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A paráfrase: uma atividade argumentativa

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Previous issue date: 2001-12-05 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Ce travail, s'occupant de textes oraux produits à l'intérieur de l'université, établit comme son objet les mécanismes paraphrastiques consideres comme activité de reformulation textuelle. Comprenant que l'action argumentative est le résultat d'un travail d'interaction entre les interlocuteurs, les mécanismes paraphrastiques, comme on l'a dit, n' accomplissent pas seulement la fonction de fixer le senso Dans ce mouvement, des sens s'ouvrent, permettant au texte d' avancer dans une direction donnée, determineé par l' orientation argumentative. A partir d'une telle compréhension, on soutient que le processus de formulation textuel ne découle pas de la simple juxtaposition d'énoncés. Ce sont les projets des interlocuteurs défendant leur thêse qui déterminent les choix de formulation et reformulation. C'est parce que le locuteur atlend une réplique de l'autre, comme le soutient Bakhtine, qu'il décide de reformuler des énoncés d'une maniêre et non d' une autre, orientant l' interlocuteur vers les conclusions désirées. C' est ainsi que l' organisation textuelle n' est pas gratuite, mais motivée par un vouloir-dire, au sens bakhtinien du terme. Celui qui parle a un but à atleindre, et son discours est planifié dans l'interlocution, de maniêre à ce que les ressources expressives s'organisent avec cohérence en direction de ce but Ainsi, nons soutenons que la paraphraseest une activité argumentative. / O presente trabalho, ocupando-se de textos orais produzidos no interior da universidade, estabelece como objeto de estudo os mecanismos parafrásticos, considerados como atividades de reformulação textual que atuam decisivamente como estratégias argumentativas no fazer textual. Compreendendo que a ação argumentativa é resultado de um trabalho da interação entre os interlocutores, defende-se a posição de que os mecanismos parafrásticos, ao retomarem um jádito, não cumprem apenas a função de fixar sentidos. Nesse movimento, abrem-se sentidos, permitindo que o texto avance para uma dada direção, movido pela orientação argumentativa. Por essa via de compreensão, prevalece a defesa de que o processo de formulação textual não decorre da simples justaposição de enunciados. Os propósitos que movem os interlocutores é que determinam as escolhas de formulação e reformulação. É porque o locutor espera uma contrapalavra do outro, como defende Bakhtin, que ele decide reformular enunciados de um jeito e não de outro, orientando o interlocutor para as conclusões desejadas. Assim sendo, a organização textual não é gratuita, mas motivada por um querer-dizer, na visão bakhtiniana do termo. O falante tem um propósito a atingir, e seu discurso é planejado na interlocução, de maneira que os recursos expressivos se organizam coesivamente em direção a esse propósito. Assim defendemos que a paráfrase é uma atividade argumentativa.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpa.br:2011/9805
Date05 December 2001
CreatorsRIBEIRO, Nilsa Brito
ContributorsKOCH, Ingedore Grunfeld Villaça
PublisherUniversidade Estadual de Campinas, Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada – PPGLA/UNICAMP, UNICAMP, Brasil, Instituto de Estudos da Linguagem – IEL/UNICAMP
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPA, instname:Universidade Federal do Pará, instacron:UFPA, http://repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/269079
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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