Made available in DSpace on 2014-07-29T15:29:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Pereira SVM Tese Digital Sistema de BIbliotecas UFG.pdf: 4270997 bytes, checksum: e2ebea8f50febb2db0b091c97b29a2d2 (MD5)
Previous issue date: 2010-12-13 / The promotion, protection, and support of breastfeeding is included among the actions set out in the agenda of comprehensive care of children and in the plan for reducing child mortality in Brazil. However, the estimates of prevalence and the median of exclusive breastfeeding and breastfeeding full found for the set of Brazilian capitals and the Federal District are still far below the level considered to be minimum by WHO. On the other hand, the epidemiology of breastfeeding is not yet known due to the country's continental dimensions, making necessary the diagnosis in smaller geographic units, (states and municipalities) This study sought to analyze the epidemiology situation of breastfeeding in children born and living in the urban area of Anápolis in the state of Goiás, Brazil. Initially an exploratory bibliographic study was conducted in search of possible determinants of breastfeeding practices in Brazil, and to do so
a review was carried out of this literature with articles published between 2002 to 2010 in the databases of the National Library of Medicine (MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (SCIELLO), and Cochrane Library. Of the twenty-two articles selected, 40 explanatory variables for early cessation of breastfeeding practices were found where the most frequent and bigger association force were: use of dummy, mother younger than 20 years old, cesarean, breast complications, grandparents influence, primiparity, underweight
child at birth and low familiar income. The field research consisted of a cross sectional study of the population bases was performed with a representative sample of 1919 mother-infant dyads born and living in the urban area of Anápolis (GO). A complex sampling by clusters in two stages was adopted, and in the first one nineteen Primary Sampling Units were selected and in the second the children who came accompanied by their mothers to the Child Multi- Vaccination National Campaign in 2009. For data analysis, the concepts and indicators of breastfeeding practices established by WHO were adopted. Considering the variance of the sampling plan, the Programs used were the Statistical Package for Social Sciences® (SPSS) version 17.0® of the Complex Sample Module and STATA version 8.0® for the procedures of analyzing the complex sample. To do so, a Poisson Robust Model was used for calculating the unadjusted and adjusted prevalence ratios (significance level 0.05 and 95% confidence
interval) for the explanatory variables of three outcomes: exclusive breastfeeding (EBF), complete breastfeeding or full breastfeeding (BF) in the first six months of life, and
breastfeeding supplemented with other foods between 6 to 23.9 months (SBF). The results showed that the median survival of EBF among children born in the last 24 months was 120 days while the median of BF was 7.9 months. Other indicators of breastfeeding practices were as follows: timely first suckling (68.1%), exclusive breastfeeding at six months of life (59,2%), breastfeeding continued in the second year (22.7%), bottle feeding in the first year of life (58.3%). In the univariate analysis, the bottle was associated with total weaning during the period between 6 to 23.9 months (crude PR 2.27 IC95%1.71, 3.02). The pacifier was the only
explanatory variable for cessation of EBF (PR 1.49 IC95% 1.05, 2.12). Independent variables associated with cessation of EBF plus BF were pacifier (PR 2.33 IC95% 1.79, 3.02),
complications with breast and nipple (PR 1.78 IC95% 1.17, 2.69), and timely first suckling (PR 1.47 IC95% 1.01, 2.12). The variables independently associated with total weaning were pacifier (PR 1.40 IC95% 1.23, 1.60), prematurity (PR 1.25 IC95% 1.03, 1.51), and experience with breastfeeding (PR 1.15, IC95% 1.006, 1.316). According to the results found in the city of Anápolis (GO), the feeding indicator appropriate to the age reached the level considered very good in relation to the EBF and FB component in the first six months of life, which was higher than the other cities in the country. However, what stands out are the low proportions
of complementary breastfeeding after six months of life considering that very low proportions of continued breastfeeding were found in the first and second year of life. The breastfeeding median at 7.9 months showed to be lower than the country's, and did not reach the minimum
expected by WHO, which should be 18 months. Given the limitations inherent to the crosssectional study and the lack of data on age of introducing the pacifier, it cannot be maintained that it was the greatest risk for interruption of breastfeeding practices, but instead a hypothesis that it is a behavior of important risk in the urban area of the municipality of Anápolis. We also can observe that most of the explanatory variables found for early weaning (pacifier,
bottle, breast complications and lack of timely first suckling, prematurity) are possible to control through actions to promote and support breastfeeding. Moreover, previous experience of success with breastfeeding is an important potential help that may be very well used at the community level where these women can be stimulated and give support to the others both in establishing and maintaining breastfeeding to the appropriate age. Therefore, it is concluded that primary care should be encouraged with an emphasis on encouraging continued breastfeeding until the second year or more. / A promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno consta entre as ações estabelecidas para agenda de cuidado integral a criança e no plano de redução da mortalidade infantil do Brasil. No entanto, as estimativas de prevalência e as medianas de aleitamento materno exclusivo e de aleitamento materno total, encontradas para o conjunto de capitais brasileiras e Distrito Federal, ainda estão muito aquém do patamar considerado mínimo pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A epidemiologia do aleitamento materno ainda não é conhecida devido às dimensões continentais do país, tornando necessário o diagnóstico em unidades geográficas locais (estados e municípios). O objetivo deste estudo foi analisar a epidemiologia do aleitamento de materno em crianças de 0-2 anos de idade nascidas e residentes na área urbana do município de Anápolis - GO. Para fundamentar a elaboração do instrumento de coleta de dados e modelagem das variáveis da pesquisa foi desenvolvido um estudo exploratório bibliográfico, que buscou evidências sobre os fatores associados ao tempo de duração das práticas de aleitamento materno no país, considerando a influência dos determinantes no diferentes períodos do processo: iniciação ou estabelecimento e manutenção do aleitamento materno exclusivo e do aleitamento materno total, na qual foram incluídos 24 artigos publicados no período de 2002-2010, nos idiomas inglês, espanhol e português, nas bases de dados National Library of Medicine (MEDLINE), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Eletronic Library Online (SCIELLO). Foram encontradas 40 variáveis associadas à interrupção das práticas de aleitamento materno no país, sendo que as mais frequentes e com maior força de associação foram: uso da chupeta, mãe < 20 anos, cesariana, complicações da mama, influência das avós, primiparidade, baixo peso da criança ao nascer e baixa renda familiar. A pesquisa de campo consistiu em estudo transversal de bases populacionais com amostra representativa de 1919 díades mãe-bebê, nascidos e residentes área urbana do município de Anápolis-GO. Adotou-se uma amostragem complexa por conglomerados em dois estágios: no primeiro foram selecionadas dezenove Unidades Primárias de Amostragem (UPA) e no segundo as crianças que compareceram acompanhadas de suas mães a Campanha Nacional de Multivacinação Infantil de 2009. Para análise dos dados foram adotados conceitos e indicadores das práticas de aleitamento materno estabelecidos pela OMS. Considerando a variância do plano amostral, foram utilizados o Módulo Complex Sample do Programa Statistical Package for Social Sciences ® (SPSS) Versão 17.0 ® e o STATA versão 8.0 ® para os procedimentos de análise de amostra complexa. Foi utilizado um Modelo de Poisson Robusto para o cálculo das razões de prevalência brutas e ajustadas (nível de significância 0,05 e intervalo de confiança 95%) para as variáveis explicativas das práticas de aleitamento materno. A prevalência da primeira mamada oportuna foi 68,1%, de aleitamento materno exclusivo 0-5,9 meses 59,2% e de aleitamento materno continuado no segundo ano, apenas 22,7%. A prevalência da alimentação por mamadeira no primeiro ano de vida foi de 58,3%. A mamadeira esteve associada ao desmame total entre 6-23,9 meses de vida (RP bruta 2,27 IC95% 1,71;3,02). A chupeta foi a única variável explicativa para interrupção do aleitamento materno exclusivo (RP 1,49 IC95% 1,05;2,12). As variáveis associadas à interrupção do aleitamento materno completo foram: chupeta (RP 2,33 IC95% 1,79;3,02), complicações de mamas e mamilos (RP 1,78 IC95% 1,17;2,69) e primeira mamada precoce (RP 1,47 IC95% 1,01;2,12). As variáveis associadas ao desmame total foram: chupeta (RP 1,40 IC95% 1,23;1,60), prematuridade (RP 1,25 IC95% 1,03;1,51), e experiência com amamentação (RP 1,15 IC95% 1,006;1,316). Em Anápolis, de acordo com a classificação da OMS, o indicador de AME alcançou nível bom, sendo que o indicador de alimentação apropriada à idade alcançou o patamar considerado muito bom, em relação aos primeiros seis meses de vida (AME e AP), mostrando-se superior as demais localidades do país. Chamam atenção as baixas proporções de aleitamento materno complementado após o sexto mês de vida, sendo que a mediana de aleitamento materno 7,9 meses mostrou-se inferior a do país, não alcançando o mínimo esperado pela OMS. A chupeta consiste em comportamento de risco importante na área urbana de Anápolis. Observa-se que em sua maioria as variáveis explicativas encontradas para interrupção das práticas de aleitamento materno de 0- 2 anos de idade (chupeta, mamadeira, complicações de mamas, não iniciar amamentação na primeira hora de vida e prematuridade) são passíveis de mudanças por meio de ações de promoção e de apoio ao aleitamento materno. Concluiu-se que o cuidado primário deve ser incentivado, com ênfase no estímulo ao aleitamento materno continuado até o segundo ano de vida ou mais.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tde/1701 |
Date | 13 December 2010 |
Creators | PEREIRA, Sandra Valeria Martins |
Contributors | BACHION, Maria Marcia |
Publisher | Universidade Federal de Goiás, Mestrado em Ciências da Saúde, UFG, BR, Ciências da Saúde - Medicina |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.0036 seconds