Return to search

Palácio de cristal em cacos? Uma leitura sloterdijkiana de La Peste de Albert Camus

Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-07-08T17:01:33Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Dissert_Fl vioGonzalez_BC.pdf: 1467316 bytes, checksum: 406efb356b64b1e580be876e1b4ff69a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-08T17:01:33Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
Dissert_Fl vioGonzalez_BC.pdf: 1467316 bytes, checksum: 406efb356b64b1e580be876e1b4ff69a (MD5)
Previous issue date: 2016-02-19 / Por meio de uma leitura que chamamos sloterdijkiana do romance La peste de
Albert Camus, pretendemos desenvolver uma interface entre a filosofia e a literatura.
Assim, nosso intuito assenta-se na busca por uma ligação lógica entre esses dois
sistemas de tal forma que haja uma iluminação recíproca de tais campos, exercício,
por sinal, sobejamente praticado ao longo da história das ideias. Nosso foco
dissertativo nasce da problematização sobre se o citado romance pode ser lido
hodiernamente como representação ficcional da quebra do Palácio de Cristal,
metáfora trabalhada no pensamento de Peter Sloterdijk para representar a
sociedade ocidental pós-histórica. Na nossa percepção, a obra camusiana, escrita
em momento-chave do século XX, pode ser lida atualmente sob a perspectiva de
que a epidemia ficcional em que se alicerça representa uma possível derrocada das
estruturas de imunidade da sociedade pós-histórica, o que levaria a um
desmantelamento do Palácio de Cristal e a uma possível re-historização do mundo
pelo esfacelamento do mimo e do conforto. A doença de tal romance poderia, assim,
ser interpretada como contrametáfora ao Palácio de Cristal por ser fundamento
cognitivo para a desibinição e o unilateralismo. / Grâce à une lecture que nous appelons sloterdjkianne du roman La peste d'Albert
Camus, nous avons l'intention de développer une interface entre la philosophie et la
littérature. Donc, notre objectif repose sur la recherche d'un lien logique entre ces
deux systèmes afin qu'il y ait une illumination réciproque de ces domaines, exercice
largement pratiqué tout au long de l'histoire des idées. Notre perspective est née du
questionnement à savoir si le roman cité peut être lu de nos jours comme la
représentation fictive du Palais de Cristal, la métaphore travaillé à la pensée de Peter
Sloterdijk pour représenter la société post-historique occidental. Dans notre
perception, le travail de Camus, écrit dans un moment clé du XXe siècle, peut
actuellement être lu à partir de la perspective de l'épidémie de fiction qui représente
un possible effondrement des structures de l'immunité de la société post-historique,
qui serait un démantèlement du Palais de Cristal et un possible ré-historiciser du
monde par la désintégration de la détente et du confort. La maladie dans un tel
roman pourrait donc être interprétée comme contre-métphore au Palais de Cristal
pour être fondation cognitive pour la désinhibition et l'unilatéralisme.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/17295
Date19 February 2016
CreatorsGONZALEZ, Flávio Emmanuel Pereira
ContributorsNAOUAR, Oussama
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco, Programa de Pos Graduacao em Letras, UFPE, Brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageBreton
Detected LanguageFrench
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
RightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil, http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/, info:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0019 seconds