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Ação protetora da astaxantina sobre o efeito do etanol no cérebro: análise eletrofisiológica em ratos albinos adultos

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Previous issue date: 2008 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / O consumo de bebidas alcoólicas é um caso de freqüente abuso de drogas, que está
associada com uma ampla variedade de distúrbios patológicos, afetando diversos órgãos
inclusive o cérebro. Em estudo anterior a este, ficou demonstrado que, no cérebro em
desenvolvimento o aporte de etanol facilita a propagação da depressão alastrante cortical
(DAC), um fenômeno neural relacionado com a excitabilidade, presente em diversas
espécies animais. Este efeito eletrofisiológico foi atenuado por um extrato etanólico de
carotenóides de camarão (Litopenaeus vannamei). Foram investigados aqui os efeitos da
astaxantina pura, o principal carotenóide encontrado no camarão, sobre a DAC. Ratos
Wistar machos adultos foram tratados por gavagem, durante 18 dias, com 2,5, 10 e
90μg/kg/dia de astaxantina dissolvida em etanol. A DAC foi registrada na superfície
cortical, entre um e três dias, após o final do tratamento. Quatro grupos tratados
respectivamente apenas com etanol (3g/kg/d), água destilada e óleo de soja (com e sem
astaxantina) foram também estudados para a comparação com os grupos etanol +
astaxantina. Os ratos tratados com etanol demonstraram maiores velocidades de DAC
(valores médios em mm/min, por hora de registro variando entre 4,08 ± 0.09 e 4.12 ± 0.16),
comparados ao grupo água destilada (3,19 ± 0,13 e 3,27 ± 0,06). A adição de astaxantina ao
etanol resultou em velocidades menores de DAC de maneira dose dependente, variando
entre 3,68 ± 0,09 e 3,97 ± 0,22 para a dose de 2,5 μg⁄kg⁄d, entre 3,29 ± 0,09 e 3,32 ± 0,07
para a dose de 10 μg⁄kg⁄d e entre 2,89 ± 0,13 e 2,92 ± 0,11 para a dose de 90 μg⁄kg⁄d. As
velocidades dos grupos óleo de soja (com e sem astaxantina) não foram estatisticamente
diferentes do grupo 10μg/kg/d + etanol e grupo água destilada. Os resultados demonstraram
o efeito antagônico da astaxantina, contrapondo-se à facilitação da propagação da DAC
induzida por etanol. Provavelmente, as propriedades antioxidantes dos carotenóides estão
envolvidas em tais efeitos

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/1597
Date31 January 2008
CreatorsGUEDES, Ricardo Abadie
ContributorsBEZERRA, Ranilson de Souza
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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