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Genotoxicity and mutagenicity in patients with chronic myeloid leukemia treated with tyrosine kinase inhibitors / Genotoxicidade e mutagenicidade em pacientes com leucemia mieloide crÃnica tratados com inibidores de tirosino-quinase

Pedro Aurio Maia Filho 15 February 2017 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Chronic myelogenous leukemia (CML) is a myeloproliferative disease of hematopoietic stem cells, characterized by the presence of the Philadelphia (Ph) chromosome, originating from a reciprocal translocation between the long arms of chromosomes 9 and 22, forming the gene BCR-ABL, which encodes a BCR-ABL oncoprotein with constitutive tyrosine kinase activity. The clinical course of CML is often divided into three phases: chronic, accelerated, and blast. The treatment of choice for the chronic phase is the first-generation tyrosine kinase inhibitor (TKI), imatinib mesylate, and for refractory patients, second-generation TKIs (dasatinib or nilotinib) are used. Studies have shown that residual leukemia may persist even in the best responders to TKI, since therapy is not curative. In this context, the present study aimed to evaluate the genotoxicity and mutagenicity of TKI in patients with CML followed at the hematology clinic of the Walter CantÃdio University Hospital (HUWC). It is a cross-sectional study with 44 patients with clinical and molecular diagnosis of CML. Patients were stratified into three groups: diagnosis (CML D) (n = 5), use of first generation TKI (CML) (n = 31) and use of second generation TKI (CML) (n = 8). The control group (CG) consisted of apparently healthy individuals. Genotoxicity and mutagenicity were analyzed by the comet assay and micronucleus test. Statistical analysis of the data was performed using the GraphPad Prism 6.0 program using the Kruskal-Wallis or ANOVA, Mann Whitney or T-student tests, depending on the normality of the data and the level of significance was 5% (p < 0.05). Patients with CML had a statistically higher ADN damage index (DI) compared to CG (p < 0.0001). When the patients were stratified, a progressive increase of the DNA ID was verified in the groups: CML D, CML G1 and CML G2, respectively, relative to GC (p < 0.05). Patients with CML had a statistically higher micronucleus index (NMI), nucleoplasmic bridge index (NPI) and nuclear bud index (NBI) compared to the CG (p < 0.05). By stratifying patients with CML, it was found that patients in the G1 and G2 CML groups had statistically higher NMI and NPI compared to CG (p <0.001). NMI was also elevated in the CML G2 group in relation to the patients in the CML D group (p <0.01). The nuclear bud index (NBI) did not present statistical difference in the analyzes performed after the stratification of the groups. The TKI revolutionized CML therapy, improving patient survival. However, these results point to the relevance of studies that evaluate the possible genotoxic and mutagenic effects of this therapy in the long term. The mechanisms involved should be elucidated for the purpose of improving treatment as well as assessing the clinical impact this harm may cause. / A leucemia mielÃide crÃnica (LMC) à uma doenÃa mieloproliferativa das cÃlulas-tronco hematopoÃticas, caracterizada pela presenÃa do cromossomo Philadelphia (Ph), originado a partir de uma translocaÃÃo recÃproca entre os braÃos longos dos cromossomos 9 e 22, formando o gene BCR-ABL, que codifica uma oncoproteÃna BCR-ABL com atividade tirosino-quinase constitutiva. O curso clÃnico da LMC à frequentemente dividido em trÃs fases: crÃnica, acelerada e blÃstica. O tratamento de escolha para a fase crÃnica à o inibidor de tirosino-quinase (ITK) de primeira geraÃÃo, mesilato de imatinibe, e para os pacientes refratÃrios, utiliza-se os ITK de segunda geraÃÃo (dasatinibe ou nilotinibe). Estudos tÃm demonstrado que a leucemia residual pode persistir mesmo nos melhores respondedores aos ITK, uma vez que a terapia nÃo à curativa. Nesse contexto, o presente estudo objetivou avaliar a genotoxicidade e mutagenicidade dos ITK em pacientes com LMC acompanhados no ambulatÃrio de hematologia do Hospital UniversitÃrio Walter CantÃdio (HUWC). Trata-se de um estudo transversal com 44 pacientes com diagnÃstico clÃnico e molecular de LMC. Os pacientes foram estratificados em trÃs grupos: ao diagnÃstico (LMC D) (n=5), em uso de ITK de primeira geraÃÃo (LMC G1) (n=31) e em uso de ITK de segunda geraÃÃo (LMC G2) (n=8). O grupo controle (GC) foi composto por indivÃduos aparentemente saudÃveis. A genotoxicidade e mutagenicidade foram analisadas atravÃs do ensaio cometa e teste de micronÃcleos. A anÃlise estatÃstica dos dados foi realizada atravÃs do programa GraphPad Prism 6.0 utilizando-se os testes de KruskalâWallis ou ANOVA, Mann Whitney ou T-student, dependendo da normalidade dos dados e o nÃvel de significÃncia foi de 5% (p < 0,05). Pacientes com LMC apresentaram Ãndice de dano (ID) no DNA estatisticamente mais elevado em comparaÃÃo ao GC (p < 0,0001). Quando os pacientes foram estratificados, foi verificado um aumento progressivo do ID no DNA nos grupos: LMC D, LMC G1 e LMC G2, respectivamente, em relaÃÃo ao GC (p < 0,05). Pacientes com LMC apresentaram Ãndice de micronÃcleos (IMN), Ãndice de pontes nucleoplasmÃticas (IPN) e Ãndice de buds nucleares (IBN) estatisticamente mais elevados em comparaÃÃo com o GC (p < 0,05). Ao se estratificar os pacientes com LMC, foi verificado que pacientes dos grupos LMC G1 e G2 apresentaram IMN e IPN estatisticamente mais elevados em comparaÃÃo ao GC (p < 0,001). O IMN tambÃm foi elevado no grupo LMC G2 em relaÃÃo aos pacientes do grupo LMC D (p < 0,01). O Ãndice de bud nuclear (IBN) nÃo apresentou diferenÃa estatÃstica nas anÃlises realizadas apÃs a estratificaÃÃo dos grupos. Os ITK revolucionaram a terapia da LMC, melhorando a sobrevida dos pacientes. No entanto esses resultados alertam para a relevÃncia de estudos que avaliem os possÃveis efeitos genotÃxicos e mutagÃnicos dessa terapia a longo prazo. Os mecanismos envolvidos devem ser elucidados com a finalidade de aprimorar o tratamento, bem como avaliar o impacto clÃnico que esse dano pode causar.
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Expression and mutational profile of BCR-ABL gene in patients with chronic mieloid leukemia treated with tyrosine kinase inhibitors / ExpressÃo e perfil mutacional do gene BCR-ABL em pacientes com leucemia mieloide crÃnica tratados com inibidores de tirosina quinase

TarcÃsio Paulo de Almeida Filho 14 February 2017 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Most patients with chronic myeloid leukemia (CML) express the transcripts b2a2, b3a2 or both of the BCR-ABL gene. The role of these transcripts in the prognosis of patients undergoing treatment with tyrosine kinase inhibitors (ITKs) has been poorly investigated and remains unclear to date. In this study, we evaluated the prognostic value of the main transcripts in patients with CML, by evaluating the expression and mutational profile of the BCR-ABL gene in patients treated with ITKs. Sixty patients with CML were evaluated transversally. Demographic, hematological, and clinical data and mutation profile of CML patients treated with ITKs were obtained from medical records. Molecular analyzes for the determination of transcripts and mutations (T315, E255V and Y253H) were performed by the qPCR technique. Statistical analyzes were performed using the Kruskal-Wallis or one-way ANOVA tests, depending on the normality of the data. The level of significance was 0.05 and p values of less than 0.05 were considered significant. Of the sixty patients, 12 (20%) expressed the b2a2 transcript, 18 (30%) the b3a2 transcript, 10 (16.7%) both b2a2/b3a2 transcripts and 20 (33.3%) had undetectable levels. Twenty-eight patients (46.7%) were female and 32 (53.3%) were males, with a mean age of 46.5  15.7 years (ranging from 19-82). The comparative analysis of hematological data with transcripts showed a significant difference in the number of leukocytes in patients expressing the b2a2 and b3a2 transcripts (p <0.05), with patients with the b2a2 transcript associated with lower amounts. The other data, hematological and clinical, did not show statistically significant differences in relation to transcripts (p>0.05). Regarding mutations of the kinase domain, the presence of the T315, E255V and Y253H mutations in the study patients was not evidenced. These are the first results found in this population, being necessary more studies with a greater number of individuals and evaluation of the cytogenetic and molecular responses to the treatment. If confirmed as a prognostic factor capable of providing better outcomes and response to treatment, the transcripts could be used in the elaboration of new mathematical models for patient risk stratification and in the selection of the best therapy with ITKs for patients with CML. / A maioria dos pacientes com leucemia mieloide crÃnica (LMC) expressam os transcritos b2a2, b3a2 ou ambos do gene BCR-ABL. O papel desses transcritos no prognÃstico dos pacientes em tratamento com inibidores de tirosina quinase (ITKs) tem sido pouco investigado e atà o momento permanece incerto. Neste estudo, foi avaliado o valor prognÃstico dos principais transcritos nos pacientes com LMC, atravÃs da avaliaÃÃo da expressÃo e perfil mutacional do gene BCR-ABL em pacientes tratados com ITKs. Sessenta pacientes com LMC foram avaliados transversalmente. Os dados demogrÃficos, hematolÃgicos, clÃnicos e o perfil de mutaÃÃes dos pacientes com LMC tratados com ITKs foram obtidos atravÃs dos prontuÃrios. As anÃlises moleculares para a determinaÃÃo dos transcritos e das mutaÃÃes (T315, E255V e Y253H) foram realizadas pela tÃcnica de qPCR. As anÃlises estatÃsticas foram realizadas atravÃs dos testes Kruskal-Wallis ou one-way ANOVA dependendo da normalidade dos dados. O nÃvel de significÃncia foi de 0,05 e valores de p inferiores a 0,05 foram considerados significativos. Dos sessenta pacientes, 12 (20%) expressavam o transcrito b2a2, 18 (30%) o transcrito b3a2, 10 (16,7%) ambos os transcritos b2a2/b3a2 e 20 (33,3%) apresentaram nÃveis indetectÃveis. Vinte e oito pacientes (46,7%) eram do sexo feminino e 32 (53,3%) do sexo masculino, com mÃdia de idade 46,5  15,7 anos (variando de 19-82). A anÃlise comparativa dos dados hematolÃgicos com transcritos mostrou diferenÃa significante na quantidade de leucÃcitos nos pacientes que expressavam os transcritos b2a2 e b3a2 (p<0,05), sendo os pacientes com o transcrito b2a2 associados a quantidades inferiores. Os demais dados, hematolÃgicos e clÃnicos, nÃo mostraram diferenÃa estatisticamente significantes com relaÃÃo aos transcritos (p>0.05). Quanto Ãs mutaÃÃes do domÃnio quinase, nÃo foi evidenciada a presenÃa das mutaÃÃes T315, E255V e Y253H nos pacientes em estudo. Estes sÃo os primeiros resultados encontrados nesta populaÃÃo, sendo necessÃrio mais estudos com um nÃmero maior de indivÃduos e avaliaÃÃo das respostas citogenÃticas e moleculares ao tratamento. Se confirmado como fator de prognÃstico capaz de proporcionar melhores desfechos e resposta ao tratamento, os transcritos poderÃo ser empregados na elaboraÃÃo de novos modelos matemÃticos para estratificaÃÃo de risco dos pacientes e na seleÃÃo da melhor terapia com ITKs para pacientes com LMC.
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AvaliaÃÃo do perfil oxidativo e da genotoxicidade em pacientes submetidos a transplante de cÃlulas tronco hematopoÃticas autÃlogo / EVALUATION OF OXIDATIVE PROFILE AND GENOTOXICITY IN PATIENTS UNDERGOING AUTOLOGOUS HEMATOPOIETIC STEM CELL TRANSPLANTATION.

Thayna Nogueira dos Santos 30 May 2014 (has links)
O Transplante de CÃlulas Tronco HematopoÃticas (TCTH) autÃlogo à um mÃtodo terapÃutico no qual as cÃlulas progenitoras sÃo coletadas do prÃprio indivÃduo a partir do sangue perifÃrico para restabelecer sua funÃÃo medular. O estudo à do tipo longitudinal prospectivo com a finalidade de investigar o perfil oxidativo e a genotoxicidade em pacientes adultos submetidos a TCTH autÃlogo, portadores de Mieloma mÃltiplo, Linfoma de Hodgkin e nÃo Hodgkin e em indivÃduos considerados saudÃveis, no perÃodo de janeiro de 2013 a dezembro de 2013. Foram coletadas amostras de sangue heparinizado e com EDTA de 37 pacientes, antes do Regime de Condicionamento (RC), 24 horas apÃs o RC (D -1), 1 dia (D +1), 10 dias (D +10) e 20 (D +20) dias apÃs o TCTH e de 30 indivÃduos aparentemente saudÃveis. Foram analisados os parÃmetros de estresse oxidativo: MDA (malonaldeÃdo), Ãxido nÃtrico (NO), catalase (CAT), glutationa peroxidase (GPx) e superÃxido dismutase (SOD) e a genotoxicidade, dada pelo Ãndice de Dano (ID) ao DNA. As concentraÃÃes de MDA apresentaram-se significativamente elevadas em todos os grupos de pacientes em relaÃÃo ao grupo controle em todas as etapas do TCTH. Houve diferenÃa estatÃstica na concentraÃÃo de Ãxido nÃtrico entre pacientes e controles e entre os pacientes. A concentraÃÃo da enzima catalase apresentou-se significativamente diminuÃda no momento D -1 em relaÃÃo ao PrÃ-RC nos grupos de pacientes, sendo recuperada em D +20 nos pacientes com MM e LH, e em D +10 nos pacientes com LNH, em relaÃÃo a D -1. A concentraÃÃo da glutationa peroxidase nÃo diferiu significativamente nos grupos de pacientes em relaÃÃo ao grupo controle e nem entre os grupos de pacientes. A concentraÃÃo da SOD apresentou-se significativamente reduzida no PrÃ-RC em pacientes com MM em relaÃÃo ao grupo controle. Em D -1, houve reduÃÃo significativa para todos os pacientes. O Ãndice de dano ao DNA foi significativamente maior (p<0,05) no PrÃ- RC nos grupos de pacientes em relaÃÃo ao grupo controle. Em D -1 houve aumento significante em relaÃÃo a todos os outros momentos analisados e em relaÃÃo ao grupo controle. Os marcadores do estresse oxidativo e de genotoxicidade podem ser utilizados como biomarcadores precoces de toxicidade auxiliando no monitoramento da evoluÃÃo e no prognÃstico do paciente.
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Relationship between gene polymorphisms at BCL11A and hemolysis markers in patients with sickle cell disease / RelaÃÃo entre polimorfismos do gene BCL11A e biomarcadores de hemÃlise em pacientes com anemia falciforme

MarÃlia Rocha Laurentino 08 March 2016 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Sickle cell disease (SCD) is a hematological disease caused by a point mutation in the &#946;-globin gene. Sickle hemoglobin (HbS) is generated due to fragile mutation that decreases the red blood cell lifetime due to its chronic destruction, being the main responsible for the signs and symptoms of the disease. The use of hydroxyurea (HU) and genetic polymorphisms on modulates fetal hemoglobin (HbF), the main inhibitor of HbS polymerization, reducing hemolysis and vaso-occlusion. This study aimed to evaluate the association of polymorphisms BCL11A gene on the hemolysis markers reticulocytes, bilirubin, uric acid, lactate dehydrogenase (LDH) and methemoglobin (MetHb). The study included 45 patients with SCD of both sexes, in use of HU, attended in outpatient University Hospital Walter CantÃdio (HUWC) in Fortaleza, CearÃ, and 80 healthy individuals as a control group. The MetHb, uric acid and bilirubin dosage has performed by spectrophotometric method, the LDH by a kinetic method, the reticulocyte count by manual method and evaluation of BCL11A polymorphisms by PCR in real time. Data were analyzed using the statistical software GraphPad Prism. The level of significance was set at <5%. Patients with SCD and healthy subjects showed a difference between hematological parameters, hemoglobin, hematocrit, mean corpuscular volume (MCV) and platelets. Regarding the hemolysis parameters, it was observed that SCD patients has an increase of reticulocytes, MetHb, LDH and bilirubins compared to control group. The rs7557939 region showed an association with hemolysis biomarkers MetHb and LDH and rs4671393 region with the HbS concentration. The use of HU at doses higher than 10 mg/kg/day and for a longer period than 50 months had association with the decrease of the LDH concentration and the reticulocyte count. We conclude that polymorphisms on BCL11A gene and treatment with HU may modulate the hemolysis biomarkers, however, more research is necessary to study prognostic indicators and the factors involved in the clinical heterogeneity of SCD. / A anemia falciforme (AF) à uma doenÃa hematolÃgica causada por uma mutaÃÃo pontual no gene da &#946;-globina. A hemoglobina S (HbS) gerada devido à mutaÃÃo forma hemÃcias com menor meia-vida devido à sua destruiÃÃo crÃnica, sendo a principal responsÃvel pelos sinais e sintomas da doenÃa. Os polimorfismos do gene BLC11A e o uso de hidroxiurÃia (HU) modulam a concentraÃÃo de hemoglobina fetal (HbF), principal inibidora da polimerizaÃÃo da HbS, diminuindo a hemÃlise e a vaso-oclusÃo. O presente estudo teve o objetivo de associar os polimorfismos do gene BCL11A com os biomarcadores de hemÃlise reticulÃcitos, bilirrubinas, Ãcido Ãrico, lactato desidrogenase (LDH), e metemoglobina (MetHb). Participaram do estudo 45 pacientes com AF em uso de HU, de ambos os sexos, atendidos no ambulatÃrio de Hematologia do Hospital UniversitÃrio Walter CantÃdio (HUWC) em Fortaleza-Cearà e 80 indivÃduos saudÃveis como grupo controle. A dosagem de MetHb, de Ãcido Ãrico e bilirrubinas foi realizada atravÃs de mÃtodo espectrofotomÃtrico, a de LDH por mÃtodo cinÃtico, a contagem de reticulÃcitos por metodologia manual e a avaliaÃÃo dos polimorfismos do BCL11A por PCR em tempo real. Os dados obtidos foram analisados utilizando-se o programa estatÃstico GraphPad Prism. O nÃvel de significÃncia foi estabelecido em <5%. Pacientes com AF e indivÃduos saudÃveis apresentaram uma diferenÃa entre os parÃmetros hematolÃgicos hemoglobina, hematÃcrito, volume corpuscular mÃdio (VCM) e plaquetas. Em relaÃÃo aos parÃmetros de hemÃlise, observou-se que os pacientes com AF apresentaram um aumento de reticulÃcitos, MetHb, LDH e bilirrubinas (BT, BD, BI) em relaÃÃo ao grupo controle. A regiÃo rs7557939 do gene BCL11A apresentou uma associaÃÃo com os biomarcadores de hemÃlise MetHb e LDH e a regiÃo rs4671393 com a concentraÃÃo de HbS. O uso da HU em doses maiores que 10mg/kg/dia e por um perÃodo maior que 50 meses apresentou associaÃÃo com a diminuiÃÃo da concentraÃÃo de LDH e com a contagem de reticulÃcitos. Concluiu-se que polimorfismos no gene BCL11A e o tratamento com a HU podem modular os biomarcadores de hemÃlise, entretanto, mais pesquisas sÃo necessÃrias para estudar indicadores de prognÃstico e os fatores envolvidos na heterogeneidade clÃnica da AF.
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Estudo da imunoexpressÃo de proteÃnas relacionadas ao ponto de checagem mitÃtico (CDC20 e MAD2) e ao fuso mitÃtico (aurora a e aurora b) em pacientes portadores de sÃndrome mielodisplÃsica / Estudo da imunoexpressÃo em proteÃnas relacionadas ao ponto de checagem em mitÃtico (CDC20 e MAD2) e ao fuso mitÃtico (AURORA A e AURORA B) em pacientes portadores de sÃndrome mielodisplÃsica.

Kelly Roveran Genga 29 May 2014 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / SÃndrome mielodisplÃsica (SMD) representa um grupo de doenÃas hematopoÃticas heterogÃneas, que se caracterizam por alteraÃÃes morfolÃgicas de dispoese, medula Ãssea hiperproliferativa, citopenias no sangue perifÃrico e risco aumentado de evoluÃÃo para leucemia mieloide aguda. A patogÃnese da SMD envolve mÃltiplas etapas, com destaque para alteraÃÃes citogenÃticas, porÃm ainda nÃo està claramente definido como a doenÃa progride. Nesse contexto, o estudo da imunoexpressÃo de proteÃnas relacionadas ao ponto de checagem mitÃtico (CDC20 e MAD2) e ao fuso mitÃtico (AURORA A e AURORA B) mostra-se promissor. Essas proteÃnas foram associadas à instabilidade cromossÃmica, aneuploidia e progressÃo tumoral em tumores sÃlidos e neoplasias hematolÃgicas, contribuindo para o surgimento de anormalidades citogenÃticas. Na literatura, existem poucos artigos publicados avaliando o impacto da expressÃo dessas proteÃnas na evoluÃÃo de pacientes com SMD. O presente estudo, de carÃter retrospectivo, teve como objetivo avaliar a imunoexpressÃo de CDC20, MAD2, AURORA A e AURORA B em pacientes com SMD e investigar sua relaÃÃo com variÃveis clÃnicas e laboratoriais. O estudo da expressÃo proteica foi realizado por imunoistoquÃmica (microscopia Ãptica), em 40 biÃpsias de medula Ãssea de pacientes portadores de SMD e 10 controles (biÃpsias de medula Ãssea para estadiamento de linfoma sem infiltraÃÃo pela doenÃa). A expressÃo proteica foi interpretada de forma qualitativa (expressÃo positiva versus negativa) e quantitativa (% de cÃlulas positivas apÃs anÃlise de 10 campos em aumento de 400x, assim como pela categorizaÃÃo das amostras positivas em grupos de expressÃo leve - < 10%, moderada â 10 a 49% e alta - &#8805; 50%). Identificou-se, de forma significativa, maior expressÃo das proteÃnas CDC20, MAD2 e AURORA B nos pacientes portadores de SMD, quando comparados com os controles (p < 0,05). A anÃlise qualitativa mostrou os seguintes resultados (p < 0,05): 1) maior frequÃncia de expressÃo negativa de MAD2 em pacientes com duas a trÃs citopenias; 2) maior frequÃncia de expressÃo negativa de CDC20 em pacientes com plaquetopenias mais graves (<50.000/mm3); 3) maior frequÃncia de expressÃo positiva de AURORA B entre os pacientes que evoluÃram para Ãbito; 4) menor sobrevida global entre os pacientes com expressÃo positiva de AURORA B; 5) maior frequÃncia de expressÃo positiva de AURORA A entre os pacientes com dependÃncia transfusional, citogenÃtica aneuploide, cariÃtipo complexo e/ou anormal. A anÃlise quantitativa (mÃdia  DP, em %) mostrou os seguintes resultados (p < 0,05): 1) maior expressÃo de MAD2 e CDC20 em pacientes com plaquetopenias mais graves (<50.000/mm3); 2) maior expressÃo de MAD2 e CDC20 entre os pacientes que evoluÃram para Ãbito; 3) maior expressÃo de CDC20 entre os pacientes com trÃs displasias e cariÃtipo complexo; 4) maior expressÃo de AURORA B nos pacientes com citogenÃtica alterada. A anÃlise quantitativa por grupos revelou (p < 0,05): 1) maior frequÃncia de alta expressÃo de CDC20 e MAD2 em pacientes com contagens plaquetÃrias < 50.000/mm3 e entre os pacientes que evoluÃram para Ãbito durante o perÃodo do estudo; 2) menor sobrevida global no grupo de pacientes com expressÃo &#8805; 50% de MAD2 e CDC20 e &#8805; 10% de AURORA B. em comparaÃÃo aos pacientes com expressÃo negativa e/ou expressÃo positiva < 50% e < 10%, respectivamente. Tais dados sugerem que expressÃes alteradas dessas proteÃnas (hipo ou hiperexpresssÃo) podem estar relacionadas ao processo de tumorigÃnese e à progressÃo da SMD, contribuindo, desse modo, para melhor estratificaÃÃo de risco e abordagem terapÃutica. / SÃndrome mielodisplÃsica (SMD) representa um grupo de doenÃas hematopoÃticas heterogÃneas, que se caracterizam por alteraÃÃes morfolÃgicas de dispoese, medula Ãssea hiperproliferativa, citopenias no sangue perifÃrico e risco aumentado de evoluÃÃo para leucemia mieloide aguda. A patogÃnese da SMD envolve mÃltiplas etapas, com destaque para alteraÃÃes citogenÃticas, porÃm ainda nÃo està claramente definido como a doenÃa progride. Nesse contexto, o estudo da imunoexpressÃo de proteÃnas relacionadas ao ponto de checagem mitÃtico (CDC20 e MAD2) e ao fuso mitÃtico (AURORA A e AURORA B) mostra-se promissor. Essas proteÃnas foram associadas à instabilidade cromossÃmica, aneuploidia e progressÃo tumoral em tumores sÃlidos e neoplasias hematolÃgicas, contribuindo para o surgimento de anormalidades citogenÃticas. Na literatura, existem poucos artigos publicados avaliando o impacto da expressÃo dessas proteÃnas na evoluÃÃo de pacientes com SMD. O presente estudo, de carÃter retrospectivo, teve como objetivo avaliar a imunoexpressÃo de CDC20, MAD2, AURORA A e AURORA B em pacientes com SMD e investigar sua relaÃÃo com variÃveis clÃnicas e laboratoriais. O estudo da expressÃo proteica foi realizado por imunoistoquÃmica (microscopia Ãptica), em 40 biÃpsias de medula Ãssea de pacientes portadores de SMD e 10 controles (biÃpsias de medula Ãssea para estadiamento de linfoma sem infiltraÃÃo pela doenÃa). A expressÃo proteica foi interpretada de forma qualitativa (expressÃo positiva versus negativa) e quantitativa (% de cÃlulas positivas apÃs anÃlise de 10 campos em aumento de 400x, assim como pela categorizaÃÃo das amostras positivas em grupos de expressÃo leve - < 10%, moderada â 10 a 49% e alta - &#8805; 50%). Identificou-se, de forma significativa, maior expressÃo das proteÃnas CDC20, MAD2 e AURORA B nos pacientes portadores de SMD, quando comparados com os controles (p < 0,05). A anÃlise qualitativa mostrou os seguintes resultados (p < 0,05): 1) maior frequÃncia de expressÃo negativa de MAD2 em pacientes com duas a trÃs citopenias; 2) maior frequÃncia de expressÃo negativa de CDC20 em pacientes com plaquetopenias mais graves (<50.000/mm3); 3) maior frequÃncia de expressÃo positiva de AURORA B entre os pacientes que evoluÃram para Ãbito; 4) menor sobrevida global entre os pacientes com expressÃo positiva de AURORA B; 5) maior frequÃncia de expressÃo positiva de AURORA A entre os pacientes com dependÃncia transfusional, citogenÃtica aneuploide, cariÃtipo complexo e/ou anormal. A anÃlise quantitativa (mÃdia  DP, em %) mostrou os seguintes resultados (p < 0,05): 1) maior expressÃo de MAD2 e CDC20 em pacientes com plaquetopenias mais graves (<50.000/mm3); 2) maior expressÃo de MAD2 e CDC20 entre os pacientes que evoluÃram para Ãbito; 3) maior expressÃo de CDC20 entre os pacientes com trÃs displasias e cariÃtipo complexo; 4) maior expressÃo de AURORA B nos pacientes com citogenÃtica alterada. A anÃlise quantitativa por grupos revelou (p < 0,05): 1) maior frequÃncia de alta expressÃo de CDC20 e MAD2 em pacientes com contagens plaquetÃrias < 50.000/mm3 e entre os pacientes que evoluÃram para Ãbito durante o perÃodo do estudo; 2) menor sobrevida global no grupo de pacientes com expressÃo &#8805; 50% de MAD2 e CDC20 e &#8805; 10% de AURORA B. em comparaÃÃo aos pacientes com expressÃo negativa e/ou expressÃo positiva < 50% e < 10%, respectivamente. Tais dados sugerem que expressÃes alteradas dessas proteÃnas (hipo ou hiperexpresssÃo) podem estar relacionadas ao processo de tumorigÃnese e à progressÃo da SMD, contribuindo, desse modo, para melhor estratificaÃÃo de risco e abordagem terapÃutica.
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Prevalence and risk factors for immune hemolysis in patients submitted to liver transplan / PrevalÃncia e fatores de risco para hemÃlise imune nos pacientes submetidos a transplante hepÃtico

Denise Menezes Brunetta 09 December 2016 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Liver transplant (LT) anemia is multifactorial. Immune hemolysis occurs due to auto-antibodies, drug induced or not, or due to allo-antibodies, formed by transfusion or passenger lymphocyte syndrome (PLS). The aim of this study was to evaluate the prevalence and risk factors for immune hemolysis in LT. Between September 2014 and April 2016, 175 patients submitted to 178 LT were included. Multi-organ recipients were excluded. Samples from before, seven consecutive days and weekly for four weeks were analyzed for complete blood cound, reticulocyte count, lactate dehydrogenase (LDH), indirect bilirrubin (IB) and imummohematological tests. SPSS 24 was used for statistical analysis, p<0.05 was considered significant. The mean age was 52.1  14.6 years old, with 105 male patients (60%). The most frequent causes of cirrhosis were hepatitis C virus (HCV, 59 â 33.7%) and alcohol (44 â 25.1%). Anemia before LT was present in 140 patients (74.2%), with lower hemoglobin (Hb) concentration in those with positive direct antiglobulin test (DAT, p=0.014). Nine patients (5.1%) presented positive antibody screen (AS) before transplant, with 2.3% of clinical significance. This finding was more frequent in RhD negative patients (p=0.017). Positive DAT occurred in 53 patients (30.3%) and was related to high MELD score (p=0,048), HCV (p=0.005) and furosemide use (p=0.001). These patients presented higher levels of IB (p<0.001). Ninety six patients (55%) were transfused in the studied period. One hundred and fourty five patients (87.8%) were still anemic on the fourth week. Twenty two patients (12.5%) presented positive AS after LT, with nine patients (5.7%) presenting clinically significant antibodies. Positive AS occurred more frequently in RhD negative (p=0.021) and in those transfused with red blood cells units (RBCU, p=0.022). Sixteen patients received grafts with minor ABO incompatibility. Post-transplant positive DAT was associated with higher levels of LDH (p=0.006), piperacillin-tazobactam use (p=0.021) and was more frequent in the non identical ABO group (p=0.0038). In this group, five of eleven positive DAT patients presented anti-A (2) or anti-B (3) on the eluate, representing PLS. All PLS patients received liver graft O and were using mycofenolate, tacrolimus and steroids. Four patients presented hemolysis and three were transfused due to PLS. These patients, compared to all the other patients, presented lower Hb concentration (p=0.043) and higher LDH levels (p=0.008) and reticulocyte counts (p=0.008). The presence of auto and allo-antibodies against red blood cell antigens is frequent in LT, but clinical significant hemolysis occurred in only 2.8%. Antibodies are more frequent in patients with higher MELD scores, with HCV, in use of pre-transplant furosemide, in those transfused patients with RBCU, RhD negative and piperacillin-tazobactam use after LT. The only risk factor for PLS is minor ABO mismatch between donor and recipient. / Anemia no transplante hepÃtico (TH) à multifatorial. HemÃlise imune ocorre por autoanticorpos, com ou sem relaÃÃo com drogas, ou aloanticorpos, formados por transfusÃo ou sÃndrome do linfÃcito passageiro (SLP). O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalÃncia e fatores de risco para hemÃlise imune no TH. Foram incluÃdos, entre setembro de 2014 e abril de 2016,175 pacientes submetidos a 178 TH, sendo excluÃdos transplantes de mÃltiplos ÃrgÃos. Amostras prÃ-TH, de 7 dias consecutivos e semanalmente atà 4 semanas foram avaliadas com hemograma, reticulÃcitos, lactato desidrogenase (LDH), bilirrubina indireta (BI) e testes imuno-hematolÃgicos. SPSS 24 foi usado para estatÃstica, com p<0,05 significante. A idade mÃdia foi de 52,1  14,6 anos, com 105 homens (60%). As etiologias mais frequentes da cirrose foram vÃrus da hepatite C (VHC, 59 - 33,7%) e Ãlcool (44 - 25,1%). Anemia prÃ-transplante estava presente em 140 pacientes (74,2%), com menores concentraÃÃes de hemoglobina (Hb) naqueles com teste direto da antiglobulina (TAD) positivo (p=0,014). Nove pacientes (5,1%) apresentaram pesquisa de anticorpos irregulares (PAI) positiva prÃ-TH, sendo 2,3% clinicamente significantes. Esse achado foi mais frequente em RhD negativo (p=0,017). TAD positivo prÃ-TH ocorreu em 53 pacientes (30,3%), com relaÃÃo com escore MELD elevado (p=0,048), VHC (p=0,005) e uso de furosemida (p=0,001). Esses pacientes apresentaram BI mais elevada (p<0,001). Noventa e seis pacientes (55%) receberam hemocomponentes no perÃodo estudo. Cento e quarenta e cinco pacientes (87,8%) ainda estavam anÃmicos na 4a semana. Vinte e dois pacientes (12,5%) apresentaram PAI positiva pÃs-TH, sendo nove pacientes (5,7%) com anticorpos clinicamente significantes. PAI positiva foi mais frequente em RhD negativo (p=0,021) e nos transfundidos com concentrado de hemÃcias (CH - p=0,022). Dezesseis pacientes receberam enxerto ABO nÃo idÃntico. TAD positivo pÃs-TH esteve associado a aumento de LDH (p=0,006), uso de piperacilina-tazobactam (p=0,021) e foi mais frequente no grupo ABO nÃo idÃntico (p=0,0038). Nesse grupo, cinco dos 11 com TAD positivo apresentaram eluato com anti-A (02) ou anti-B (03), configurando SLP. Todos receberam fÃgado O e estavam em uso de micofenolato, tacrolimus e corticoide. Quatro apresentaram hemÃlise e trÃs foram transfundidos pela SLP. Esses pacientes, quando comparados aos demais, apresentaram Hb menor (p=0,043) e LDH (p=0,008) e reticulÃcitos (p=0,008) maiores. A presenÃa de auto e aloanticorpos contra antÃgenos eritrocitÃrios à frequente no TH, porÃm hemÃlise clinicamente manifesta ocorreu em apenas 2,8%. A presenÃa de anticorpos à mais frequente em pacientes com escore MELD mais elevado, com VHC, que utilizam furosemida prÃ-transplante, naqueles transfundidos com CH, RhD negativo e que utilizam piperacilina-tazobactam pÃs-transplante. O Ãnico fator de risco para o desenvolvimento de SLP encontrado à a incompatibilidade ABO menor entre doador e receptor.
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Análise proteômica comparativa entre neutrófilos quiescentes e neutrófilos ativo por n-formil-metionil-leucil-fenilalanina (fMLP)

Neves, Anne Caroline Dias 16 April 2010 (has links)
Dissertação (mestrado)-Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Patologia Molecular, 2010. / Submitted by Jadiana Paiva Dantas (jadi@bce.unb.br) on 2011-06-29T22:31:15Z No. of bitstreams: 1 2010_AnneCarolineDiasNeves.pdf: 2909388 bytes, checksum: 0e35b081fa1d4e2d81290e6b8c897464 (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Ferreira de Souza(jaquefs.braz@gmail.com) on 2011-07-14T22:36:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_AnneCarolineDiasNeves.pdf: 2909388 bytes, checksum: 0e35b081fa1d4e2d81290e6b8c897464 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-07-14T22:36:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_AnneCarolineDiasNeves.pdf: 2909388 bytes, checksum: 0e35b081fa1d4e2d81290e6b8c897464 (MD5) / Os neutrófilos são células do sistema imune responsáveis pelo combate inicial contra microrganismos, tais como bactérias e fungos. Possuem uma vida curta, em torno de 6 a 10h na circulação periférica sendo os primeiros a chegarem ao local injuriado. Os neutrófilos podem ser ativados por várias substâncias, entre elas o fMLP (N-formil Metionil-Leucil-Fenilalanina), um peptídeo presente em bactérias Gram-positivas responsável pela ativação dos neutrófilos principalmente em pacientes acometidos por sepse. Essa ativação envolve proteínas centrais na produção de espécies reativas de oxigênio (ROS) como ERK, p38MAPK e PKC, envolvidas não só na montagem da NADPH oxidase, mas também na reorganização do citoesqueleto favorecendo os processos de desgranulação, transmigração e diapedese. Além da produção de ROS, também são produzidas inúmeras citocinas e quimiocinas, assim como mediadores da inflamação como prostaglandinas e leucotrienos. O presente estudo tem como objetivo comparar o mapa proteômico ácido de neutrófilos quiescentes com o mapa proteômico ácido de neutrófilos ativados com fMLP, evidenciando proteínas com expressão diferencial significativa. A comparação revelou 157 spots exclusivos da condição quiescente, sendo sete identificadas [CLIC1 (canal de cloreto), Dimethylglycine Dehydrogenase (desmetila a N-dimetilglicina em sarcosina e formaldeído), PIPTβ (transporta fosfatidilcolina e fosfatidilinositol sem gasto de energia), Scinderin (proteína estrutural responsável pela fragmentação da actina), Rab 14 e Rabaptin_Rab2GTPase (ambas envolvidas no transporte de grânulos no RE e Complexo de Golgi)] e 77 spots exclusivos da condição fMLP, sendo três proteínas identificadas [Posmeiotic Segregation Increased 2 (envolvido no reparo celular), Pyrophosphatase (hidrolisa o pirofosfato em fosfato inorgânico) e Coactosin like protein (F-actina envolvida na formação de LTB4)]. O mesmo pareamento possibilitou a detecção de spots diferencialmente expressos, sendo 24 com expressão significativamente aumentada para fMLP e três identificadas [Vimentin (filamento intermediário), Septin 11 (atua reorganizando os microtubulos e actina durante a desgranulação) e CLIC4 (canal de cloreto)] e 28 spots com expressão diminuída para fMLP, sendo sete identificadas [Promyelocite Leukemia Protein (envolvida na mutação do receptor do ácido retinóico); Zinc Finger (proteína efetora com sítio de ligação para PIP3); Modulator of retrovirus infection (modula o proteassoma diminuindo a degradação de material genético viral), tubulin1B, tubulin1A e tubulin4A (formam os microtubulos presentes no citoesqueleto). _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Neutrophils are cells of the immune system that are the first-responders against microorganisms, like bacteria and fungus. They have a short-life, that lasts from 6 up to 10 hours in peripheral blood, migrating quickly to the injured area. Neutrophils can be activated by various substances, like fMLP, a bacterial Gram-positive peptide responsible for the neutrophil activation in patients who were stricken by sepsis. This activation involves central proteins in reactive oxygen species (ROS) production like ERK, o38MAPK and PKC. The activation of neutrophils caused by fMLP is not restricted to the NADPH oxidase assembly, but also includes the cytoskeleton reorganization, favoring the degranulation process, transmigration and cell extravasation. Besides the ROS production, cytokines and chemokines are also produced, along with inflammation mediators like prostaglandines and leukotrienes. This research has as objective to compare the proteomic map of quiescent neutrophils with the proteomic map of fMLP activated ones, highlighting proteins with significant differential expression. The proteomic map pairing of quiescent and fMLP activated neutrophils revealed 157 exclusive spots of the quiescent cells, and 7 from these proteins were identified [CLIC1 (chloride channel), Dimethylglycine Dehydrogenase (demethylates the N-dimethylglicine in sarcosine and fornaldehyde), PIPTβ (transports phosphatidilinositol with no energy cost), Scinderin (structural protein responsible for the fragmentation of actinin), Rab 14 and Rabaptin_Rab2GTPase (both proteins involved in the transport of granules in the ER and Golgi Apparatus)] and 77 spots exclusive of fMLP activated neutrophils, 3 of which were identified [Posmeiotic Segregation Increased 2 (involved in cell repair), Pyrophosphatase (hydrolyses the pyrophosphate in inorganic phosphate) and Coactosin like protein (F-actin involved in LTB4 formation)]. This pairing also resulted in detection of differentially expressed proteins, 24 with up regulated expression by fMLP. Also, 28 spots presented down-regulated expression by fMLP. Among the statistically verified spots, three proteins with up-regulated expression by fMLP: Vimentin (intermediary filament), Septin 11 (acts reorganizing the microtubules and actin during degranulation) and CLIC4 (chloride channel) and seven proteins with down-regulated expression by fMLP: Promyelocite Leukemia Protein (involved in the retinoic acid mutation), Zinc Finger (effector protein with PIP3 bond site), Modulator of retrovirus infection (protein that regulates the proteasome, diminishing the viral genetic material degradation), tubulin1B, tubulin 1A and tubulin 4A (forms the microtubules present in the cytoskeleton)
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Estudo epidemiologico das infecções hospitalares dos pacientes com doenças onco-hematologicas ou anemia aplastica atendidos no Hospotal das Clinicas-Unicamp

Fagnani, Renata, 1973- 08 February 2005 (has links)
Orientador: Plinio Trabasso / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-05T09:39:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fagnani_Renata_M.pdf: 5349161 bytes, checksum: e6caf1cbb6ca03b1ded5646ba6d81269 (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: Os avanços nas técnicas de diagnósticos e na terapêutica têm aumentado a sobrevida e o número de indivíduos com alterações imunológicas, sendo a neutropenia fator predisponente para IH. Este estudo avaliou a ocorrência de IH nos pacientes com DOH ou AA acompanhados consecutivamente no HC UNICAMP, tendo como objetivos determinar a densidade de incidência, as topografias, os agentes etiológicos das IH e identificar os fatores de risco para ocorrência de episódios febris. Foi realizado estudo observacional prospectivo de investigação epidemiológica, através da busca ativa de casos e coleta sistemática de dados no período de outubro de 2001 a outubro de 2003. No período foram acompanhados 352 pacientes que apresentaram 794 internações, sendo diagnosticados 245 episódios febris, onde foram identificados 87 (35,5%) casos de FOI e 158 (64,5%) de infecções clínicas ou microbiologicamente documentadas. A mediana de dias de internação hospitalar foi superior para os pacientes que apresentaram episódios febris. A taxa de utilização dos dispositivos invasivos foi de 4,18 e 8,9 para VM e SVD e 48,7/ 100 pacientes-dia para os CVC. Os dispositivos invasivos, VM, SVD, SH e HIC foram identificados no estudo como risco para IH. Ao realizarmos a análise bivariada entre os graus de neutropenia (NL, NM, NG) prévios aos diagnósticos dos episódios febris; o estudo demonstrou valores significativos em relação a FOI, ICS, PN, CSEP, PELE, GI e VASC. No estudo foram diagnosticadas: ICS (n=69), RESP (n=32), ITU (n=17), PELE (n=10), VASC (n=9), EENT (n=9) e CSEP (n=7). Ao realizarmos os cálculos de densidade de incidência das topografias estratificadas pelo grau de neutropenia, o índice de IH foi superior no período de neutropenia grave. Cento e dez agentes etiológicos foram isolados dentre as ICS e ITU, sendo 56,36% bactérias Gram-negativas, 37,27% bactérias Gram-positivas, 5,45% leveduras e 0,9% fungos filamentosos. A taxa de mortalidade da população estudada foi de 14,8/ 1000 pacientes-dias. ICS, CSEP e PN foram topografias de risco para o óbito. Este estudo demonstrou o risco dos dispositivos invasivos e da neutropenia para ocorrência da IH e identificou predominância de bactérias Gram-negativas na população do estudada / Abstract: Diagnostic and therapeutic advances have led to an increased number of individuals with immunological alterations being neutropenia one of the most important predisposing factor for infections. A prospective observational cohort study, from October 2001 to October 2003 was conducted for determine the incidence, sites and etiological agents and to verify if granulocytopenia or invasive devices are risk factors for nosocomial infections (NI) in patients with onco-hematologic diseases or aplastic anemia. There were 352 patients, corresponding to 794 hospitalizations. There were 245 febrile episodes, being 158 (64.5%) of clinically or microbiologically documented infections and 87 (35.5%) of fever of unknown origin (FUO). Infections were diagnosed as BSI (n=69); LRI (n=32); UTI (n=17); SST (n=10); VASC (n=9); EENT (n=9); CSEP (n=7) and GI (n=7). The median length of stay was superior among patients with febrile episodes. Microorganisms were recovered from 86 cases, accounting for 110 microorganisms, being 56.36% gram-negative bacteria; 37.27% gram-positive bacteria; 5.45% yeast and 0.9% filamentous fungi. Granulocytopenia was found to be risk factor in bivariate analysis for FUO (p<0.01); CSEP (p=0.019); SST (p=0.019); GI (p=0.01); PNEU (p=0.023); BSI (p<0.01) and VASC (p=0.046). The mortality rate was 14.8/1000 patients-day. It was concluded that neutropenia and invasive devices were risk factors for NI; gram-negative bacteria predominate / Mestrado / Ciencias Basicas / Mestre em Clinica Medica
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Estudo dos polimorfismos dos sistemas de aloantigenos plaquetarios humanos (HPA) em doenças hemorragicas e tromboticas

Castro, Vagner de 26 July 2018 (has links)
Orientadores: Valder Roberval Arruda, Fernando Ferreira Costa / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-26T22:18:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Castro_Vagnerde_D.pdf: 3534021 bytes, checksum: 7413ac47052d92c3ab45b6a712d16085 (MD5) Previous issue date: 2000 / Resumo: Os aloantígenos plaquetários humanos (HP A), são polimorfismos das glicoproteínas da membrana da plaqueta que estão associados a patologias imunes plaquetárias como a púrpura trombocitopênica aloimune neonata4 a púrpura pós-transfusional, a reftatariedade transfusional plaquetária podendo estar relacionados a doenças vasculares oclusivas. Vários sistemas HP A são conhecidos e a distribuição dos alelos desses sistemas é bastante heterogênea em grupos étnicos distintos. Nesse estudo, os principais sistemas HP A envolvidos na aloimunização plaquetária foram determinados pela reação em cadeia da polimerase, em três grupos étnicos que compõe a população brasileira: Caucasóides, Negróides e Indíos. Os resultados obtidos demonstraram que entre os grupos de Caucasóides e Negróides brasileiros, a prevalência dos HPAs-1 a 5 foi similar. Nossos dados contrastam com os descritos para grupos étnicos semelhantes em outros países. Entre os Índios, nenhum alelo b (de baixa ftequência) foi encontrado para os sistemas HPA-1,-4 e -5. Para .avaliar o possível impacto clínico dessas observações no desenvolvimento da púrpura trombocitopênica alo imune neonatal (pT AN), realizamos um rastreamento para a plaquetopenia neonatal e sua relação com a incompatibilidade genotípica materno-fetal. A plaquetopenia foi identificada em 1% de 12.714 recém-nascidos não selecionados de Campinas, nos quais 0,11% (13 casos) apresentou contagem plaquetária menor que 50 x 109/L. Dois recém-nascidos com plaquetopenia desenvolveram sangr~ento grave, enquanto a maioria dos casos foi assintomática. Em aproximadamente metade dos casos, existiam condições clínicas associadas ao desenvolvimento de plaquetopenia neonatal. Foi realizada a investigação de plaquetopenia neonatal secundária à aloimunização para os sistemas HP A, através da identificação de 'incompatibilidade genotípica materno-fetal. Os resultados demonstraram a ocorrência de incompatibilidade genotípica em 50% dos casos tanto no grupo controle quanto no grupo de recém-nascidos plaquetopênicos. O sistema mais comumente associado à plaquetopenia aloimune foi o HPA-3, seguido pelo sistema HP A-2. Em conclusão, a plaquetopenia neonatal é comum entre recém-nascidos não selecionados e o desenvolvimento de plaquetopenia não pôde ser previsto pela incompatibilidade genotípica HP A. O papel dos sistemas HP A como fator de risco para o desenvolvimento de púrpura trombocitopênica imunológica (PTI) em pacientes adultos também foi avaliado. Os resultados desse estudo demonstraram uma frequência duas vezes maior do alelo HRA-5b nos pacientes portadores de PTI aguda do que em controles normais. Esses dados sugerem que a presença do alelo HP A-5b pode estar associada ao aumento do risco para PTI aguda em adultos. Finalmente, avaliamos o papel dos alelos do sistema HP A-I como fator de risco para doenças arteriais ou venosas. Plaquetas que apresentam o alelo HPA-Ib na Opina, apresentam maior resposta agregante ao fibrinogênio o que pode resultar em maior resistência do trombo plaquetário à lise fisiológica. Foram estudados dois grupos de pacientes com doenças arteriais ou trombose venosa. Nenhuma associação foi encontrada entre a presença do alelo HPA-Ib e o risco para trombose venosa ou doença arterial. Embora a prevalência do alelo HP A-I b não tenha apresentado diferença em um grupo de 137 pacientes que apresentaram infarto agudo do miocárdio (IAM), comparados a um grupo controle (12,7% vs. 14,6%), a prevalência do alelo HPA-Ib foi maior entre pacientes jovens do que em idosos (p=O,OI4). Diferindo de fatores de risco convencionais, o alelo HP A-I b não representa um fator de risco para trombose venosa, para doença arterial sistêmica ou IAM. A maior prevalência do alelo HP A-I b em pacientes jovens com IAM pode levar a uma patogênese distinta no aparecimento precoce da doença arterial coronanana / Abstract: Human platelet alloantigens (HP A) are polymorphic sequencies of the platelet membrane glycoproteins, which are associated to immune platelet disorders, such as neonatal alloimmune thrombocytopenia (NAIT), post-transfusion purpura (PTP), platelet transfusion reftactoriness and may be to related to occlusive vascular disease. Several distinct biallelic systems are known, and a heterogeneous distribution of HP A alleles has been described among distinct ethnic groups. In this study, the most trequently HP A systems involved in alloimmunization were determined by polymerase chain reaction, in three distinct ethnic groups which compose Brazilian population: Caucasians, Blacks and Indians. The HP A-I to -5 allele trequencies obtained between Caucasian and Blacks were similar. These data contrast with those reported for similar ethnic groups in other countries. Among the Indians, no b allele (low ftequency allele) ofthe HPA-l, -4 and -5 systems were identified. To evaluate the possible clinical impact of these data in the development of NAIT, we carried out a screening for neonatal thrombocytopenia and its relation to maternal-fetal genotype mismatch. Thrombocytopenia was determined in 1% of 12,714 uns~lected newborns trom Campinas in which 0.11% (13 cases) presented platelet count less than 50 x 109/L. Two newborns with thrombocytopenia developed a severe bleeding disorder, whereas the majority was asymptomatic. Maternal-fetal clinical conditions related to the development of thrombocytopenia were presented in almost half of the cases. The risk for neonatal thrombocytopenia due to alloimmunization to HP A systems was investigated by genotype mismatch between mother and newbom. The results showed that 50% of genotypes revealed a matemal-newbom mismatch in both control and thrombocytopenic group. The most common system likely to be associated with alloimmune thrombocytopenia is the HP A-3 system, followed by the HP A-2 system. In conelusion, neonatal thrombocytopenia is common among unselected newboms and the development of thrombocytopenia can not be predicted by the genotype mismatch.The role of HP A in the risk for an autoimmune platelet disease was carried out among adults with immune thrombocytopenic purpura (ITP). The result of this study was the detection of a two-fold higher ftequency of allele HP A-Sb among acute-ITP patients compared to a control group. These data suggest that the presence of HP A-Sb allele could be related to an increased risk of adults with acute ITP. Finally, we determined role of HP A-I system alleles as an inherited risk factor for venous or arterial disease. Platelet carrying the HPA-lb protein has a higher aggregation response to fibrinogen and may result in a elot resistant to physiological removal. Two groups of patients with venous thrombosis or arterial disease were evaluated. No association was found between HP A-I b allele and the risk for either venous thrombosis or arterial disease. Althóugh the prevalence ofHPA-lb alIeI e among 137 patients with myocardial infarction (1 / Doutorado / Clinica Medica / Doutor em Ciências Médicas
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"O sangue virando água" humanização do cuidado a mulheres com câncer hematológico

Sales, Diane Sousa 15 December 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-30T00:00:04Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-12-15 / Analyze the perception of women with blood cancer on chronic illness and the hospitalization experience in the focus of anthropological approach. The study is qualitative with an approach to anthropological approach. The survey was conducted in a public teaching hospital located in Fortaleza. The study subjects were women with blood cancer. There was the handler and later ethnographic interviews were conducted with ten women. Data collection was conducted from July to October 2014. The field investigation proceeded through ethnographic interviews, participant observation, and a diary. The organization of information occurred through thematic analysis, with discussion by anthropological vision. Four categories were obtained: living with the disease, making the process of backing the disease and face treatment; Cancer brands such as loss of hair, which is a time of pain during treatment and the process of leaving the role of caregiver and be careful; the perception of care, which discusses the importance of the bond and friendship with professionals and the relationship with the hospital, a significant break with family life and imprisonment because of illness. We conclude that women with blood cancer report feeling cared for during hospitalization in Sector Hematology because indicate that create emotional bonds with the people involved in your treatment and this benefits the treatment and the act of supporting the disease. / Objetivo analisar a percepção de mulheres com câncer hematológico sobre o adoecimento crônico e a vivência da hospitalização no enfoque da abordagem antropológica. O estudo é de natureza qualitativa com uma aproximação com a abordagem antropológica. A pesquisa foi realizada em um hospital público de ensino, localizado em Fortaleza-CE. Os sujeitos do estudo são mulheres com câncer hematológico. Observou-se a rotina de tratamento e, posteriormente, foram realizadas entrevistas etnográficas com dez mulheres.A coleta de informações foi realizada no período de julho a outubro de 2014.A investigação de campo procedida por meio de entrevistas etnográficas, observação participante, além de um diário de campo. A organização das informações ocorreu mediante análise temática, com discussão por meio davisão antropológica. Obtiveram-se quatro categorias: convivendo com a doença, que apresenta o processo de suportar a doença e enfrentar o tratamento; marcas do câncer, como a perda dos cabelos, que representa um momento de dor durante o tratamento e o processo de sair do papel de cuidadora e ser cuidada; a percepção do cuidado, que discute a importância do vínculo e da amizade com os profissionais e a relação com a hospitalização, significativos de uma quebra com a convivência familiar e um aprisionamento por causa da doença. Conclui-se que as mulheres com câncer hematológico relatam se sentirem cuidadas durante a internação no Setor de Hematologia, pois assinalam que criam vínculos afetivos com as pessoas envolvidas no seu tratamento e isso traz benefícios para o tratamento e o ato de suportar a doença.

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