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Ensaios ecotoxicológicos aplicados a avaliação de resíduos da produção de medicamentos veterinários

MASELLI, Bianca de Souza 15 February 2013 (has links)
O crescimento do mercado de medicamentos veterinários faz com que esse setor invista em novas tecnologias e produtos com menores impactos ambientais, pois os resíduos dos fármacos de uso veterinário têm sido detectados em diversos compartimentos. Ensaios de toxicidade aguda e crônica permitem a detecção dos efeitos deletérios de substâncias tóxicas em concentrações muito baixas. Neste contexto, o objetivo desse trabalho é avaliar a toxicidade dos efluentes brutos e tratados gerados na produção de medicamentos veterinários, empregando ensaios ecotoxicológicos. Foram realizadas cinco campanhas de amostragens entre outubro de 2011 e julho de 2012 em uma indústria farmacêutica veterinária. Amostras de efluentes brutos, tratados quimicamente e tratados biologicamente foram coletadas e submetidas aos testes de toxicidade aguda com Daphnia similis (NBR 12713) e de toxicidade crônica com Ceriodaphnia dubia (NBR 13373). Os parâmetros avaliados nestes ensaios foram a imobilidade e a reprodução dos microcrustáceos (D. simillis e C. dubia). Todas as amostras dos efluentes brutos e tratados apresentaram elevada toxicidade aguda para D. similis. Nos testes crônicos com C. dubia observou-se uma toxicidade ainda maior, de acordo com o tipo de efluente em grande parte das campanhas de amostragem. Os efluentes brutos e tratados quimicamente apresentaram importante toxicidade e em geral o tratamento biológico foi capaz de reduzir os efeitos observados. Adequações no tratamento serão necessárias para completa eliminação desta toxicidade dos efluentes dessa indústria. / The growing market for veterinary medicines makes this industry invest in new technologies and products with lower environmental impacts, because veterinary drug residues have been detected in several compartments. Tests for acute and chronic toxicity allow the detection of the harmful effects of toxic substances in very low concentrations. In this context, the aim of this study was to evaluate the toxicity raw and treated effluent generated in the production of veterinary medicines, employing ecotoxicological tests. There were performed five samplings between October of 2011 and July of 2012, in a veterinary pharmaceutical industry. Samples of raw effluent, chemically treated and biologically treated were collected and subjected to acute toxicity tests with D. similis (NBR 12713), chronic toxicity with C. dubia (NBR 13373). Endpoints evaluated in these tests were the immobility and the reproduction of microcrustaceans (D. simillis and C. dubia). All samples of raw and treated effluent showed high acute toxicity to D. similis. In chronic tests with C. dubia, there was an even greater toxicity, according to the type of effluent in a large part of performed samplings. The raw and chemically treated effluents showed significant toxicity and general biological treatment was able to reduce the effects observed. Adjustments in treatment will be necessary for complete elimination of this toxicity of effluents in this industry. / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais - FAPEMIG
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Avaliação toxicológica pré-clínica com extrato bruto seco das folhas de Vitex agnus castus Linn

Diniz Barros, Jussara 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:26:25Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1155_1.pdf: 1441766 bytes, checksum: 3090e50673db4f8353bc6516c2af26b5 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Inúmeros estudos científicos vêm sendo realizados no sentido de validar as informações populares referentes ao uso de plantas medicinais. É comum no estado de Pernambuco, assim como em todo o Brasil, a existência de feiras livres que comercializam produtos feitos com ervas e extratos naturais (com composição não padronizada), que associada à suscetibilidade do indivíduo agrava o quadro de acidentes por plantas tóxicas. Estes ensaios tiveram como objetivo a verificação da toxicidade do Extrato Bruto Seco e do Extrato aquoso mimetizando o seu uso popular (na forma de infusão), da folha da planta Vitex agnus castus Linn. popularmente conhecida por erva-de-caboclo e Liamba (PE), alecrim-de-planta (PA) e pau-de-angola (PA e MA). Este projeto visou esclarecer possíveis alterações provocadas pelo Extrato Bruto Seco (EBS) das folhas da Vitex agnus castus Linn no Sistema Nervoso Central e determinar sua toxicidade. A avaliação toxicológica pré clínica aguda (CL50) usando metanáuplios de Artemia salina Leach deu um valor de 801,266 μg/mL para Vitex agnus castus Linn. Os valores obtidos são próximos a 1000 μg/mL, indicando uma baixa toxicidade para esta planta. O extrato aquoso de V. agnus-castus não apresentou DL50 inferior a dose de 4g/kg, indicando baixa toxicidade aguda em ratos. Já o estudo toxicológico pré clínico crônico dos ratos por 90 dias com o EBS das folhas da Vitex anus castus Linn com doses de 2,18 mg/kg (uso popular), 10,9 mg/kg (dose 5x) e 54,5 mg/kg (dose 25x) nas doses usual , 5x a usual, 25x a usual mostrou uma pequena alteração já esperadas das transaminases hepáticas não apresentando nenhuma alteração histopatológica considerável
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Avaliação toxicológica pré-clínica e atividade laxantede Aloe ferox Miller

Ribeiro Leite, Vanessa 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:27:15Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1193_1.pdf: 802111 bytes, checksum: 2138eacdcd88ad8c201968b734c5b81f (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Aloe ferox, Asphodelaceae, é uma planta que se desenvolve em terras com chuvas mais ou menos moderadas e secas e solos menos férteis; possui ampla distribuição em toda a África do Sul, tendo maior concentração nas Províncias do Cabo Leste e Oeste. No Brasil, esta planta é encontrada no interior de São Paulo, Santa Catarina e na região nordeste; sendo esta última a que possui melhores condições de cultivo. Aloe ferox é popularmente utilizada como laxante, porém existe uma carência de estudos referentes à eficácia de seu uso como laxante bem como de informações toxicológicas detalhadas sobre a espécie. Neste contexto, o trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da resina de Aloe ferox Miller sobre o trânsito intestinal em ratos e investigar a segurança de seu uso. Para isso foram realizados o teste de motilidade intestinal em camundongos, nas doses de 0.05, 0.1 e 0.2 g/kg, teste de toxicidade aguda em ratos e avaliou-se a influência da administração crônica (13 semanas) por via oral do extrato da resina de Aloe ferox, nas doses de 0.1, 0.5 e 1.5 g/kg, sobre os parâmetros bioquímicos, hematológicos e morfológicos em ratos. Os resultados mostraram que na toxicidade aguda, Aloe ferox não produziu morte dos animais em doses de até 5 g/kg. Para a atividade laxante, observou-se que após 30 minutos da administração Aloe ferox aumentou a motilidade intestinal em camundongos em mais de 90% em todas as doses administradas. No entanto, a administração crônica promoveu alterações em vários parâmetros bioquímicos, hematológicos e morfológicos. No que se diz respeito aos parâmetros hematológicos, Aloe ferox, na dose de 1.5 g/kg induziu uma redução nos valores de eritrócitos, hematócrito e hemoglobina nos primeiros trinta dias de tratamento e aumento dos valores desses parâmetros no último mês de tratamento para ambos os sexos e promoveu o aumento do RDW em fêmeas tratadas com a mesma dose (1.5 g/kg). Com relação aos parâmetros bioquímicos, os animais tratados com Aloe ferox na dose de 1.5 g/kg sofreram uma redução nos níveis de creatinina e aumento de bilirrubina total e indireta em ambos os sexos. Nas fêmeas verificou-se uma redução nos níveis de HDL e triglicerídeos e aumento de bilirrubina direta. Os machos apresentaram aumento de fosfatase alcalina e ALT. A análise morfológica de vísceras, encéfalo e órgãos reprodutivos bem como a massa absoluta e relativa destes órgãos apresentou alterações nos animais que sobreviveram ao tratamento com Aloe ferox na dose de 1.5 g/kg. As principais alterações observadas foram massa absoluta e relativa diminuída do baço em fêmeas e do intestino nos machos. Os resultados encontrados nos levam a concluir que Aloe ferox é eficaz no tratamento da constipação intestinal, porém induz alterações significativas em vários parâmetros bioquímicos, hematológicos e morfológicos em ratos Wistar de ambos os sexos, indicando que a administração desta planta pode exercer efeito tóxico ao ser humano
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Ensaios Toxicológicos Pré-Clínicos com Extrato Bruto Seco das Folhas de Petiveria alliacea Linné

Christine Cavalcanti Ximenes, Sarah 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:28:56Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2101_1.pdf: 2571054 bytes, checksum: 6996681f862826f88a3b934695147bde (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A Petiveria alliacea Linné, conhecida popularmente como tipim, guiné ou ainda, atipim; pertence a família Phytolaccaceae e se destaca pela atividade farmacológica no campo da infectologia, reumatologia e oncologia. O uso em rituais afro-brasileiros tem como objetivo afastar mau-olhado, maus espíritos, quebranto, entre outros. Em pesquisas nos cultos afro-brasileiros em Recife, guiné está entre as 10 plantas mais empregadas nos rituais. Este trabalho teve como objetivo avaliar a segurança do uso do extrato aquoso (EA) de Petiveria alliacea Linné em ratos. Para isso foram realizados a obtenção da concentração letal média (CL50) e os testes de toxicidade aguda por via oral (dose única de 4,0 g/kg) e crônica v.o. (doses de 12,36; 61,80 e 309,00 mg/kg). Obteve-se a CL50, indicando baixa toxicidade. Os resultados da toxicidade aguda não apresentaram sinais visíveis de toxicidade ou morte durante o período de tratamento. Os parâmetros hematológicos apresentaram pequenas flutuações na contagem de leucócitos, diferencial de eosinófilos e nos cálculos do VCM, HCM e hematócrito. Nos parâmetros bioquímicos destaca-se o aumento da ALT, sugerindo uma possível sobrecarga hepática. O estudo do efeito tóxico crônico da administração oral do extrato aquoso (EA) das folhas secas de Petiveria alliacea Linné foi investigado sobre parâmetros hematológicos, bioquímicos, comportamentais e histológicos em ratos Wistar, durante 90 dias consecutivos. Os resultados mostraram que não ocorreram sinais visíveis de toxicidade durante o período de tratamento e o EA estudado não alterou os parâmetros comportamentais. Os parâmetros hematológicos, bioquímicos e histológicos não foram modificados pela administração crônica do EA, excetuando-se uma pequena elevação dos níveis de uréia nos animais tratados com a dose mais elevada e grupo satélite nos ratos machos, e dose usual e satélite nas ratas fêmeas (13,6; 15,9; 18,9 e 20,4%, respectivamente); e ainda, um aumento de 17,9 e 24,8% para ALT nos ratos machos tratados com a dose mais alta e no grupo satélite. Conclui-se que a avaliação toxicológica aguda e crônica do extrato aquoso de Petiveria alliacea Linné não produziu efeitos tóxicos em ratos Wistar, entretanto, o aumento dos níveis de uréia e alanina aminotransferase sugerem inicialmente possível sobrecarga renal hepática
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Perfil epidemiológico dos trabalhadores avaliados no programa de atenção à saúde de populações expostas a agrotóxicos da Unicamp entre 2003 e 2012 / Epidemiological profile of employees evaluated in the health attention program to population exposed to pesticides of Unicamp from 2003 to 2012

Viciana, Ricardo Sallai, 1983- 02 September 2015 (has links)
Orientador: Angelo Zanaga Trape / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T23:15:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Viciana_RicardoSallai_M.pdf: 1822886 bytes, checksum: ea2731dfa20dd83833222149436cc195 (MD5) Previous issue date: 2015 / Resumo: A preocupação com a saúde dos trabalhadores rurais expostos a agrotóxicos deve aumentar na mesma medida que se aumenta o consumo de agrotóxicos no Brasil. Esta população cada vez mais crescente possui características próprias e necessita de uma atenção à saúde especializada. A Unicamp realiza desde 1982 um Programa de Investigação das Intoxicações por Agrotóxicos. Com o passar dos anos este programa foi se aperfeiçoando e se tornou um Programa de Atenção à Saúde de Populações Expostas à Agrotóxicos incorporado à grade curricular desta Instituição. Trata-se de um estudo descritivo e retrospectivo a partir de dados secundários do Programa entre os anos de 2003 e 2012. No período foram avaliados 3797 trabalhadores rurais através da aplicação de um questionário semi-estruturado, sendo possível traçar um perfil epidemiológico desta população. 79,64% dos trabalhadores eram homens, a idade média foi de 40,97 anos, 70,56% dos trabalhadores alcançaram algum ano do segundo grau e 85,7% moravam na zona rural. A maioria dos entrevistados se declararam agricultores (78,72%) e mantinham contato direto com agrotóxicos (79,37%). O tempo médio de exposição aos agrotóxicos foi de 16,63 anos, sendo que 40,37% dos trabalhadores descreveram uso contínuo por 12 meses no ano. Os produtos mais usados foram os inseticidas organofosforados e piretróides, herbicida glifosato e fungicidas do grupo do Mancozeb. As principais culturas foram de laranja, flores, batata e hortaliças. Dos trabalhadores, 13,40% relataram episódios de intoxicação, sendo que 5,16% foram internados pela intoxicação. A via de exposição cutânea foi a mais relevante em 78,43% das vezes e o uso de roupa impermeável adequada ocorreu em apenas 36,58% dos relatos. Os sintomas mais descritos foram cefaleia (26,23%), queimação de estômago (19,70%), irritação ocular (18,83%), azia (17,11%), hipoacusia (15,32%), agitação/irritabilidade (14,72%) e irritação nasal (14,51%). De todos os 3797 trabalhadores avaliados, 469 foram identificados como casos suspeitos de intoxicação (12,35%) e foram encaminhados para o Ambulatório de Toxicologia da Unicamp para definição diagnóstica / Abstract: Concern for the health of agricultural workers exposed to pesticides should increase to the same extent that it increases the consumption of pesticides in Brazil. This ever-increasing population has its own characteristics and needs a health care specialist. Unicamp held since 1982 a program of Research of Poisoning by Pesticides. Over the years this program was improved and became a Health Care Program of Populations Exposed to Pesticides and was incorporated into the curriculum of this institution. Through a retrospective descriptive study based on secondary data was possible to consolidate data between the years 2003 and 2012. In the period 3797 rural workers were evaluated through a semi-directed questionnaire, it is possible to outline an epidemiological profile of this population. 79.64% of the workers were men, the average age was 40.97 years, the school found that 70.56% of the workers studied high school and 85.7% lived in rural areas. Most said they were farmers (78.72%) and had direct contact with pesticides (79.37%). The mean duration of exposure to pesticides was 16.63 years, and 40.37% of workers reported continuous use for 12 months in the year. The most commonly used products were the organophosphate and pyrethroid insecticides, herbicide glyphosate and fungicides Mancozeb. The main crops were orange, flowers, potatoes and vegetables. 13.40% reported episodes of intoxication, and 5.16% were hospitalized for poisoning. Dermal exposure pathway was the most relevant in 78.43% of cases and the use of appropriate waterproof clothing occurred in only 36.58% of cases. Most described symptoms were headache (26.23%), stomach burning (19.70%), eye irritation (18.83%), heartburn (17.11%), hearing loss (15.32%), agitation/irritability (14.72%) and nasal irritation (14.51%). Of all 3797 workers evaluated, 469 were identified as suspected cases of poisoning (12.35%) and were referred to the Unicamp Toxicology Clinic for diagnostic definition / Mestrado / Epidemiologia / Mestre em Saude Coletiva
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Assessment of the single and mixture ecotoxicity of pharmaceuticals of environmental concern using aquatic test organisms / Avaliação da ecotoxicidade individual e das misturas de fármacos de preocupação ambiental usando organismos-teste aquáticos

Godoy, Aline Andrade 05 July 2019 (has links)
Pharmaceuticals are contaminants of emerging concern which have been a target of increasing attention by the scientific community. Pharmaceuticals presenting high consumption, incomplete metabolism and incomplete removal at wastewater treatment plants have been frequently detected in aquatic ecosystems worldwide. This is the case of the pharmaceuticals metformin (MET), bisoprolol (BIS), sotalol (SOT) and ranitidine (RAN). However, ecotoxicity data for these contaminants are scarce, especially regarding behavior effects and chronic toxicity. In addition, the knowledge regarding the joint toxicity of these pharmaceuticals on non-target organisms is still incipient, which makes their environment risk assessment uncertain. This study aimed to fill these knowledge gaps for these four pharmaceuticals, by carrying out toxicity tests using five test organisms from three trophic levels. Different endpoints were assessed in tests with Raphidocelis subcapitata (algae), Lemna minor (macrophyte), Daphnia similis (crustacean), Hydra attenuate (cnidarian) and Danio rerio (fish). The binary and quaternary mixture acute toxicity for these pharmaceuticals were assessed on D. similis and D. rerio embryo tests, respectively. This study also aimed to evaluate the predictive accuracy of the Concentration addition (CA) and the Independent action (IA) classic models. In addition, the nature of the possible toxicological interactions between the pharmaceuticals in binary mixtures were also evaluated, using the Combination Index-isobologram (CI) method. The modelling of the concentration-response curves and the associated statistical analyses were performed using the automated spreadsheet ToxCalcMix v.1.0 and the software OriginPro 2015. The software CompuSyn was used for performing the mixture analyses with the CI method. The experimental planning of the binary mixture tests was performed using the fractioned factorial design, in order to cover several possible ratio and level-dependent effects with a reduced number of test organisms. The results obtained in this study are shown in four articles. In article 1, we provided a critical review and discussed the misunderstandings, deficiencies and data gaps on the ecotoxicity data of pharmaceuticals and personal care products mixtures published in the literature. In the following articles, the results obtained from the single and mixture toxicity tests performed in this study were presented and discussed. The pharmaceuticals MET (article 2) and BIS (article 3) were classified as hazardous to the aquatic environment, in the acute toxicity category. However, an ecological risk is not expected for the pelagic freshwater species exposed to these two pharmaceuticals, based on the chronic data obtained. The results obtained from the mixture toxicity tests (article 4) showed that most of the observed toxicity effects from the binary mixtures were in the zone between the predicted effects by the CA and IA models. The CI model showed to be an useful tool to describe the possible toxicological interactions occurring between the pharmaceuticals in joint action. Even statistically significant non-effect concentrations of the pharmaceuticals added up to induce significant adverse effects in mixtures (something from nothing). It was concluded that ecological risk assessment based on single toxic effects can underestimate the real impact of environmental contaminants on aquatic ecosystems. / A contaminação ambiental por fármacos tem sido alvo de crescente preocupação pela comunidade científica. Fármacos de elevado consumo, incompleto metabolismo e remoção incompleta em estações de tratamento de esgoto, como é o caso da metformina (MET), bisoprolol (BIS), sotalol (SOT) e ranitidina (RAN), têm sido frequentemente detectados em matrizes aquáticas do mundo todo. Apesar disso, dados ecotoxicológicos consistentes para esses contaminantes são escassos, principalmente com relação a efeitos comportamentais e oriundos de estudos crônicos. Além disso, o entendimento dos efeitos de suas ações combinadas em organismos não-alvo é ainda incipiente, o que gera incertezas na avaliação dos seus riscos ambientais. Esta pesquisa teve por objetivo preencher essas lacunas de conhecimentos para esses quatro fármacos, por meio da realização de testes com cinco diferentes organismos-teste de três diferentes níveis tróficos. Foram analisados diferentes parâmetros avaliativos em testes com os organismos aquáticos Raphidocelis subcapitata (alga), Lemna minor (macrófita), Daphnia similis (crustáceo), Hydra attenuata (cnidário) e Danio rerio (peixe). As toxicidades agudas das misturas binárias e quaternárias desses quatro fármacos também foram avaliadas em testes com D. similis e embriões de D. rerio, respectivamente. Este trabalho também teve por objetivo avaliar a acurácia preditiva dos modelos de adição de concentração (CA) e ação independente (IA) e analisar a natureza das possíveis interações toxicológicas entre os fármacos, em misturas binárias, usando o modelo do Índice de Combinação (CI). A modelagem das relações concentração-resposta e as análises estatísticas associadas foram realizadas empregando-se a planilha automatizada ToxCalcMix versão 1.0 e o software OriginPro 2015. O software CompuSyn foi utilizado para as análises envolvendo o CI. O planejamento experimental dos testes de misturas binárias foi realizado por meio do design fatorial fracionado, a fim de cobrir diversas possíveis interações em várias proporções e níveis de efeitos, com a redução do número de organismos-teste. Os resultados desta pesquisa estão apresentados em quatro artigos. No artigo 1, realizou-se uma revisão crítica com relação às lacunas de conhecimentos e deficiências identificadas a partir da análise da literatura sobre a ecotoxicologia de misturas de fármacos e de produtos de higiene pessoal. Nos artigos seguintes, foram apresentados e discutidos os resultados oriundos dos testes com os quatro fármacos avaliados neste estudo. Os fármacos MET (artigo 2) e BIS (artigo 3) foram classificados como perigosos para o ambiente aquático, na categoria de toxicidade aguda. Contudo, um risco ecológico não é esperado para as espécies pelágicas de água doce expostas a esses dois fármacos, com base nos dados de toxicidade crônica obtidos. Os resultados dos testes de misturas (artigo 4) permitiram concluir que a maior parte dos efeitos observados das misturas binárias estiveram na zona entre os efeitos preditos pelos modelos clássicos de CA e IA. O modelo do CI mostrou-se uma ferramenta útil para descrever a natureza das possíveis interações toxicológicas que ocorrem entre os fármacos em ações combinadas. Mesmo concentrações de nenhum efeito estatisticamente significativo dos fármacos causaram efeitos adversos significativos quando em misturas (something from nothing). Concluiu-se que avaliações de risco ecológicas baseadas em efeitos tóxicos individuais de contaminantes ambientais podem subestimar o real impacto desses compostos em ecossistemas aquáticos.
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Efeito do hormônio sintético 17α-etinilestradiol no invertebrado aquático Daphnia magna (Crustacea, Cladocera) / The effect of the synthetic hormone 17α-ethinyl estradiol on the aquatic invertebrate Daphnia magna (Crustacea, Cladocera)

Miguel, Mariana 12 February 2016 (has links)
Muitas substâncias descartadas no meio ambiente não são totalmente degradadas, podendo assim persistir no ambiente. Diversos compostos são continuamente introduzidos no ambiente podendo afetar a biota e inclusive o homem. Os fármacos são alguns desses compostos que depois de descartados podem chegar nos corpos de águas naturais, e dentre eles merecem especial atenção os hormônios sintéticos utilizados em larga escala por mulheres em todo o mundo, na forma de contraceptivos orais. O hormônio sintético 17α-etinilestradiol é um micropoluente no ambiente aquático, que pode causar distúrbios na reprodução de diversos organismos atuando como um desregulador endócrino. O presente estudo teve como objetivo principal analisar o efeito do hormônio sintético 17α-etinilestradiol sobre o cladócero Daphnia magna, por meio de testes ecotoxicológicos. Testes de toxicidade crônica foram realizados em duas gerações consecutivas deste microcrustáceo (F0 e F1). Para os testes utilizaram-se neonatas com menos de 24 horas de idade, 6 concentrações do hormônio e dois controles. Foram estabelecidas 10 réplicas com 1 indivíduo por réplica. O ensaio foi realizado em incubadora com temperatura de 25 ± 1°C e fotoperíodo de 12h claro:12h escuro, com duração de 11 (F0) e 13 dias (F1), com término coincidindo com o nascimento das neonatas da terceira ninhada no controle. Os resultados evidenciaram que a exposição ao hormônio diminuiu a fecundidade de Daphnia magna nas quatro maiores concentrações de etinilestradiol na F0 e na concentração de 1000 μg L-1 da F1, revelando maior resistência ao contaminante na segunda geração. Na maior concentração do composto, o tempo para a produção das duas primeiras ninhadas foi maior na geração F1, quando comparada ao controle. Na concentração de 250 μg L-1 verificou-se a ocorrência de um indivíduo intersexo, apresentando tanto características de macho como de fêmea. Os resultados deste estudo evidenciaram que o 17α-etinilestradiol afeta a reprodução de Daphnia magna, e que também pode afetar a reprodução de diferentes invertebrados aquáticos, o que, a longo prazo pode causar danos às populações e comunidades aquáticas, diminuindo as populações e podendo até extingui-las eventualmente. / Many substances are discarded in the environment and not completely degraded, thus persisting in the environment. Some of these are continuously introduced in the environment, affecting the biota, including man. Pharmaceutical drugs are some of these compounds that after discarded can occur in natural water bodies and among them the synthetic hormones deserve special attention for being used in large scale by women world widely, as oral contraceptives. The synthetic hormone 17α-ethinyl estradiol is therefore a micropoluent in the aquatic environment, i. e. found in low concentrations that can cause deleterious effects in the reproduction of many organisms, acting as an endocrine disruptor. The present study had as main objective to analyze the effect of the synthetic estrogen 17α-ethinyl estradiol on the cladoceran Daphnia magna, by carrying out ecotoxicological tests. Chronic toxicity tests were performed on two consecutive generations of this microcrustacean (F0 and F1). In order to perform the tests, neonates aged less than 24 hours, 6 hormones concentrations and two types of controls were used. Ten replicates were established with one individual each. The test was performed in a growth chamber at the constant temperature of 25 ± 1°C and 12 h light:12 h dark photoperiod, had the duration of 11 and 13 days for the F1 and F0 generations, respectively, coinciding with the birth of the third brood in the control. The results evidenced that the exposition to the hormone decreased D. magna fecundity in the four highest of ethinyl estradiol in F0, and in the concentration 1000 μg L-1 for the F1, indicating resistance increase in the second generation. In the highest concentration of this compound the time for the production of the first two broods were higher in the F1 generation as compared with the controls. In the hormone concentration of 250 μg L-1 the occurrence of an intersex individual was verified, simultaneously presenting characteristics of male and female. The results of this study evidenced the 17α-ethinyl estradiol affect the reproduction of Daphnia magna, and can affect the reproduction of other aquatic invertebrates that at long term can cause damages to aquatic populations and communities by diminishing populations and eventually leading them to the extinction.
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Efeito do hormônio sintético 17α-etinilestradiol no invertebrado aquático Daphnia magna (Crustacea, Cladocera) / The effect of the synthetic hormone 17α-ethinyl estradiol on the aquatic invertebrate Daphnia magna (Crustacea, Cladocera)

Mariana Miguel 12 February 2016 (has links)
Muitas substâncias descartadas no meio ambiente não são totalmente degradadas, podendo assim persistir no ambiente. Diversos compostos são continuamente introduzidos no ambiente podendo afetar a biota e inclusive o homem. Os fármacos são alguns desses compostos que depois de descartados podem chegar nos corpos de águas naturais, e dentre eles merecem especial atenção os hormônios sintéticos utilizados em larga escala por mulheres em todo o mundo, na forma de contraceptivos orais. O hormônio sintético 17α-etinilestradiol é um micropoluente no ambiente aquático, que pode causar distúrbios na reprodução de diversos organismos atuando como um desregulador endócrino. O presente estudo teve como objetivo principal analisar o efeito do hormônio sintético 17α-etinilestradiol sobre o cladócero Daphnia magna, por meio de testes ecotoxicológicos. Testes de toxicidade crônica foram realizados em duas gerações consecutivas deste microcrustáceo (F0 e F1). Para os testes utilizaram-se neonatas com menos de 24 horas de idade, 6 concentrações do hormônio e dois controles. Foram estabelecidas 10 réplicas com 1 indivíduo por réplica. O ensaio foi realizado em incubadora com temperatura de 25 ± 1°C e fotoperíodo de 12h claro:12h escuro, com duração de 11 (F0) e 13 dias (F1), com término coincidindo com o nascimento das neonatas da terceira ninhada no controle. Os resultados evidenciaram que a exposição ao hormônio diminuiu a fecundidade de Daphnia magna nas quatro maiores concentrações de etinilestradiol na F0 e na concentração de 1000 μg L-1 da F1, revelando maior resistência ao contaminante na segunda geração. Na maior concentração do composto, o tempo para a produção das duas primeiras ninhadas foi maior na geração F1, quando comparada ao controle. Na concentração de 250 μg L-1 verificou-se a ocorrência de um indivíduo intersexo, apresentando tanto características de macho como de fêmea. Os resultados deste estudo evidenciaram que o 17α-etinilestradiol afeta a reprodução de Daphnia magna, e que também pode afetar a reprodução de diferentes invertebrados aquáticos, o que, a longo prazo pode causar danos às populações e comunidades aquáticas, diminuindo as populações e podendo até extingui-las eventualmente. / Many substances are discarded in the environment and not completely degraded, thus persisting in the environment. Some of these are continuously introduced in the environment, affecting the biota, including man. Pharmaceutical drugs are some of these compounds that after discarded can occur in natural water bodies and among them the synthetic hormones deserve special attention for being used in large scale by women world widely, as oral contraceptives. The synthetic hormone 17α-ethinyl estradiol is therefore a micropoluent in the aquatic environment, i. e. found in low concentrations that can cause deleterious effects in the reproduction of many organisms, acting as an endocrine disruptor. The present study had as main objective to analyze the effect of the synthetic estrogen 17α-ethinyl estradiol on the cladoceran Daphnia magna, by carrying out ecotoxicological tests. Chronic toxicity tests were performed on two consecutive generations of this microcrustacean (F0 and F1). In order to perform the tests, neonates aged less than 24 hours, 6 hormones concentrations and two types of controls were used. Ten replicates were established with one individual each. The test was performed in a growth chamber at the constant temperature of 25 ± 1°C and 12 h light:12 h dark photoperiod, had the duration of 11 and 13 days for the F1 and F0 generations, respectively, coinciding with the birth of the third brood in the control. The results evidenced that the exposition to the hormone decreased D. magna fecundity in the four highest of ethinyl estradiol in F0, and in the concentration 1000 μg L-1 for the F1, indicating resistance increase in the second generation. In the highest concentration of this compound the time for the production of the first two broods were higher in the F1 generation as compared with the controls. In the hormone concentration of 250 μg L-1 the occurrence of an intersex individual was verified, simultaneously presenting characteristics of male and female. The results of this study evidenced the 17α-ethinyl estradiol affect the reproduction of Daphnia magna, and can affect the reproduction of other aquatic invertebrates that at long term can cause damages to aquatic populations and communities by diminishing populations and eventually leading them to the extinction.
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INFLUÊNCIA DO pH DA ÁGUA NA GÊNESE DE LESÕES DO TRATO DIGESTÓRIO POR INTOXICAÇÃO COM CÁDMIO EM RATOS / INFLUENCE OF THE pH OF WATER IN THE INITIATION OF DIGESTIVE TRACT INJURY IN CADMIUM POISONING IN RATS

Gonçalves Filho, Mozart Alves 26 June 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T18:55:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mozart Alves Goncalves Filho.pdf: 823168 bytes, checksum: 9a480c850a219c880f8d278e6850d549 (MD5) Previous issue date: 2015-06-26 / Cancer is a universal disease, with high mortality rates in some cases. It is the second leading cause of death in the Western world, and go to the first place around the year 2020. Cancer has genetic and environmental causes, one of them the ingestion of heavy metals such as cadmium. There are few studies evaluating the gastrointestinal toxicity of cadmium. There is no consensus in the literature on the treatment of cadmium toxicity. We need simple methods to avoid its effects. Objective: The objective of this study was to evaluate the lesions caused by cadmium poisoning in the digestive tract and the possible effect of the drinking water pH in the initiation of these lesions. Methods: For this study, 90 male Wistar rats were used, divided into 6 groups: A - 15 rats that received 400 mg / L cadmium chloride (CdCl2) in drinking water at a neutral pH of 7.0; B - 15 rats that received CdCl2 (400 mg / L) in drinking water at an acidic pH of 5.0; C - 15 rats that received CdCl2 (400 mg / L) in drinking water at a basic pH of 8.0; D - 15 rats that received water at an acidic pH of 5.0; E - 15 rats that received water at a basic pH of 8.0; and F - 15 rats that received water at a neutral pH of 7.0. All animals were euthanized after 6 months. Fragments of the esophagus, stomach, small intestine and large intestine of each rat were removed for microscopic analysis. Results: There were microscopic changes neither in the esophagus nor in the small and large intestine. Only cadmium exposed animals showed mild dysplasia of the gastric mucosa (p= 0.012), regardless of the pH (p> 0.05). Conclusion: The cadmium led to the formation of dysplastic lesions in the gastric glandular epithelium, regardless of water pH. / Câncer é uma doença universal, com taxa de mortalidade elevada em alguns casos. É a segunda causa de morte no mundo ocidental, e passará para primeiro lugar por volta do ano de 2020. Tem causas genéticas e ambientais, sendo uma delas a ingestão de metal pesado, como cádmio. Há poucos estudos avaliando a toxicidade gastrointestinal do cádmio. Não há consenso na literatura sobre o tratamento da toxicidade por cádmio. Há necessidade de métodos simples de evitar seus efeitos. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar as lesões causadas por intoxicação por cádmio no aparelho digestório e os possíveis efeitos do pH da água na gênese destas lesões. Material e métodos: Para este estudo, foram utilizados 90 ratos Wistar, machos. Os animais foram distribuídos em 6 grupos (n=15): A solução de cloreto de cádmio (400mg/L) na água de beber com pH neutro (pH 7,0); B solução de cloreto de cádmio (400mg/L) na água de beber com pH ácido (pH 5,0); C solução de cloreto de cádmio (400mg/L) na água com pH básico (pH 8,0). D água de beber com pH ácido (pH 5,0); E água de beber com pH básico (pH 8,0); F água com pH neutro (pH 7,0). Animais de todos os grupos foram eutanasiados após 6 meses. Foram retirados fragmentos do esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso de cada rato para análise microscópica. Resultados: Não foram observadas alterações microscópicas no esôfago nem no intestino delgado e grosso. Somente animais expostos ao cádmio apresentaram displasia leve da mucosa gástrica (p= 0,012), porém sem diferença com relação aos diferentes pH da água (p>0,05). Conclusão: O cádmio levou a formação de lesões displásicas no epitélio glandular gástrico, independente do pH da água.
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INFLUÊNCIA DO pH DA ÁGUA NA GÊNESE DE LESÕES DO TRATO DIGESTÓRIO POR INTOXICAÇÃO COM CÁDMIO EM RATOS / INFLUENCE OF THE pH OF WATER IN THE INITIATION OF DIGESTIVE TRACT INJURY IN CADMIUM POISONING IN RATS

Gonçalves Filho, Mozart Alves 26 June 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-07-18T17:53:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mozart Alves Goncalves Filho.pdf: 823168 bytes, checksum: 9a480c850a219c880f8d278e6850d549 (MD5) Previous issue date: 2015-06-26 / Cancer is a universal disease, with high mortality rates in some cases. It is the second leading cause of death in the Western world, and go to the first place around the year 2020. Cancer has genetic and environmental causes, one of them the ingestion of heavy metals such as cadmium. There are few studies evaluating the gastrointestinal toxicity of cadmium. There is no consensus in the literature on the treatment of cadmium toxicity. We need simple methods to avoid its effects. Objective: The objective of this study was to evaluate the lesions caused by cadmium poisoning in the digestive tract and the possible effect of the drinking water pH in the initiation of these lesions. Methods: For this study, 90 male Wistar rats were used, divided into 6 groups: A - 15 rats that received 400 mg / L cadmium chloride (CdCl2) in drinking water at a neutral pH of 7.0; B - 15 rats that received CdCl2 (400 mg / L) in drinking water at an acidic pH of 5.0; C - 15 rats that received CdCl2 (400 mg / L) in drinking water at a basic pH of 8.0; D - 15 rats that received water at an acidic pH of 5.0; E - 15 rats that received water at a basic pH of 8.0; and F - 15 rats that received water at a neutral pH of 7.0. All animals were euthanized after 6 months. Fragments of the esophagus, stomach, small intestine and large intestine of each rat were removed for microscopic analysis. Results: There were microscopic changes neither in the esophagus nor in the small and large intestine. Only cadmium exposed animals showed mild dysplasia of the gastric mucosa (p= 0.012), regardless of the pH (p> 0.05). Conclusion: The cadmium led to the formation of dysplastic lesions in the gastric glandular epithelium, regardless of water pH. / Câncer é uma doença universal, com taxa de mortalidade elevada em alguns casos. É a segunda causa de morte no mundo ocidental, e passará para primeiro lugar por volta do ano de 2020. Tem causas genéticas e ambientais, sendo uma delas a ingestão de metal pesado, como cádmio. Há poucos estudos avaliando a toxicidade gastrointestinal do cádmio. Não há consenso na literatura sobre o tratamento da toxicidade por cádmio. Há necessidade de métodos simples de evitar seus efeitos. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar as lesões causadas por intoxicação por cádmio no aparelho digestório e os possíveis efeitos do pH da água na gênese destas lesões. Material e métodos: Para este estudo, foram utilizados 90 ratos Wistar, machos. Os animais foram distribuídos em 6 grupos (n=15): A solução de cloreto de cádmio (400mg/L) na água de beber com pH neutro (pH 7,0); B solução de cloreto de cádmio (400mg/L) na água de beber com pH ácido (pH 5,0); C solução de cloreto de cádmio (400mg/L) na água com pH básico (pH 8,0). D água de beber com pH ácido (pH 5,0); E água de beber com pH básico (pH 8,0); F água com pH neutro (pH 7,0). Animais de todos os grupos foram eutanasiados após 6 meses. Foram retirados fragmentos do esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso de cada rato para análise microscópica. Resultados: Não foram observadas alterações microscópicas no esôfago nem no intestino delgado e grosso. Somente animais expostos ao cádmio apresentaram displasia leve da mucosa gástrica (p= 0,012), porém sem diferença com relação aos diferentes pH da água (p>0,05). Conclusão: O cádmio levou a formação de lesões displásicas no epitélio glandular gástrico, independente do pH da água.

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