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Avaliação do índice tornozelo/braço em portadores de esquistossomose mansônica hepatoesplênica

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Previous issue date: 2007 / Em portadores de esquistossomose mansônica hepatoesplênica (EMH), os níveis plasmáticos do colesterol total e
esterificado, e de lecitina: colesterol aciltransferase (LCAT) estão diminuídos, sugerindo que a EMH exerça
efeito protetor contra a aterosclerose. O objetivo do estudo foi avaliar o índice tornozelo-braço (ITB) em
portadores de EMH, operados e não operados (grupos I e II), e em não portadores de EMH (grupo III). Foram
avaliados os ITB de 116 membros inferiores de 58 voluntários, através de duas técnicas (I e II), distribuídos da
seguinte forma: grupo I: 17 pacientes, com média de idades de 44,8±10,5 anos; grupo II, 21 pacientes, com
média de idades de 38,0±12,8 anos, e grupo III 20 voluntários sadios, com média de idades de 37,0±13,5 anos.
Na técnica I, o ITB tomou-se a maior pressão sistólica do tornozelo, aferidas nas artérias tibial posterior e
pediosa, e a maior pressão encontrada em um dos membros superiores. Na técnica II, foram utilizadas a menor
pressão do tornozelo e a maior pressão braquial. Além dos ITB, foi medido o índice de massa corporal (IMC) e
avaliado os fatores de riscos associados à aterosclerose. As médias do peso e IMC foram maiores no grupo
controle (p<0,005). Em relação às doenças e fatores de riscos associados à aterosclerose, nenhum voluntário
apresentou diabetes, doença coronariana e acidente vascular cerebral nos três grupos. A hipertensão arterial
sistêmica (HAS) e o hábito de fumar foram mais freqüentes no grupo II, ocorrendo em oito pacientes (38,0%) e
em dois pacientes (9,5%), respectivamente; sem diferença entre os grupos (p>0,05). Quando se utilizou a técnica
I para medir o ITB, a maioria dos membros (77,6%) apresentou índices normais (0,9 e 1,2), 19% apresentaram
índices >1,2 e 3,4% apresentaram aterosclerose periférica (ITB <0,9). Quando se utilizou a técnica II, a maioria
dos membros (73,3%) apresentou valores normais de ITB, 8,6% apresentaram ITB >1,2 e 18,1% apresentaram
ITB <0,9 (p>0,05). Quando se comparou os grupos, utilizando-se a técnica I, não se observou ITB <0,9 em
nenhum dos três grupos. Quando se utilizou a técnica II, ITB <0,9 foi observado em 5 (29,4%), 5 (23,8%) e em
5(25%) dos pacientes dos grupos I, II e III, respectivamente (p>0,05). Pode-se concluir que não houve diferença
significante entre os grupos em relação ao ITB, quando se utilizou as técnicas I e II. Houve tendência a maior
sensibilidade para se diagnosticar aterosclerose periférica quando se utilizou a técnica II enquanto que a técnica I
avaliou melhor o estado funcional do membro

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/3228
Date January 2007
CreatorsFerraz de Vasconcelos, Adriana
ContributorsTeixeira Brandt, Carlos
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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