Return to search

Purificação, caracterização e atividades biológicas de proteína de folhas de Indigofera suffruticosa

Submitted by Eduardo Barros de Almeida Silva (eduardo.philippe@ufpe.br) on 2015-04-17T12:11:54Z
No. of bitstreams: 2
Tese Dewson Pereira.pdf: 2434638 bytes, checksum: 7654476b56a86b806d79d80bc97a8fbd (MD5)
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-17T12:11:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Tese Dewson Pereira.pdf: 2434638 bytes, checksum: 7654476b56a86b806d79d80bc97a8fbd (MD5)
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Previous issue date: 2013-04-29 / Lectinas são proteínas de origem não imune que se ligam de forma reversível e não
covalente a carboidratos e glicoconjugados. A espécie Indigofera suffruticosa Mill.,
encontrada na região do Semi-Árido Pernambucano, é utilizada popularmente como
antiespasmódico, sedativo, diurético e purgativo. O objetivo deste estudo foi isolar,
caracterizar e avaliar o potencial biológico de uma proteína de I. suffruticosa. Uma
proteína de folhas de I. suffruticosa foi obtida por cromatografia de afinidade em coluna
de quitina e demonstrou ser uma glicoproteína ácida com massa molecular de 35 kDa e
3,6 % de carboidratos neutros. Esta proteína apresentou maior atividade hemaglutinante
específica para eritrócitos humanos do tipo A e foi inibida por glicoproteínas e
monossacarídeos, demonstrando ser uma lectina que foi denominada IsuLL. Sua
atividade hemaglutinante foi estável na faixa de pH entre 6,5 a 7,0, termoresistente e
não foi alterada por cations divalentes. A espectroscopia de infravermelho revelou que
IsuLL possui um maior percentual de estruturas do tipo folhas . Espectroscopia de
fluorescência intrínseca e extrínseca da estrutura molecular de IsuLL demonstrou a
presença de resíduos triptófano e tirosina expostos na superfície da molécula e regiões
hidrofóbicas parcialmente internalizadas. A estrutura de IsuLL revelou alta estabilidade
térmica (T=200 ºC), avaliada pela curva de Termogravimetria. Esta lectina demonstrou
atividade antioxidante (52 %) pela redução do radical DPPH . IsuLL foi tóxica para
larvas de Artemia salina com CL50 de 207.87±2 μg/mL, indicando toxicidade ambiental
moderada e não reduziu, significativamente, a proliferação celular das linhagens
humanas de nasofaringe (HeLa) e leucêmicas (KG1). IsuLL inibiu o crescimento de
Candida albicans (MIC=64 μg mL-1), C. tropicalis (MIC=16 μg.ml-1) e C. krusei
(MIC=8 μg mL-1) e Staphylococcus aureus (MIC=15 μg mL-1). O estudo do efeito de
IsuLL sobre S. aureus revelou modificação na parede celular, utilizando técnicas de
Microscopia Eletrônica de Transmissão, captação do cristal violeta e liberação de
material genético. A associação de IsuLL com antibióticos (ampicilina e cifoxitina) foi
sinérgica contra S. aureus. Os resultados indicam que IsuLL, isolada de folhas de I.
suffruticosa, é uma nova lectina de estrutura estável com atividade antimicrobiana e
antioxidante, de potencial aplicação biotecnológica.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/13261
Date29 April 2013
CreatorsPereira, Dewson Rocha
ContributorsLima, Vera Lúcia de Menezes, Paiva, Patrícia Maria Guedes
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageBreton
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0055 seconds