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Independência após a delegação? Uma análise exploratória da interferência política nas agências regulatórias brasileiras

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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O estabelecimento de agências reguladoras autônomas na década de 1990 representou uma
reorganização do sistema regulatório brasileiro e também uma nova forma de
relacionamento entre os atores políticos e os órgãos regulatórios. Contudo, o jogo da
regulação não termina com o estabelecimento das regras formais. Independência formal se
traduz em independência na prática? Há interferência do Executivo nas agências
regulatórias após o seu estabelecimento formal como órgãos independentes? Em quais
condições o Executivo escolherá interferir nas agências? Tendo em mente tais
questionamentos, o presente trabalho busca identificar o grau de interferência nas agências
regulatórias federais recém criadas no Brasil e prover uma tentativa de explicação para a
variação no grau de interferência. As hipóteses básicas que são exploradas na análise é que
o custo de credibilidade, que varia ao longo das áreas temáticas, o grau de independência
formal apresentado pelas agências bem como as preferências dos presidentes são fatores
cruciais que afetam o grau que os presidentes interferem no processo regulatório. Um
modelo de efeitos aleatórios é estimado com dados de painel para o período de 1997 a
2008, cobrindo 10 agências federais. O grau de interferência é operacionalizado por um
índice construído usando análise fatorial, que captura dimensões distintas ta interferência,
incluindo contingenciamento orçamentário e vacância das diretorias. Os dados sugerem que
há interferência política nas agências regulatórias no Brasil, que varia entre as agências e ao
longo do tempo. Por sua vez, a independência formal é operacionalizada por um índice
referente à, entre outros, regras de indicação e demissão, autonomia financeira e funcional.
A análise mostra que as preferências do presidente e o custo de credibilidade importam para
a escolha que os presidentes fazem de interferir no processo regulatório

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/1949
Date31 January 2010
CreatorsSILVA, Mariana Batista da
ContributorsMELO, Marcus André Barreto Campelo de
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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