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Purificação, caracterização e atividade imunomodulatória da lectina presente no soro do peixe beijupirá (Rachycentron canadum)

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Previous issue date: 2012 / Lectinas constituem um grupo heterogêneo de proteínas e glicoproteínas que se ligam
especificamente a carboidratos com alta afinidade. O beijupirá, Rachycentron canadum, pertence à
família Rachycentridae, e é uma espécie que reune as melhores condições para o cultivo de peixe
marinho. Uma lectina foi purificada do soro do peixe Rachycentron canadum (RcaL) através de
cromatografia de afinidade com uma coluna Concanavalina A-Sepharose 4B. Um pico com
atividade dessa lectina foi Ca2+ (20 mM) dependente. RcaL é uma proteína com atividade em pH
7.0-8.0 e resistente a 40 ºC por 10 min. A lectina mostrou maior especificidade pelos açúcares
metil-α-D-manopiranosídeo e D-manose (200 mM); frações cromatografadas de RcaL eluídas
aglutinaram eritrócitos de coelho (AH: 128-1), mantiveram 66% da atividade da lectina purificada e
o fator de purificação obtido foi 1.14. Sob condições redutoras, uma banda de 19.2 kDa foi revelada
em SDS-PAGE. PAGE confirmou que RcaL é uma proteína ácida revelada em um única banda.
Ensaios citotóxicos e imunomodulatórios com RcaL em culturas de esplenócitos de camundongos
foram realizados e mostraram que a lectina não foi citotóxica e induziu alta produção de IFN- e
óxido nítrico. Além disso, também foi avaliada a resposta proliferativa e a produção de citocinas em
esplenócitos de camundongos in vitro estimulados com as lectinas RcaL e Con A. Os resultados
demonstraram altos índices de proliferação induzidos por RcaL em relação às células controles e a
Con A. RcaL induziu alta produção de IL-2 e IL-6 em relação ao controle. Somente apoptose tardia
foi promovida pelo tratamento com RcaL em relação ao controle, em 24 horas de ensaio; RcaL e
Con A promoveram também apoptose tardia em 48 horas de ensaio. No entanto, a viabilidade
celular foi superior a 90% em esplenócitos tratados com RcaL. Os resultados mostraram que a
lectina RcaL induz preferencialmente resposta imune Th1 sugerindo que ela atua como um
composto imunomodulador e também induz resposta proliferativa, revelando que esta lectina pode
ser usada como agente mitogênico em ensaios imunoestimulatórios

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/2240
Date31 January 2012
CreatorsCORIOLANO, Marília Calvacanti
ContributorsCOELHO, Luana Cassandra Breitenbach Barroso
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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