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Ensaios Toxicológicos Pré-Clínicos com Extrato Bruto Seco das Folhas de Petiveria alliacea Linné

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Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A Petiveria alliacea Linné, conhecida popularmente como tipim, guiné ou ainda,
atipim; pertence a família Phytolaccaceae e se destaca pela atividade
farmacológica no campo da infectologia, reumatologia e oncologia. O uso em
rituais afro-brasileiros tem como objetivo afastar mau-olhado, maus espíritos,
quebranto, entre outros. Em pesquisas nos cultos afro-brasileiros em Recife,
guiné está entre as 10 plantas mais empregadas nos rituais. Este trabalho teve
como objetivo avaliar a segurança do uso do extrato aquoso (EA) de Petiveria
alliacea Linné em ratos. Para isso foram realizados a obtenção da concentração
letal média (CL50) e os testes de toxicidade aguda por via oral (dose única de 4,0
g/kg) e crônica v.o. (doses de 12,36; 61,80 e 309,00 mg/kg). Obteve-se a CL50,
indicando baixa toxicidade. Os resultados da toxicidade aguda não
apresentaram sinais visíveis de toxicidade ou morte durante o período de
tratamento. Os parâmetros hematológicos apresentaram pequenas flutuações
na contagem de leucócitos, diferencial de eosinófilos e nos cálculos do VCM,
HCM e hematócrito. Nos parâmetros bioquímicos destaca-se o aumento da
ALT, sugerindo uma possível sobrecarga hepática. O estudo do efeito tóxico
crônico da administração oral do extrato aquoso (EA) das folhas secas de
Petiveria alliacea Linné foi investigado sobre parâmetros hematológicos,
bioquímicos, comportamentais e histológicos em ratos Wistar, durante 90 dias
consecutivos. Os resultados mostraram que não ocorreram sinais visíveis de
toxicidade durante o período de tratamento e o EA estudado não alterou os
parâmetros comportamentais. Os parâmetros hematológicos, bioquímicos e
histológicos não foram modificados pela administração crônica do EA,
excetuando-se uma pequena elevação dos níveis de uréia nos animais tratados
com a dose mais elevada e grupo satélite nos ratos machos, e dose usual e
satélite nas ratas fêmeas (13,6; 15,9; 18,9 e 20,4%, respectivamente); e ainda, um
aumento de 17,9 e 24,8% para ALT nos ratos machos tratados com a dose mais
alta e no grupo satélite. Conclui-se que a avaliação toxicológica aguda e crônica
do extrato aquoso de Petiveria alliacea Linné não produziu efeitos tóxicos em
ratos Wistar, entretanto, o aumento dos níveis de uréia e alanina
aminotransferase sugerem inicialmente possível sobrecarga renal hepática

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/3212
Date31 January 2008
CreatorsChristine Cavalcanti Ximenes, Sarah
ContributorsSheila Higino, Jane
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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