pontos e bordados: escritos de hist?ria e pol?tica. Belo Horizonte: UFMG, 1998. CAVALCANTI, Nireu. O Rio de Janeiro setecentista: a vida e a constru??o da cidade, da invas?o francesa at? a chegada da Corte. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004. CHAHON, S?rgio. Aos p?s do altar e do trono: as irmandades e o poder r?gio no Brasil, 1808-1822. Disserta??o (Mestrado em Hist?ria Social) - Departamento de Hist?ria da Faculdade de Filosofia e Ci?ncias Humanas da Universidade de S?o Paulo, S?o Paulo. 1996. CHAUDHURI, Kirti; BETHENCOURT, Francisco (Dir.). Hist?ria da expans?o portuguesa. Lisboa: C?rculo de Leitores, 1998, 5 v. 99 CUNHA, Luiz Ant?nio. O ensino de of?cios artesanais e manufatureiros no Brasil escravocrata. S?o Paulo: UNESP/Bras?lia, DF: Flacso, 2005. DIAS, Henrique; MELO, Arnaldo S; SILVA, Maria Jo?o Oliveira e. Palmeiros e Sapateiros: a Confraria de S. Crispim e S. Crispiniano do Porto (s?culos XIV a XVI). Porto: Fio da Palavra, 2008. DIAS, Geraldo C. ?A Irmandade de S. Crispim e S. Crispiniano: uma rel?quia da Idade M?dia no Porto moderno?. In: Estudos em Homenagem ao professor Doutor Jos? Marques. Porto: Faculdade de Letras da Universidade do Porto, 2006, v. 2, p. 147-160. EUG?NIO, Alisson. Fragmentos de liberdade; as festas religiosas das irmandades dos escravos em Minas Gerais na ?poca da col?nia. Ouro Preto: Funda??o de Arte de Ouro Preto, 2007. Originalmente apresentada como disserta??o de mestrado ao Departamento de P?s-gradua??o em Hist?ria da UFRJ, 2000. FLORENTINO, Manolo. Em costas Negras: uma hist?ria do tr?fico de escravos entre a ?frica e o Rio de Janeiro: s?culos XVIII e XIX. S?o Paulo: Companhia das Letras, 1997. _____. (org.). Tr?fico, cativeiro e liberdade (Rio de Janeiro, s?culos XVII-XIX). Rio de Janeiro: Civiliza??o Brasileira, 2005. _____. FRAGOSO, Jo?o. O arca?smo como projeto: mercado atl?ntico, sociedade agr?ria e elite mercantil em uma economia colonial tardia. Rio de Janeiro, c. 1790-c. 1840. Rio de Janeiro: Civiliza??o Brasileira, 2001. FLEXOR, Maria Helena Ochi. Oficiais mec?nicos na cidade do Salvador. Salvador: Prefeitura Municipal do Salvador/Departamento de Cultura/Museu da Cidade, 1974. FRAGOSO, Jo?o. Homens de grossa aventura: acumula??o e hierarquia na pra?a mercantil do Rio de Janeiro (1790-1830). Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1992. _____. ?A no??o de economia colonial tardia no Rio de Janeiro e as conex?es econ?micas do Imp?rio portugu?s: 1790-1820?. In: BICALHO, M. F; FRAGOSO, J; GOUV?A, M. F. (orgs.). O Antigo Regime nos Tr?picos: a din?mica imperial portuguesa (s?culos XVI-XVIII). Rio de Janeiro: Civiliza??o Brasileira, 2001. FREITAS, Marcos Cezar (org.). Historiografia brasileira em perspectiva. S?o Paulo: Contexto, 2000. 100 FURTADO, J?nia Ferreira. ?Transitoriedade da vida, eternidade da morte: ritos f?nebres de forros e livres nas Minas setecentistas?. In: JANCS?, I; KANTOR, I. (orgs.). Festa: cultura e sociabilidade na Am?rica Portuguesa. v. 1, S?o Paulo: FAPESP: Imprensa Oficial, 2001, p. 397-416. GAETA, Maria Aparecida J. V. ?O escravo nas pra?as: a festa religiosa das confrarias do Brasil no s?culo XVIII?. In: SANTOS, Maria Helena Carvalho dos (coordenadora). A festa, VIII Congresso Internacional. Lisboa: Sociedade Portuguesa de Estudos do s?culo XVIII, 1992, v. 1, p. 121 GARRIGA, Carlos. ?Orden Jur?dico y Poder Pol?tico em el Antiguo R?gimen?. In: Istor IV (16), p. 13-44, 2004. Dispon?vel em: www.istor.cide.edu/istor.html. Acesso em 17 de out. 2010. GOUV?A, Maria de F?tima Silva. ?Redes de poder na Am?rica Portuguesa: O caso dos homens bons do Rio de Janeiro, ca. 1790-1822.?Rev. bras. Hist., S?o Paulo, v. 18, n. 36, 1998. Dispon?vel em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102 01881998000200013&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 11 de jul. 2011. GRUZINSKI, Serge. O pensamento mesti?o. S?o Paulo: Companhia das Letras, 2001 GUEDES, Roberto. ?Of?cios mec?nicos e mobilidade social: Rio de Janeiro e S?o Paulo (s?cs. XVII-XIX)?. In: Topoi: Revista de Hist?ria. Rio de Janeiro: Programa de P?s-Gradua??o em Hist?ria Social da UFRJ/Letras, 2006, vol. 7, n? 13, jul-dez, 2006, p. 379-423. HESPANHA, A. M; XAVIER, A. B. ?A representa??o da sociedade e do poder?. In: HESPANHA, Ant?nio Manuel. (coord.); MATTOSO, J. (dir.). Hist?ria de Portugal: o Antigo Regime (1620-1807). Lisboa: C?rculo de Leitores, 1993, v. IV, p. 120-155. _____. ?A constitui??o do Imp?rio portugu?s. Revis?o de alguns enviesamentos correntes?. In: BICALHO, M. F; FRAGOSO, J; GOUV?A, M. F. (orgs.). O Antigo Regime nos Tr?picos: a din?mica imperial portuguesa (s?culos XVI-XVIII). Rio de Janeiro: Civiliza??o Brasileira, 2001. _____. ?Direito comum e direito colonial?. In: Pan?ptica, Vit?ria, ano 1, n? 3, Nov. 2006, p. 95-116. Dispon?vel em: http://www.panoptica.org Acesso em 23 de maio de 2008. HOBSBAWM, Eric J. Mundos do trabalho; novos estudos sobre hist?ria oper?ria. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000. 101 IPANEMA, Rog?ria Moreira de (org.). D. Jo?o e a cidade do Rio de Janeiro (1808-2008). Rio de Janeiro: Instituto Hist?rico e Geogr?fico do Rio de Janeiro, 2008. JANCS?, Istv?n & KANTOR, ?ris (orgs.). Festa: cultura e sociabilidade na Am?rica Portuguesa. S?o Paulo: Hucitec, Editora da Universidade de S?o Paulo, FAPESP, Imprensa Oficial, 2001, 2 v. _____. (org.). Independ?ncia: hist?ria e historiografia. S?o Paulo: Hucitec: Fapesp, 2005. JOLLES, Andr?. Formas simples. S?o Paulo: Cultrix, 1976. KIDDY, Elizabeth W. Blacks of the Rosary: Memory in Minas Gerais, Brazil. State College, PA: Penn State Press, 2005. KARASCH, Mary. A vida dos escravos no Rio de Janeiro (1808-1850). S?o Paulo: Companhia das Letras, 2000. LANGHANS, F. P. As corpora??es dos of?cios mec?nicos: subs?dios para a sua hist?ria. Lisboa: Imprensa Nacional de Lisboa, 1943. _____. A Casa dos vinte e quatro. Subs?dios para sua hist?ria. Lisboa: Imprensa Nacional de Lisboa, 1948. LEITE, Serafim. Artes e of?cios dos jesu?tas no Brasil (1549-1760). Lisboa, Rio de Janeiro: Brot?ria, Livros de Portugal, 1953. LIMA, Carlos Alberto Medeiros. Pequenos patriarcas: pequena produ??o e com?rcio mi?do, domic?lio e alian?a na cidade do Rio de Janeiro (1786-1844). Tese de Doutorado - UFRJ/IFCS, Rio de Janeiro. 1997. _____. Trabalho, neg?cio e escravid?o: art?fices na cidade do Rio de Janeiro (c. 1790-1808). Disserta??o de Mestrado - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. 1993. LOBO, Eul?lia Maria Lahmeyer. Hist?ria do Rio de Janeiro: do capital comercial ao capital industrial e financeiro. Rio de Janeiro: IBMEC, 1978, 2 v. 102 _____. ?Estudo das categorias s?cio-profissionais, dos sal?rios e do custo da alimenta??o no Rio de Janeiro de 1820 a 1930?. In: Revista Brasileira de Economia, 27, out. 1973, p. 132-149. MALERBA, Jurandir. A Corte no ex?lio: civiliza??o e poder no Brasil ?s v?speras da Independ?ncia (1808-1821). S?o Paulo: Companhia das Letras, 2000. MARAVALL, Jos? Antonio. Poder, honor y elites em el siglo XVII. Madrid: Siglo XXI, 1989. MARTINS, M?nica de Souza Nunes. Entre a cruz e o capital: as corpora??es de of?cios ap?s a chegada da fam?lia real (1808-1824). Rio de Janeiro: Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro/Garamond, 2008. MATTOS, Hebe Maria. ?A escravid?o moderna nos quadros do Imp?rio portugu?s: o Antigo Regime em perspectiva atl?ntica?. In: BICALHO, M. F.; FRAGOSO, J; GOUV?A, M. F. (orgs.). O Antigo Regime nos Tr?picos: a din?mica imperial portuguesa (s?culos XVI-XVIII). Rio de Janeiro: Civiliza??o Brasileira, 2001. MATTOSO, Jos? (dir.). Hist?ria de Portugal. Lisboa: Estampa, 1994, v. 3 e 4. MAUSS, Marcel. Sociologia e Antropologia. S?o Paulo: Cosac Naify, 2003. MAXWELL, Keneth. Marqu?s de Pombal: paradoxo do Iluminismo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. MENESES, Jos? Newton Coelho. Artes fabris e servi?os banais. Of?cios mec?nicos e as C?maras no final do Antigo Regime (1750-1808). Disserta??o (Doutorado em Hist?ria) - Universidade Federal Fluminense, Niter?i. 2003. MONTEIRO, Nuno Gon?alo. ?O ?ethos? nobili?rquico no final do Antigo Regime: poder simb?lico, imp?rio e imagin?rio social?. Almanack braziliense. Lisboa, n? 2, novembro de 2005. MESQUITA, Ant?nio. Os sapateiros no contexto econ?mico, pol?tico e religioso do Reino. S?o Jo?o da Madeira: C?mara Municipal de S?o Jo?o da Madeira, 1996. NEVES, Guilherme Pereira das. E receber? merc?: a Mesa as Consci?ncia e Ordens e o clero secular no Brasil: 1808-1828. Rio de Janeiro: Revan: FAPERJ, 2003. 103 OLIVAL, Fernanda. ?Juristas e mercadores ? conquista das honras: quatro processos de nobilita??o quinhentistas?. In: Revista de Hist?ria Econ?mica e Social, n? 4, 2? s?rie, Lisboa: ?ncora, 2002, p. 7-53. OLIVEIRA, Anderson Jos? Machado de. Devo??o negra: santos pretos e catequese no Brasil colonial. Rio de Janeiro: Quartet: FAPERJ, 2008. _____. ?Devo??o e Caridade: o cotidiano das irmandades na Corte; s?culo XIX?. In: VIII Encontro Regional de Hist?ria, 2001, Vassouras. CD-book Hist?ria e Religi?o. Rio de Janeiro: RM Produ??es, 1998. QUINT?O, Ant?nia Aparecida. Irmandades negras: outro espa?o de luta e resist?ncia: S?o Paulo, 1870-1890. Annablume: FAPESP, 2002. Originalmente apresentada como disserta??o de mestrado na Faculdade de Filosofia, Letras e Ci?ncias Humanas da USP, 1991. _____. L? vem o meu parente: as irmandades de pretos e pardos no Rio de Janeiro e em Pernambuco (s?culo XVIII). S?o Paulo: Annablume, FAPESP, 2002. REIS, Jo?o Jos?. A morte ? uma festa: ritos f?nebres e revolta popular no Brasil do s?culo XIX. S?o Paulo: Companhia das Letras, 1991. _____. ?Identidade e diversidade ?tnicas nas irmandades negras no tempo da escravid?o?. In: Tempo, Rio de janeiro, vol. 2, n? 3, 1996, p. 7-33. Dispon?vel em: http://www.historia.uff.br/tempo/artigo_dossie/art 3-1.pdf Acesso em 24 de mar. 2008. _____. ?Cemiterada: reforma funer?ria e rebeli?o em Salvador, 1836?. In: BELLINI, Ligia; SOUZA, Evergton Sales de; SAMPAIO, Gabriela dos Reis. Formas de Crer; ensaios de hist?ria religiosa do mundo luso-afro-brasileiro, s?culos XIV-XXI. Salvador: Corrupio, 2006. p. 227-248. R?MOND, Ren? (org.). Por uma Hist?ria Pol?tica. Rio de Janeiro: FGV, 2003. RIOS, Wilson de Oliveira. A lei e o estilo: a inser??o dos of?cios mec?nicos na sociedade colonial (1690-1790). Tese de Doutorado - Universidade Federal Fluminense. Niter?i. 2000. RODRIGUES, Cl?udia. Nas fronteiras do al?m: a seculariza??o da morte no Rio de Janeiro (s?culos XVIII e XIX). Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2005. 104 RUGIU, Antonio Santoni. Nostalgia do mestre artes?o. Campinas, SP: Autores Associados, 1998. RUSSEL-WOOD, A. J. R. Fidalgos e filantropos: a Santa Casa de Miseric?rdia da Bahia, 1550-1755. Bras?lia: Editora da UnB, 1981. _____. Escravos e libertos no Brasil colonial. Rio de Janeiro: Civiliza??o Brasileira, 2005. _____. ?Comunidades ?tnicas?. In: CHAUDHURI, Kirti & BETHENCOURT, Francisco (Dir.). Hist?ria da Expans?o Portuguesa. Lisboa: C?rculo de Leitores, 1998, v. 3. S?, Isabel dos Guimar?es. ?Charity, Ritual, and Business at the Edge of Empire: The Miseric?rdia of Macau?. In: Portuguese Colonial Cities in the Early Modern World. Aldershot, Ashgate: Liam M. Brockey (ed.), 2008. _____. ?Charity and Discrimination: The Miseric?rdia of Goa?. Itiner?rio. Netherlands: Stefan Halikowski Smith Guest Editor, volume XXXI, number 2, 2007. SAMPAIO, Ant?nio Carlos Juc? de. Na encruzilhada do Imp?rio: hierarquias sociais e conjunturas econ?micas no Rio de Janeiro (c. 1650-c. 1750). Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2003. SANTOS, Beatriz Cat?o Cruz. O pin?culo do temp(l)o: o serm?o do Padre Ant?nio Vieira e o Maranh?o do s?culo XVII. Bras?lia: UnB, 1996. _____. O corpo de Deus na Am?rica: a festa de Corpus Christi nas cidades da Am?rica Portuguesa, s?culo XVIII. S?o Paulo: Annablume, 2005. _____. Cantos Comuns: of?cios, irmandades e vilancicos no Rio de Janeiro do s?culo XVIII. Projeto de pesquisa apresentado ? Funda??o Biblioteca Nacional. Janeiro de 2007. _____. ?The Feast of Corpus Christi: Artisans Crafts and Skilled Trades in Eighteenth-Century Rio de Janeiro?. In: The Americas. October 2008, 193-216. _____.?Irmandades, oficiais mec?nicos e cidadania no Rio de Janeiro do s?culo XVIII?. Varia Hist?ria, 26(43): 131-153, jun. 2010. 105 SANTOS, Noronha. ?Um lit?gio entre marceneiros e entalhadores no Rio de Janeiro. Autos de execu??o de 1759-1761?. Revista do Instituto do Patrim?nio Hist?rico e Art?stico Nacional, Rio de Janeiro, n. 6, 1942. SCARANO, Julita. Devo??o e escravid?o: a irmandade de Nossa Senhora do Ros?rio dos Pretos no Distrito Diamantino no s?culo XVIII. S?o Paulo: Companhia Editora Nacional, 1978. SCHULTZ, Kirsten. Versalhes tropical: imp?rio, monarquia e a corte real portuguesa no Rio de Janeiro, 1808-1821. Rio de Janeiro: Civiliza??o Brasileira, 2008. SCHWARTZ, Stuart B. Segredos internos: engenhos e escravos na sociedade colonial, 1550-1835. S?o Paulo: Companhia das Letras, 1988. SILVA, Luiz Geraldo. ?Da festa barroca ? intoler?ncia ilustrada; irmandades cat?licas e religiosidade negra na Am?rica portuguesa (1750-1815)?. In: Colonial Am?ricas Studies Organization; First International Interdisplinary Symposium. Washington: Georgetown University Press, 2003, v. 1. _____. ?Religi?o e identidade ?tnica. Africanos, crioulos e irmandades na Am?rica Portuguesa?. In: Cahiers des Am?riques Latines. Paris, v. 44, n? 3, 2003. p. 77-96. SILVA, Marilene Rosa Nogueira da. Negro na rua: a nova face da escravid?o. S?o Paulo: HUCITEC; Bras?lia: CNPq, 1988. SILVA, Maria Beatriz Nizza da. Nova Hist?ria da expans?o portuguesa: o Imp?rio Luso-Brasileiro (1750-1822). Lisboa: Estampa, 1986, v. 3. _____. Cultura e sociedade no Rio de Janeiro (1808-1821). S?o Paulo: Nacional; Bras?lia: INL, 1977. SOARES, Mariza de Carvalho. Devotos da cor. Identidade ?tnica, religiosidade e escravid?o. Rio de Janeiro, s?culo XVIII. Rio de Janeiro: Civiliza??o Brasileira, 2000. _____. ?Reis minas da corte do santo imperador: as folias dos pretos minas na cidade do Rio de Janeiro no s?culo XVIII?. In: LIMA, L. L.G; HONORATO, C.T; CIRIBELLI, M.C; SILVA. F.C.T (ORGS.). Hist?ria e religi?o. Rio de Janeiro: FAPERJ: Mauad, 2002, p. 119-131. 106 SOUZA, Iara Lis de Carvalho e. P?tria coroada: o Brasil como corpo pol?tico aut?nomo. S?o Paulo: UNESP, 1999. SOUZA, Laura de Mello e; FURTADO, J?nia Ferreira; BICALHO, Maria Fernanda (orgs.). O governo dos povos. S?o Paulo: Alameda, 2009. SOUZA, Marina de Mello e. Reis negros no Brasil escravista; hist?ria da festa de coroa??o de Rei Congo. Belo Horizonte: Editora da Universidade de Minas Gerais, 2002. TAVARES, Jorge Campos. Dicion?rio de santos. Porto: Lello e Irm?os Editores, 1990. THOMAZ, Lu?s Filipe. De Ceuta a Timor. Lisboa: Difel, 1994. THOMPSON, E. P. Costumes em comum: estudos sobre a cultura popular tradicional. S?o Paulo: Companhia das Letras, 1998. VENTURA, Maria da Gra?a Alves Mateus. Espa?os de sociabilidade na Ibero ? Am?rica (s?culos XVI-XIX). Lisboa: Colibri/ICIA, 2004. VIANA, Larissa. O idioma da mesti?agem: as irmandades de pardos na Am?rica Portuguesa. Campinas, S?o Paulo: Editora da Unicamp, 2007. VIANNA, Jorge Vin?cius Monteiro. Imaginando a na??o: o vocabul?rio pol?tico da imprensa fluminense no processo de independ?ncia do Brasil (1821-1824.). Disserta??o de Mestrado - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, 2011. WEBER, Max. Ensaios de Sociologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1946.

Page generated in 0.0045 seconds