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Avaliação da atividade gastroprotetora da fucana livre e nanoencapsulada em lipossomas

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Previous issue date: 2013-07-31 / CAPES / O objetivo deste trabalho foi encapsular a fucana (Sargassum cymosum), em
lipossomas e avaliar a atividade gastroprotetora, tanto na sua forma livre, como
encapsulada. Os lipossomas foram obtidos e caracterizados por testes físico-químicos
e de estabilidade. A atividade gastroprotetora in vivo foi realizada utilizando ratos
Wistar, pré-tratados durante 14 dias com a fucana livre (Fuc), nanoencapsulada (Lipo-
Fuc), e com os controles positivo (sem úlcera) e negativo (com úlcera e sem
tratamento), por via oral. Após jejum (48 horas), a úlcera foi induzida com ácido
acetilsalisílico (200 mg/Kg), o estômago e o duodeno foram removidos para análises
histológicas avaliando-se a área com muco, espessura do epitélio glandular e
vilosidades intestinais. Os resultados foram analisados pelos testes t-Student e
Kruskal-Wallis. Lipossomas contendo fucana foram obtidos apresentando tamanho
médio de partícula de 125,9 ± 1,2 nm, com índice de polidispersão 0,39 ± 0,02 e pH
6,89 ± 0,05 e carga positiva, permanecendo estáveis por 30 dias. Em relação à área
de muco no estômago, os resultados mostraram que, no grupo pré-tratado com a Fuc,
os animais permaneceram com média da área de muco semelhante ao grupo que não
foi realizada indução da úlcera (7,5 ± 4,5 μm2 e 9 ± 6,7 μm2, respectivamente). Por
outro lado, a fucana encapsulada exibiu uma área (2,6 ± 1,6 μm2) similar ao grupo com
úlcera não tratada (3,5 ± μm2), sugerindo que o composto possivelmente não foi
liberado a partir das vesículas no estômago, não promovendo, portanto nenhuma
ação. No estudo dos danos epiteliais o grupo da Fuc apresentou valores superiores
aos demais grupos tratados revelando novamente sua ação gastroprotetora. As
análises no duodeno revelaram uma área média de 7,52 ± 2,42 μm2 para um epitélio
normal (sem úlcera), 6,00 ± 3,17 μm2 para o epitélio com úlcera sem tratamento, 6,43
± 1,82 μm2 e 6,62 ± 1,31 μm2 para epitélio com úlcera após tratamento com a fucana
livre e encapsulada, respectivamente. Neste local, pode ser observado valor maior
para tratamento com a Lipo-Fuc quando comparado ao obtido na Fuc, sugerindo que
houve liberação da fucana a partir dos lipossomas, ao contrário do encontrado no
estômago. Em relação à análise das vilosidades intestinais a fucana encapsulada
exerceu uma atividade citoprotetora com uma extensão média de 395,53 ± 118,64 μm,
inferior ao grupo com o composto livre, mas superior ao grupo referente ao controle
negativo, o qual apresentou uma área de 314,10 ± 59,71 μm. Os resultados revelaram
ação gastroprotetora da fucana (Sargassum cymosum), até então nunca estudada
fornecendo subsídios para novas pesquisas utilizando esta molécula.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/10530
Date31 July 2013
CreatorsMELO, Audenes de Oliveira
ContributorsSANTOS, Noemia Pereira da Silva, LIRA, Mariane Cajubá de Britto
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageBreton
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

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