Return to search

Lutas sociais e contradições dos sujeitos políticos coletivos no processo da Reforma Sanitária Brasileira

Submitted by Israel Vieira Neto (israel.vieiraneto@ufpe.br) on 2015-03-09T14:13:32Z
No. of bitstreams: 2
TESE_ALESSANDRA XIMENES DA SILVA.pdf.pdf: 1469410 bytes, checksum: 21cb8af0a5a978b49de87ecfe0397880 (MD5)
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-09T14:13:32Z (GMT). No. of bitstreams: 2
TESE_ALESSANDRA XIMENES DA SILVA.pdf.pdf: 1469410 bytes, checksum: 21cb8af0a5a978b49de87ecfe0397880 (MD5)
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Previous issue date: 2013-03-27 / CNPq / A presente tese de doutorado objetiva analisar as lutas sociais e contradições dos
sujeitos políticos coletivos no Projeto de Reforma Sanitária Brasileira enquanto projeto
político-emancipatório. A fundamentação teórico-metodológica desta pesquisa encontra
suas bases na razão dialética da teoria social crítica, pois esta permite a análise do
reordenamento político institucional do processo de Reforma Sanitária Brasileira e o seu
processo de disputa na sociedade civil pelos sujeitos políticos coletivos. Para empreender
essa análise estruturamos o processo no levantamento bibliográfico, na análise de
documentos representativos da defesa de interesses dos sujeitos políticos coletivos no
projeto da Reforma Sanitária Brasileira. Tal fenômeno revela que na contemporaneidade
existem diferentes projetos de Reforma Sanitária defendidos pelos sujeitos políticos
coletivos. Os sujeitos políticos coletivos estudados foram do Fórum da Reforma Sanitária
Brasileira, sendo estes expressos através do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde
(Cebes) e da Associação Brasileira de Pós-graduação em Saúde Coletiva (Abrasco) e; da
Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde, através dos Fóruns de Saúde de Alagoas,
São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Londrina. Podemos identificar duas tendências: a
primeira que adere a perspectiva da terceira via, baseado na ideologia da pós-modernidade
e na ideologia social-liberal, que tende a construção do consenso e apassivamento e; a
outra que defende a radicalização da democracia e a construção da vontade coletiva para
retomar o projeto de Reforma Sanitária dos anos 1980, essa última perspectiva tende a
resistência. O projeto que predomina é o da terceira via que tem seus fundamentos
reforçados pelas concepções Pós-modernas, as quais, a realidade é um todo fragmentado,
marcado pela efemeridade e pela indeterminação, o que impossibilita explicar a totalidade,
ou seja, o real não é possível de ser explicado e entendido em sua globalidade, podendo
apenas as suas partes serem descritas de forma isolada e fragmentadas, esse projeto tem
sido defendido pelo Fórum da Reforma Sanitária Brasileira. A Frente Nacional Contra a
Privatização da Saúde foi criada na perspectiva de fortalecer o projeto de Reforma Sanitária
da década de 1980, na perspectiva de barrar os processos de privatização em curso na
saúde, No entanto, na correlação de forças existentes o projeto de Reforma Sanitária da
terceira via tem sido o predominante.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/11466
Date27 March 2013
CreatorsSilva, Alessandra Ximenes da
ContributorsVieira, Ana Cristina de Souza
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageBreton
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0017 seconds