Em busca de territórios autônomos: as práticas espaciais do movimento dos trabalhadores sem-teto na região metropolitana do Recife

Submitted by Chaylane Marques (chaylane.marques@ufpe.br) on 2015-03-05T19:31:07Z
No. of bitstreams: 2
dissertacao Otavio Augusto dos Santos.pdf: 2468839 bytes, checksum: e80c17c677e12c7e856b98a3554b042a (MD5)
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-05T19:31:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2
dissertacao Otavio Augusto dos Santos.pdf: 2468839 bytes, checksum: e80c17c677e12c7e856b98a3554b042a (MD5)
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Previous issue date: 2013-02-27 / Nesta dissertação, procuramos dialogar com a literatura da transformação social e com as
teorias dos movimentos sociais, sobretudo aquelas de vertente crítica, no intuito de encontrar
nas práticas de certos movimentos o conjunto de elementos necessários à uma transformação
efetiva do espaço urbano. No extenso e diversificado leque de abordagens e perspectivas
teóricas presente nos estudos sobre os movimentos sociais, procuramos retomar uma
abordagem dialética materialista explicitamente atenta às noções de luta de classe e totalidade.
A partir disso objetivamos identificar as diferentes “práticas espaciais” (tomando como
pressuposto a ideia de que toda ação social tem seu rebatimento sobre a produção e
organização do espaço) orquestradas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto de
Pernambuco em sua atuação na Região Metropolitana do Recife. Depois disso, tentamos
descobrir como e em que sentido essas práticas são capazes de promover mudanças efetivas
no espaço urbano. Ao final, vimos que as práticas espaciais desempenhadas pelo MTST/PE −
territorializações, ressignificações do espaço e construção de redes socioespaciais − sempre
buscaram, primeiramente, conquistar melhores condições de vida para as famílias sem-teto
mediante a construção de sua autonomia. Mas nesse mesmo percurso, essas práticas sempre
transcenderam a esfera da reprodução, engendrando uma luta mais radical contra o modo
hegemônico de produção do espaço. Dessa forma, o MTST/PE não apenas territorializou
certos espaços, nem apenas ressignificou outros espaços, muito menos se limitou a construir
redes socioespaciais, mas também promoveu um questionamento profundo da propriedade
privada capitalista, dos discursos, regras, normas e instituições burguesas.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/10954
Date27 February 2013
CreatorsSANTOS, Otávio Augusto Alves dos
ContributorsSOUZA, Maria Angela de Almeida e
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageBreton
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.002 seconds