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Estudo dos níveis de pressão arteial estável e pulsátil obtidos por monitorização residencial da pressão arterial e sua influência sobre o índice de massa de ventrículo esquerdo

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Previous issue date: 2005 / A Hipertensão arterial sistêmica (HAS) está associada a elevada morbimortalidade
cardiovascular. Seu componente pulsátil, a pressão de pulso (PP),
tem sido recentemente estudada como forte determinante desta relação.
O objetivo deste estudo foi determinar a relação entre a PP medida pela
Monitoriação Residencial da Pressão Arterial (MRPA) e o Índice de Massa
Ventricular Esquerdo (IMVE).
Por análise de banco de dados, foram selecionados 83 pacientes,
hipertensos ou não, que realizaram MRPA e ecocardiograma em um período
menor que 6 meses, no ano de 2004.
Os critérios de exclusão foram: idade inferior a 18 anos, valvulopatias
mitral ou aórtica, presença de disfunção segmentar e fração de ejeção inferior a
55% ao ecocardiograma.
Permaneceram 72 pacientes para a análise, sendo 41 mulheres e 31
homens, com idade média de 52 ± 17 anos, com variação de 25 a 85 anos. O
índice de massa corporal (IMC) foi de 29 ± 6 Kg/m2, e 63,9% dos pacientes eram
hipertensos. O sexo feminino apresentou maior idade e usou anti-hipertensivos
em maior frequência. Houve elevação progressiva da pressão arterial sistólica
(PAS) e da PP com a idade, mas nem estas nem a pressão arterial distólica
(PAD) variaram com o sexo ou com o IMC. A média do IMVE foi 109 ± 25 g/m2 e
não houve diferença entre os sexos. Foram considerados hipertensos os pacientes com PAS>135 mmHg ou PAD>85 mmHg ou que usavam antihipertensivos.
Hipertrofia ventricular esquerda (HVE) foi definida como
IMVE>134 g/m2 em homens e >110 g/m2 em mulheres. Foi encontrada relação
significativa entre HAS e HVE (p=0,02) e entre PP>53 mmHg e aumento do
IMVE (p=0,003). Na análise de regressão linear foi observado correlação entre o
IMVE e a PAS (r=0,356; p=0,002) e o IMVE e a PP (r=0,429; p<0,001), e não
houve correlação com a PAD (r=0,0459; p=0,702). A análise de regressão
múltipla passo a passo para correlacionar a IMVE com as demais variáveis,
determinou que a PP isoladamente construiria a melhor equação para
determinar o IMVE. As mulheres com PP< 53 mmHg apresentaram IMVE de
100,3 g/m2 e as com PP>53 mmHg, de 120,8 g/m2 (p=0,016), o que implica no
diagnóstico de HVE. Entre os homens, esta diferença não foi significativa (107,2
g/m2 e 122,6 g/m2 ; p=0,078).
Concluindo, estes dados demonstram que o IMVE correlacionou-se com
a PP, e que esta correlação foi ainda maior que com a PAS ou a PAD

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/7177
Date January 2005
Creatorsde Marco, André
ContributorsGuimarães Victor, Edgar
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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