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Influência dos níveis de imersão sobre a função pulmonar, a ventilação voluntária máxima e a pressão dos músculos respiratórios em indivíduos saudáveis

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Previous issue date: 2004 / As alterações da mecânica respiratória proveniente da imersão até altura do pescoço,
através dos efeitos da pressão hidrostática e da força de flutuação, são pouco estudadas.
O objetivo deste estudo foi avaliar em indivíduos sadios a função pulmonar, a
ventilação voluntária máxima e a pressão dos músculos respiratórios durante diferentes
níveis de imersão em piscina, comparando com os valores obtidos em solo. Foi
realizado um estudo do tipo corte transversal com uma amostra constituída de 32
indivíduos sadios, com idade média de 21,75 + 1,99 ano. Através dos testes de
espirometria e de manovacuometria foram avaliados os volumes e capacidades e
pulmonares e a força dos músculos inspiratórios e expiratórios fora da piscina e sob três
níveis de imersão (até clavículas, até apêndice xifóide e até cristas ilíacas). Verificou-se
uma diminuição significante na capacidade vital (CV) quando comparado fora da
piscina (3,59) com a mediana obtida sob imersão, em nível de apêndice xifóide
diminuiu para 3,63 (p<0,004), estando a maior diferença em relação à imersão até
clavículas (3,38) (p<0,004), quando comparado com a imersão até cristas ilíacas não foi
observada diferença significante, tendendo a um pequeno aumento (3,72). A mediana do
volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) em solo foi de 3,22 enquanto
sob imersão até clavículas foi de 3,08 (p<0,001), até apêndice xifóide foi de 3,04
(p<0,001) e até cristas ilíacas foi de 3,15 (p<0,001). O fluxo expiratório forçado no
intervalo entre 25 e 75% (FEF 25-75%) obteve mediana de 3,78 (p<0,002) em solo,
diminuindo sob imersão até clavículas 3,71 (p<0,002), até apêndice xifóide 3,64
(p<0,002) e até cristas ilíacas 3,57 (p<0,002) A VVM não apresentou diferença
significante na relação solo com os três níveis de imersão, porém de forma indireta, foi
observado que a relação VVM e VEF1, verdadeira fora da piscina, não se manteve durante imersão. A pressão inspiratória máxima apresentou valores médios menores sob
imersão até clavículas (90,78±23,42) (p<0,001), sob imersão até apêndice xifóide
(99,06±23,6) (p<0,001) e sob imersão até cristas ilíacas (100,94±25,03) (p<0,001)
quando comparado aos valores fora da piscina (104, 69±29,15) (p<0,001). Os resultados
deste estudo sugerem que os três níveis diferentes de imersão, através da pressão
hidrostática, influem de forma significativa diminuindo volumes pulmonares e a força
da musculatura inspiratória.
Palavras-chave: fisiologia da imersão, volumes pulmonares, ventilação voluntária
máxima

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/2184
Date January 2004
CreatorsCARNEIRO JUNIOR, Jáder
ContributorsANDRADE, Armele de Fátima Dornelas de
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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