Return to search

Por onde andam as mulheres: percursos e medos que limitam a experiência de mulheres no centro do Recife

Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-07-07T12:56:42Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Dissertação final biblioteca2.pdf: 5522712 bytes, checksum: 94b754701444e9c63c5d37400d86fafe (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-07T12:56:42Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Dissertação final biblioteca2.pdf: 5522712 bytes, checksum: 94b754701444e9c63c5d37400d86fafe (MD5)
Previous issue date: 2015-03-13 / CAPEs / É sentença corriqueira em estudos e pesquisas nacionais e internacionais que as mulheres sentem mais medo que os homens no espaço público. O medo da violência para com elas ou com os filhos ou mesmo a simples sensação de insegurança apresentam-se como limitantes do uso de espaços públicos, acarretando em “normas” coletivas femininas de horários e locais permitidos na cidade. Partindo do argumento de que o medo pode ser visto tanto como uma questão social, mas também espacial, elencou-se teóricos e estudiosos que produziram reflexões sobre o medo no espaço público. Jane Jacobs (2000), Oscar Newman (1972), Bill Hillier (1988) and Ray Jeffery (1971) e seus seguidores forneceram uma rica discussão sobre a prevenção ao crime através do desenho urbano e o aumento da sensação de segurança, consequente redução do medo do crime. De modo geral, além das características ambientais do espaço, esses autores relacionam a sensação de insegurança com a forma de uso do espaço público: presença de vigilância (formal ou informal), atividades, manutenção e fluxo de pessoas no espaço. Com o foco na mulher, RossanaTavares (2012), Sônia Calió (1997), Gil Valentine (1989), Rachel Pain (2000) e Alice Taylor (2011) entendem que o medo da mulher no espaço público é mais uma expressão do patriarcado. Seja através do androcentrismo nos estudos e no planejamento urbano, seja pela sensação de vulnerabilidade diante da figura masculina, as experiências vividas ou informações secundárias, o medo da mulher no espaço público é produto da relação de dominação dos homens sobre as mulheres ainda hoje existente em nossa sociedade. O trabalho parte da hipótese de que a experiência do medo da mulher no espaço público é influenciada pela relação entre os aspectos espaciais e sociais do ambiente. Isto posto, buscou-se compreender como se dá essa relação e como influenciam na experiência do medo da mulher no espaço público através de exercício investigatório que partiu de um arcabouço teórico internacional e nacional e a contextualização através da investigação empírica no centro do Recife. / It is ordinary sentence in studies of national and international research that women feel more fear than men in public space. The fear of violence towards them or their children or even the simple feeling of insecurity are presented as limiting the use of public spaces, resulting in female collective" standards " of times and locations allowed in the city. Based on the argument of fear can be seen as a social or as a urban issue, theorists and scholars who produced reflections of fear in the public space were highlighted. Jane Jacobs (2000), Oscar Newman (1972), Bill Hillier (1988) and Ray Jeffery (1971) and their followers provided a rich discussion about crime prevention through urban design and the raise of security sense, reducing the fear of crime. In general, besides the environmental characteristics of the space, these authors relate the insecurity feeling to the way that public space is used: Surveillance presence (formal or informal), activities, maintenance and flow of people in space. Focusing on women, Rossana Tavares (2012), Sônia Calió (1997), Gil Valentine (1989), Rachel Pain (2000) and Alice Taylor (2011) understood that fear of women in public space is one more expression of patriarchal society. Whether through the androcentrism of studies and urban planning, whether by the sense of vulnerability of the male figure, the life experiences or some secondary information, the women fear in public space is a result of men domination over women still existing in our society. This work on the assumption that the experience of women fear in public space is influenced by the relationship between the spatial aspects and the social. That said, we sought to understand how this relation occurs and how that influence in the experience of women fear in public space through investigative exercise that came from a national and international theoretical framework and the contextualization through empirical research in Recife’s Downtown.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/17274
Date13 March 2015
CreatorsSIQUEIRA, Lúcia de Andrade
Contributorshttp://lattes.cnpq.br/4094519987835330, MONTEIRO, Circe Maria Gama
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco, Programa de Pos Graduacao em Desenvolvimento Urbano, UFPE, Brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageBreton
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0027 seconds