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Dieta para redução de peso e circunferência da cintura versus dieta com restrição de alimentos irritativos vesicais no tratamento da incontinência urinária

Define-se Incontinência Urinária (IU) como toda a perda involuntária de urina na mulher. É de conhecimento que esta doença acaba por gerar redução significativa na qualidade de vida das mulheres afetadas, tanto no âmbito social, profissional e também sexual. Atualmente são inúmeros os fatores de risco conhecidos, destacando-se a idade, cirurgias ginecológicas prévias e o excesso de peso. O sobrepeso ou obesidade nestas mulheres acaba gerando alta pressão intra-abdominal sobre os órgãos vesicais, agravando as perdas de urina devido a dificultar o controle miccional. A prevalência da IU é visivelmente maior de acordo com a idade, sendo muito mais prevalente em mulheres acima de 60 anos. Porém, outro fator de risco tem aumentado estes índices: Com a atual transição nutricional de indivíduos desnutridos para obesos, o fato é que o problema da Incontinência Urinária se torna cada vez mais agravado e predominante. Desta forma, faz-se importante um adequado diagnóstico clínico e acompanhamento desta paciente com tratamento cabível à sua situação. O mesmo pode ser cirúrgico ou conservador, o qual pode constar apenas de exercícios específicos para a região afetada. Hoje se sabe que até mesmo apenas a dieta para redução de peso pode já ser suficiente. Também se supõe que o consumo de alguns alimentos poderiam ser irritantes vesicais – desta forma dificultando o controle da urina - tais como café e frutas cítricas. Desta forma, a restrição dos mesmos poderia significar mais uma alternativa a ser estudada para o tratamento conservador. No presente trabalho foram testados três diferentes tipos de dieta para o tratamento da IU: uma primeira dieta para perda de peso e redução da circunferência da cintura; a segunda dieta com restrição de alimentos irritativos vesicais; e a terceira dieta aliando a perda de peso com a restrição de irritativos. Ao final do acompanhamento, concluímos que o melhor resultado obtido foi no grupo que fez a primeira dieta, tanto em relação à menor freqüência de episódios de perda urinária quanto ao maior ganho na qualidade de vida.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:lume.ufrgs.br:10183/35897
Date January 2011
CreatorsLino, Nídia Daiane
ContributorsRamos, José Geraldo Lopes
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS, instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul, instacron:UFRGS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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