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As territorialidades flexíveis do transporte alternativo na cidade do Recife: Os fluxos das kombis e vans entre a Avenida caxangá e o bairro de Boa Viagem

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Previous issue date: 2006 / Nos anos de 1990, intensificam-se os fluxos de transporte de passageiros realizados
através de veículos de pequeno porte (kombis, vans, motocicletas) nas grandes e
médias cidades brasileiras. Tal atividade suscitou polêmicas na sociedade diante das
ambivalências entre o atendimento a uma demanda reprimida e os impactos gerados
pela circulação dessas micro-unidades de transporte no espaço urbano. As análises
empreendidas sobre a temática tenderam a abordá-la na escala do país ou da cidade,
não privilegiando suas peculiaridades nos eixos urbanos. Emerge, assim, a necessidade
de apreender o fenômeno em escala local, partindo do pressuposto de que a
apropriação destes eixos se apresentava condicionada pelas especificidades dos
fluxos de passageiros e pelos diferentes usos e ocupações que caracterizavam a
dinâmica e o funcionamento desta atividade, cujos atores esboçavam suas
territorialidades ao atuarem nas brechas do transporte coletivo convencional. Nesta
assertiva, o transporte realizado por kombis e vans, no âmbito deste trabalho, é
apreendido enquanto uma alternativa aos deslocamentos da população diante da crise
do chamado transporte formal ou regulamentado e, em certa medida, uma alternativa
de emprego face ao contexto de crise sócio-econômica. No anseio de apreender esta
realidade, analisa-se as territorialidades flexíveis do transporte alternativo, através dos
fluxos das kombis e vans entre a Avenida Caxangá e o bairro de Boa Viagem, áreas que
se caracterizam como pólos de produção e atração de intensos fluxos de pessoas na
cidade do Recife. A partir da observação direta, realizada através das viagens ao longo
das rotas das kombis e vans, e das impressões colhidas acerca desta atividade na
perspectiva de seus operadores e usuários, pôde-se apreender a forma como os atores
do transporte alternativo (motoristas e cobradores) esboçavam suas territorialidades,
estabelecendo estrategicamente suas rotas, sobrepondo-as, em parte, aos trajetos dos
ônibus e condicionando-as aos fluxos de passageiros. Atuando segundo uma lógica de
mercado, esses atores ofereciam atrativos aos usuários, sobretudo maior rapidez aos
deslocamentos, visando a partir do desenvolvendo destas práticas garantir a
permanência desta forma de transporte na cidade

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/6908
Date January 2006
CreatorsCecília de Souza, Diana
ContributorsJorge Moura de Castilho, Claudio
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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