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Distribuição espacial e efeito de borda em briófitas epífitas e epifilas em um remanescente de floresta atlântica nordestina

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Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A composição, riqueza, e diversidade de briófitas epífitas foram estudadas em 15
forófitos de dossel em relação à distância da borda em um fragmento de Floresta Atlântica da
Estação Ecológica de Murici, Alagoas (Lat. 09º11 05 09º16 48 S; Long. 35º45 20-
35º55 12 O). O fragmento apresenta 2.628ha e largura máxima de ca. 2.000m. Foram
sorteados aleatoriamente em toda extensão do fragmento 15 pontos geográficos distribuídos
em cinco faixas de distância (três em cada uma) em função da borda: 0-200m, 201-400m,
401-600m, 601-800m, 801-1100m. Os pontos foram localizados em campo com GPS e, em
cada um, foi selecionada uma fanerógama arbórea de dossel. Os forófitos foram escalados
utilizando técnicas verticais de ascensão para coleta de uma amostra de briófitas em cada uma
das cinco zonas de altura: base, tronco, 1ª ramificação, 2ª ramificação e dossel externo. Os
parâmetros brioflorísticos foram comparados entre as zonas de altura nos forófitos e as faixas
de distância da borda através de Análise de Variância. Foram registradas 78 espécies,
obtendo-se a maior riqueza e diversidade na zona do tronco. Neste inventário estimou-se 75%
da representatividade da brioflora do remanescente e determinou-se que um pequeno número
de forófitos não foi suficiente para a amostragem de uma real composição florística. Não foi
constatada contribuição expressiva do dossel na riqueza, diversidade e na distribuição espacial
das briófitas como é recorrente na literatura para Florestas Tropicais Úmidas. O dossel
externo apresentou praticamente o mesmo número de espécies da base, o que demonstra que
os estratos inferiores têm grande importância para a diversidade local. Não houve diferença
significativa dos parâmetros brioflorísiticos entre as zonas e entre as faixas de distância da
borda. Esses resultados evidenciam a não estratificação de espécies no gradiente vertical e sugerem que a distância da borda não é suficiente para explicar a distribuição da brioflora
local. Este fato evidencia a elevada diversidade beta do local, ou seja, a alta substituição de
espécies de um microhabitat para outro, o que é característico de Florestas Tropicais Úmidas.
Sendo assim, a própria heterogeneidade ambiental do remanescente pode ser um fator
importante da falta de diferenciação do gradiente vertical e entre a borda e o interior

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/1018
Date31 January 2009
CreatorsPatrícia Pereira Silva, Mércia
ContributorsCavalcanti Pôrto, Kátia
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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