Return to search

A avalia??o da efetividade de gest?o dos mosaicos de ?reas protegidas do Rio de Janeiro / The evaluation of the effectiveness of management of mosaics of protected areas in Rio de Janeiro

Submitted by Celso Magalhaes (celsomagalhaes@ufrrj.br) on 2018-08-08T13:06:11Z
No. of bitstreams: 1
2017 - Ana Carolina Marques de Oliveira.pdf: 2679291 bytes, checksum: 45f07178e07bd1ba891d59c35b4f71a7 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-08T13:06:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2017 - Ana Carolina Marques de Oliveira.pdf: 2679291 bytes, checksum: 45f07178e07bd1ba891d59c35b4f71a7 (MD5)
Previous issue date: 2017-03-30 / In a scenery of lack of financial and human resources for the protected areas management, and great anthropic pressure in the territory around them, the mosaics of protected areas rise as a strategies to enforce their implementation and improve their management. By involving protected areas from different spheres of government, private protected areas, and representatives of civil society, mosaics are an integrated management figure of the territory that requires great effort of articulation and present a singular complexity for a management which is indeed participatory. The mosaics are managed by councils composed of representatives of government and civil society, with the conduction by a coordination and executive secretariat. Often, the lack of financial and human resources dedicated to its management makes the work of mosaics of protected areas intermittent. This leads to its destructuring and reduces its capacity of action and articulation for environmental management of the territory. Furthermore, as an instrument of public policy, it is important that the effectiveness of the mosaics be periodically evaluated and improved. This study aims to evaluate this management effectiveness and verify the common potentials and challenges in the management of Mosaics of Protected Areas. This evaluation was made by applying the Gidsick?s protocol (2013), adapted by Hermmann e Costa (2015). The results showed that the Central Fluminense and Mico-le?o-dourado mosaics show medium effectiveness, the Carioca and Bocaina mosaics show low effectiveness and the Mantiqueira mosaic shows no effectiveness on its management. Besides that, all of them show to be effective on their governance, but with serious difficulties in the management scope, which affects the capacity of execution and effectiveness of the sociodiversity and biodiversity aspects. Comparisons were made between the mosaics studied to support the elaboration of proposals for their improvement, using cluster analysis and a qualitative matrix of effectiveness. The proposals developed should be discussed and accepted by the mosaic councils and adapted by them so that they can be implemented. The strengthening of mosaics will only be achieved through actions involving a real partnership between government and civil society, with a division of responsibilities and activities so that this conservation tool can function efficiently. However, it is essential that the government and civil society take joint responsibility for this conservation instrument to function efficiently. / Em um cen?rio de car?ncia de recursos financeiros e humanos para a gest?o de unidades de conserva??o, e de grande press?o antr?pica nos territ?rios que as envolvem, os Mosaicos de ?reas Protegidas surgem como uma das estrat?gias para fortalecer a implementa??o e aprimorar a gest?o das mesmas. Por envolver Unidades de Conserva??o de diferentes esferas de governo, ?reas particulares e representantes da sociedade civil, os mosaicos s?o uma figura de gest?o integrada do territ?rio que exige grande esfor?o de articula??o e apresentam uma complexidade singular para a gest?o participativa de fato. Os mosaicos s?o geridos por colegiado composto por representantes do governo e da sociedade civil, com a condu??o por uma coordena??o e secretaria executiva. Muitas vezes, a falta de recursos financeiros e humanos dedicados ? sua gest?o faz com que o trabalho dos mosaicos de ?reas protegidas se mostre intermitente. Isto leva ? sua desestrutura??o e reduz sua capacidade de atua??o e articula??o para gest?o ambiental do territ?rio. Al?m disso, como instrumento de pol?tica p?blica, ? importante que a efetividade dos mosaicos seja periodicamente avaliada e melhorada. Este estudo visa avaliar a efetividade de gest?o e verificar as potencialidades e os desafios comuns na gest?o dos Mosaicos de ?reas Protegidas no estado do Rio de Janeiro. Esta avalia??o foi realizada com base no Protocolo de Gidsicki (2013), adaptado por Hermmann e Costa (2015). Os resultados mostraram que os mosaicos Central Fluminense e Mico Le?o Dourado apresentam efetividade m?dia, Carioca e Bocaina efetividade baixa, e Mantiqueira n?o apresenta efetividade. Apesar disso, todos se mostram efetivos no aspecto de governan?a, mas com dificuldades no ?mbito gest?o, o que afeta a capacidade de execu??o e a efetividade nos ?mbitos sociodiversidade e biodiversidade. Foram tra?adas compara??es entre os mosaicos estudados para embasar a elabora??o de propostas para o seu fortalecimento, utilizando an?lise de agrupamento e matriz qualitativa de efetividade. As propostas desenvolvidas devem ser discutidas e aceitas pelos conselhos de mosaico e adaptadas por eles para que possam ser implementadas. O fortalecimento dos mosaicos s? ser? alcan?ado por meio de a??es que envolvam uma parceria real entre governo e sociedade civil, com divis?o de responsabilidades e atividades para que este instrumento de conserva??o possa funcionar de maneira eficiente.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:localhost:jspui/2338
Date30 March 2017
CreatorsOliveira, Ana Carolina Marques de
ContributorsRodrigues, Camila Gon?alves de Oliveira, Fontoura, Leandro Martins, Nunes, Maria Fernanda Santos Quintela da Costa
PublisherUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Programa de P?s-Gradua??o em Pr?ticas em Desenvolvimento Sustent?vel, UFRRJ, Brasil, Instituto de Florestas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRRJ, instname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, instacron:UFRRJ
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
RelationABIRACHED, C. F. A. et al. ?reas Protegidas e Popula??es Tradicionais: Conflitos e Solu??es. In: V Encontro Nacional da Anppas, Anais. Florian?polis, 2010. BID (World Bank). 1992. Governance and Development. Policy Paper. Washington, D.C. BRASIL. Constitui??o (1988). Constitui??o da Rep?blica Federativa do Brasil. Bras?lia. DF: Senado, 1988. BRASIL. Decreto n? 2.519. Promulga a Conven??o sobre Diversidade Biol?gica, assinada no Rio de Janeiro, em 05 de junho de 1992. Presid?ncia da Rep?blica Federativa do Brasil. Bras?lia, 1998. BRASIL. Lei Federal n? 9.985 de 18 de julho de 2000. Sistema Nacional de Unidades de Conserva??o ? SNUC. Bras?lia: MMA/SBF. 2000. 32p. BRASIL. Decreto N? 4.340 de 22 de agosto de 2002. Regulamenta artigos da Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000, que disp?e sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conserva??o da Natureza - SNUC, e d? outras provid?ncias. Bras?lia, 2002. BRASIL. Decreto 5.758 de 13 de abril de 2006. Plano Nacional de ?reas Protegidas. Bras?lia, 2006. BRITO, M.C.W. Unidades de Conserva??o: Inten??es e Resultados. S?o Paulo: Annablume/ FAPESP. 2000. BURSZTYN, M. A.; BURSZTYN, M. Desenvolvimento e Sustentabilidade. In: Fundamentos de Pol?tica e Gest?o Ambiental ? Caminhos para a sustentabilidade. Rio de Janeiro: Garamond, 2013. BUSSOLOTI, J.M.; SPINA, F. An?lise da efetividade do Mosaico Bocaina para a conserva??o da Mata Atl?ntica e sua Sociobiodiversidade. In: XV Encuentros de Ge?grafos de Am?rica Latina (EGAL) Anais. Havana, 2015. CARDOSO, T. M. et.al. Identidade territorial como m?todo de defini??o da ?rea de abrang?ncia de mosaicos de ?reas protegidas. V Simp?sio de ?reas Protegidas e Inclus?o Social. Bel?m, 2009. CARRILLO, A. C. Relat?rio t?cnico do semin?rio sobre gest?o territorial para conserva??o da biodiversidade. Departamento de ?reas Protegidas, Minist?rio do Meio Ambiente. Bras?lia, 2009. CAVALCANTE, C. Economia e Ecologia: Problemas da Governan?a Ambiental no Brasil. Revista Iberoamericana de Econom?a Ecol?gica, vol. 1, p. 1-10. 2004 CIFUENTES, M; IZURIETA, A.; DE FARIA, H. Medici?n de la efectividad de manejo de ?reas protegidas. Serie T?cnica n.? 2. Turrialba, Costa Rica: WWF; GTZ; IUCN. Forest Innovations Project, 2000. 100p. COSTA, A. J. F. Mosaicos de ?reas protegidas e unidades de conserva??o. Dificuldades e desafios num arranjo de governan?a h?brida: o caso do Mosaico Bocaina. Tese de 135 Doutorado. Escola de Administra??o de Empresas de S?o Paulo. Funda??o Get?lio Vargas. 2015. 237p. DELELIS, C. e KURIHARA L.P. Gest?o Integrada e Participativa: Mosaicos de ?reas Protegidas. In: A diversidade cabe na unidade?. Nurit,B. e Prates, A.P. (orgs). Bras?lia, DF, 2015. 732p. DELELIS, C. J.; REHDER, T.; CARDOSO, T. M. Mosaicos de ?reas protegidas: reflex?es e propostas da coopera??o franco brasileira. Bras?lia: MMA ? Minist?rio do Meio Ambiente; Embaixada da Fran?a no Brasil. CDS UNB. 2010. 148 p. DELGADO, N. G.; BONNAL, P.; LEITE, S. P. Desenvolvimento territorial: articula??o de pol?ticas p?blicas e atores sociais. Conv?nio IICA ? OPPA/CPDA/UFRRJ. Rio de Janeiro, CPDA/UFFRJ, 2007. 72p. DIAS, H. (Coord.). Mosaicos de Unidades de Conserva??o no Corredor da Serra do Mar. S?o Paulo: Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atl?ntica, 2007. 96p. DIEGUES, A.C. O mito moderno da natureza intocada. S?o Paulo: HUCITEC - Universidade de S?o Paulo, 161p, 2004. FERREIRA, F. P. M. Mobiliza??o e Governan?a do Conselho Gestor: O caso do Mosaico Central Fluminense. In: Uso P?blico em Unidades de Conserva??o, Anais, n. 1, v. 1. Niter?i 2013. FRANCA N.; CORR?A F. V., LOUREIRO C. F. Gest?o Integrada, Participa??o e Controle Social em Mosaicos de ?reas Protegidas: o Caso do Mosaico Central Fluminense ? RJ. In: In: VII Encontro Nacional da Anppas, Anais. Bras?lia, 2015. GANEM, R. S. Gest?o integrada da biodiversidade: corredores, mosaicos e reservas da biosfera. In: Conserva??o da Biodiversidade: Legisla??o e Pol?ticas P?blicas. Bras?lia: C?mara dos Deputados, 2010. p. 387-414. GIDSICKI, D. Protocolo de avalia??o de efetividade de gest?o de Mosaicos de ?reas Protegidas no Brasil. Protocolo (Mestrado Profissionalizante em Gest?o de ?reas Protegidas na Amaz?nia) ? Instituto Nacional de Pesquisas da Amaz?nia. Caderno da Reserva da Biosfera da Mata Atl?ntica. N? 42. 2013. 92p. GOHN, M.G.M. Conselhos Gestores e Participa??o Sociopol?tica. S?o Paulo: Cortez, 2003. 128p. HERRMANN, G.; COSTA, C. Gest?o integrada de ?reas protegidas: Uma an?lise de efetividade de mosaicos. Bras?lia DF, WWF. 2015.80p. IBAMA. 2007. Efetividade de gest?o das unidades de conserva??o federais do Brasil. IBAMA, WWF-Brasil. ? Bras?lia: IBAMA. IBASE, 2014 IBASE. Mosaicos da Mata Atl?ntica: caminhos e desafios a partir da experi?ncia de um projeto. Rio de Janeiro: Ibase, 2014. 20p. IRVING, M. A. e Matos, K. 2006. Gest?o de Parques Nacionais no Brasil: Projetando Desafios para a Implementa??o do Plano de Nacional Estrat?gico de ?reas Protegidas. Revista Floresta e Ambiente, V13, N?2, p.89-96. IRVING, M.A. Governan?a Democr?tica e Gest?o Participativa: um caminho sem volta para a conserva??o da biodiversidade no caso brasileiro. In: A diversidade cabe na unidade?. Nurit,B. e Prates, A.P. (orgs). Bras?lia, DF, 2015. 732p. IUCN. Guidelines protected Area Management Categories. Gland: IUCN, 1994. IUCN. Stepping into the new millenium: IUCN quadriennial programme 2001-2004. Second World Conservation Congress, 2000. IUCN. 2003. Gu?a de los procedimientos relativos a las recomendaciones Del V Congreso Mundial de Parques. V Congreso Mundial de Parques. Durban. IUCN. 2003. 80 p. LABRUNA, M. B. Governan?a Regional em ?reas Protegidas: ecofronteiras e turismo no planejamento territorial do Mosaico Bocaina SP/RJ. Tese de Doutorado. Universidade de S?o Paulo. 2015. 382p. LEUZINGUER, M.D. Natureza e Cultura: direito ao meio ambiente equilibrado e direitos culturais diante da cria??o de unidades de conserva??o de prote??o integral e dom?nio p?blico habitadas por popula??es tradicionais. Tese de Doutorado. Universidade de Bras?lia. 2007. 358p. LINO, C. F. Mosaico de Unidades de Conserva??o do Jacupiranga. S?o Paulo: Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atl?ntica, 2009. 76p. LOUREIRO, C. F.; REZENDE, D.; CORR?A, F. V.; PRA?A, M.; VARGENS, M.; FRANCA, N.. Mosaicos da Mata Atl?ntica: caminhos e desafios a partir da experi?ncia de um projeto. In: LOUREIRO, C. F.; FRANCA, N. (Orgs.). Mosaicos da Mata Atl?ntica: caminhos e desafios a partir da experi?ncia de um projeto. Instituto Brasileiro de An?lises Sociais e Econ?micas (Ibase), agosto de 2014. P 5-23. LOUREIRO, C.F., Repensando a Gestao Participativa do Mosaico Carioca. 2014 acess?vel em: http://www.redemosaicos.com.br/arquivos_dados/arq_downloads/mmidia-id-113.pdf acessado em: 19 de julho de 2016. MACIEL, B. de A. Mosaicos de Unidades de Conserva??o: uma estrat?gia de conserva??o para a Mata Atl?ntica. Disserta??o de Mestrado. Centro de Desenvolvimento Sustent?vel, Universidade de Bras?lia, Bras?lia,182 pg, 2007. MEDEIROS, R. A Prote??o da Natureza: das Estrat?gias Internacionais e Nacionais ?s demandas Locais. Rio de Janeiro: UFRJ/PPG. 2003, 391p. Tese (Doutorado em Geografia). MEDEIROS, R. Evolu??o das tipologias e categorias de ?reas protegidas no Brasil. Ambiente & Sociedade, v. 9, n. 1, jan-jun, 2006. Dispon?vel em www.scielo.br/pdf/asoc/v9n1/a03v9n1.pdf. Acesso em agosto de 2016. MELO, G. M. Desafios para a gest?o integrada e participativa do Mosaico da Mata Atl?ntica Central Fluminense - RJ. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Rio de Janeiro. 2012. 208p. METZGER, J.P. O que ? ecologia da paisagem? Biota Neotropica. V.1, n.12, 2001. MOSAICO BOCAINA. 2016. Relat?rio de Gest?o Coordena??o Colegiada - 2012-2015. Dispon?vel em: < http://www.mosaicobocaina.org.br/documentos/documentos-mosaico-bocaina>, acessa do em mar?o de 2016. 137 NUNES, P. Conceito de Gest?o e Gestor. 2006. Dispon?vel em : <http://www.notapositiva.com/trab_professores/textos_apoio/gestao/01conc_gestao.htm> . Acessado em: 21 de julho de 2016. PADOVAN, M.P. Formulacion de un estandar y un procedimiento para La certificacion del manejo de ?reas protegidas. Tese de Mestrado, CATIE, Turrialba, Costa Rica. 2001. 230p. PENA, I.A.B. Mosaico Carioca de ?reas Protegidas e a Perspectiva de Gest?o Integrada do Territ?rio no Contexto Urbano. Disserta??o de Mestrado em Desenvolvimento Territorial e Pol?ticas P?blicas. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. 2015. 153p. PINHEIRO, M. R. (Organizador). Recomenda??es para reconhecimento e implementa??o de mosaicos de ?reas protegidas. Bras?lia, DF, GTZ. 2010. 82p. REMAP ? Rede de Mosaicos de ?reas Protegidas. WORKSHOP NACIONAL DE MOSAICOS DE ?REAS PROTEGIDAS 2016:Relat?rio Final. Dispon?vel em <http://www.redemosaicos.com.br/seminario.asp>, acessado em setembro de 2016. TAMBELLINI, M.T. Mosaico como modelo de gest?o de ?reas protegidas: an?lise conceitual e processos de implanta??o. Disserta??o de Mestrado em Ci?ncia Ambiental. Universidade Federal Fluminense. 2007. 121p.

Page generated in 0.0045 seconds