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Doença ulcerosa anogenital em indivíduos infectados com o HIV

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Previous issue date: 2010 / Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira / Lesões ulceradas de curso crônico em região anogenital são mais comuns em HIV positivos
do que em imunocompetentes. Cerca de 20% dos indivíduos infectados com o HIV tem
alguma queixa relacionada ao aparelho genital. A etiologia da doença ulcerosa em região
anogenital nesta população é variada e são descritos na literatura agentes etiológicos diversos.
Não existem dados sobre a etiologia das úlceras anogenitais em indivíduos infectados com o
HIV no estado de Pernambuco. Os objetivos deste estudo são: analisar as úlceras anogenitais
em pacientes infectados com o HIV nos seus aspectos clínicos e histopatológicos procurando
estabelecer a etiologia desta afecção; além de descrever as características epidemiológicas
desta população, como dados sociodemográficos e comportamentais. Trata-se de um estudo
descritivo do tipo série de casos onde pacientes infectados com o HIV e história de lesões
ulceradas em região anogenital internados em enfermarias ou atendidos em ambulatório do
Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco no período de julho a
dezembro de 2009 constituíram a casuística do estudo. A amostra foi do tipo conveniência,
segundo a demanda do hospital. Foram examinados 15 indivíduos, sendo 12 homens e três
mulheres. Sessenta por cento dos indivíduos referia ter parceiro único no momento do estudo
e 40% afirmavam ser heterossexuais. Apesar de HIV positivos e de terem lesão ulcerada em
região genital, cerca de 70% dos indivíduos referia nunca usar preservativos ou o faziam de
maneira eventual. Todos negaram o uso de droga injetável e 60% negava história prévia de
outra doença sexualmente transmissível. Foram examinadas 30 lesões ulceradas em região
anogenital, numa média de duas lesões por paciente. As úlceras foram biopsiadas e foi
realizado exame histopatológico. A maioria (70%) delas estava localizada em região perianal
e 80% tinham mais de 10 dias de evolução. Em 13 biópsias evidenciaram-se alterações
patognomônicas da infecção pelo herpes vírus. Em dois pacientes tanto o exame
histopatológico, como o teste de Tzanck foram inespecíficos, porém um deles obteve melhora
com o tratamento com aciclovir oral e o outro com creme de Imiquimod. Não foi observada
relação entre a gravidade ou duração das lesões e a contagem de células CD4 e o uso de
terapia antirretroviral altamente ativa. A abordagem correta desta afecção tem impacto na
transmissão do HIV. A possibilidade de etiologia herpética deve ser aventada, embora a
história e o exame clínico possam não sugerir alterações clássicas desta infecção

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/7048
Date31 January 2010
CreatorsROSENDO, Ligia Helena Pessoa de Melo
ContributorsSILVEIRA, Vera Magalhães da
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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