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Níveis de homocisteína plasmática em pacientes com lupus eritematoso sistêmico

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Previous issue date: 2005 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Complicações cardiovasculares secundárias à aterosclerose precoce são uma causa
importante de morbimortalidade nos portadores de lupus eritematoso sistêmico (LES) e os
fatores de risco tradicionais não explicam por completo o risco aumentado nesta população.
A homocisteína (Hcy) é um aminoácido intermediário formado no metabolismo da
metionina. Associação positiva entre hiperhomocisteinemia e risco cardiovascular tem sido
descrita. O objetivo do presente trabalho foi determinar os níveis de Hcy plasmática em
pacientes com LES e avaliar sua relação com o gênero e idade do paciente, tempo de
diagnóstico da doença, número de critérios de classificação segundo o ACR (American
College of Rheumatology), atividade da doença pelo SLEDAI (Systemic Lupus
Erythematosus Disease Activity Index ), dose e tempo de uso de corticosteróides (CE),
creatinina sérica, ocorrência de eventos tromboembólicos, hipertensão arterial sistêmica e
tabagismo. Trata-se de um estudo do tipo série de casos incluindo 54 pacientes atendidos de
agosto a outubro de 2004 no ambulatório de Reumatologia do Hospital das Clínicas da
Universidade Federal de Pernambuco, com determinação de Hcy plasmática pelo método
FPIA (Fluorescence Polarization Immunoassay) no analisador Axsym (Laboratório
Abbott). A maioria dos pacientes era do sexo feminino (N = 49), a idade média foi de 31,7
anos (18 a 53 anos) e o tempo médio de diagnóstico, 63,2 meses (quatro a 216 meses). O
número total de critérios do ACR variou de quatro a oito por paciente, com média de 5,1
critérios, e cinco pacientes (9,3%) encontravam-se em atividade da doença. Dos 54
pacientes, 49 (90,7%) utilizavam CE, a média do tempo total de utilização foi de 43,67
meses (um a 216) e 36 pacientes (66,7%) faziam uso de antimaláricos. Apenas três
pacientes apresentaram antecedente de evento tromboembólico. Os resultados mostraram
que níveis elevados de Hcy estavam presentes em 9,3% dos pacientes com média de 11,85
? mol/l (5,47 a 35,80) e o número de critérios do ACR se apresentou significantemente
associado aos níveis de Hcy (p = 0,0059), não tendo sido demonstrada influência das
demais variáveis independentes. A média da Hcy foi bem mais elevadas entre os pacientes
com antecedente de evento tromboembólico (20,88 ? mol/l) do que entre os sem (11,32
? mol/l). Conclui-se que níveis elevados de Hcy foram encontrados em 9,3% dos pacientes
estudados e estão associados ao número de critérios do ACR

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/7191
Date January 2005
CreatorsMENEZES, Renata Carneiro de
ContributorsDUARTE, Ângela Luzia Branco Pinto
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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