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Avaliação do risco cardiovascular em indivíduos com periodontite /Brotto, Renata Squariz. January 2007 (has links)
Orientador: Maria Teresa Pepato / Banca: Nair Honda Kawashita / Banca: Luis Carlos Spolidorio / Resumo: A periodontite (P) e a doença cardiovascular (DCV) são processos crônicos bastante freqüentes na população adulta. Tanto o mecanismo aterosclerótico envolvido na DCV como a P podem possuir como fator etiológico agentes infecciosos. Ainda não há um consenso sobre a associação entre a P e a DCV. Assim investigamos tal associação através de fatores de risco cardiovascular tradicionais (FRT) e não tradicionais (FRNT). Para tanto, indivíduos de ambos os sexos, não fumantes e aparentemente saudáveis constituíram um grupo com periodontite crônica generalizada (n=30), na faixa etária de 46 ± 6 anos de idade e o grupo sem P (n=30) com idade média de 43 ± 5 anos. A P foi bem caracterizada, pois se observou diferença significante entre os grupos para os parâmetros: profundidade de sondagem, nível de inserção clínica, sangramento à sondagem, índice de placa visível e índice de extensão e severidade, sendo obtido valores maiores para o grupo com P. Dentre os FRT, avaliamos as pressões arteriais, o índices de massa corpórea, triglicérides, colesterol total (CT) e lipoproteínas, os índices de risco coronariano: escore de risco de Framingham e as proporções de CT/HDL-colesterol e LDLcolesterol/ HDL-colesterol. Como FRNT analisamos o índice cintura/quadril, a circunferência abdominal, a proteína C reativa e a microalbuminúria. Investigamos também a função renal (FR) de ambos os grupos através dos compostos nitrogenados não protéicos séricos e urinários, da filtração glomerular renal e pela proporção albumina/creatinina. As análises estatísticas foram aplicadas em relação ao controle e ao intervalo de referência e revelaram um quadro... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Periodontitis (P) and cardiovascular disease (CVD) are chronic diseases prevalent in the adult population. Several infectious microorganisms are known to be etiological factors in both the atherosclerotic process involved in CVD and P. There is still a lack of consensus regarding whether P and CVD are associated. Hence, we investigated this association, by assessing both traditional (TRF) and non-traditional (NTRF) cardiovascular risk factors. The experimental group (n=30) were non-smoking adults of both sexes apparently in good general health, with generalized chronic periodontitis, aged 46 ± 6 years, the control group (n=30) being similar but without P, aged 43 ± 5 years. The P symptoms were welldefined, with significantly higher values of the following variables in the first group: probing depth (PD), clinical attachment level (CAL), bleeding on probing (BP), plaque assessment index (PAI) and extent and severity index (ESI). The TRF used were blood pressure, body mass index, serum triglycerides, total cholesterol (TC) and lipoproteins and the coronary risk indices: Framingham cardiovascular risk score and TC/HDL-C and LDL-C/HDL-C ratios. The NTRF analyzed were the waist/hip ratio and waist circumference, serum C-reactive protein and microalbuminuria. We also evaluated the kidney function (KF) in each group by analyzing the levels of non-protein nitrogen compounds in blood serum and urine, renal glomerular filtration rate and the albumin/creatinine ratio in the urine. Statistical tests were used to compare the experimental group with the control group and with the reference intervals, revealing diastolic and systolic prehypertension in the experimental group, both of which were correlated with P (p=0.005). Regarding... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Influência da resistência à insulina sobre índices lipídicos e probabilidade de evento coronarianoRenato França de Carvalho Mota, Carlos 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / A Resistência à Insulina (RI), além de provocar alterações no metabolismo dos
carboidratos, pode promover anormalidades no metabolismo lipídico, que apresentam uma
forte relação com o desenvolvimento de doenças cardiovasculares (DCVs). Esses
distúrbios lipídicos ainda não estão bem definidos, podendo elevar o risco de eventos
coronarianos em uma determinada população. As razões triglicerídio (TG)/HDL-colesterol
(HDL-c), não-HDL-colesterol (não-HDL-c)/HDL-c, Colesterol Total (CT)/HDL-c (Castelli
I) e LDL-colesterol (LDL-c)/HDL-c (Castelli II) têm sido utilizadas como instrumentos
para acessar o risco de surgimento de DCVs. O diagnóstico de RI é de alta complexidade
para ser avaliado e, na região Nordeste do Brasil, atualmente não há levantamento
epidemiológico nem indicações de sua contribuição para o risco de DCVs. Os objetivos
deste trabalho consistem em pesquisar a prevalência de RI utilizando o método QUICKI
(Índice para Checagem da Sensibilidade à Insulina), estabelecer o ponto de corte de
QUICKI adequado à população do Nordeste do Brasil, avaliar a influência de RI sobre os
índices lipídicos e sua relação com o risco de evento coronariano, acessado pelo clássico
Escore de Risco de Framingham, além da relação com distúrbios da Síndrome Metabólica
X. Foram coletadas amostras sanguíneas de 7128 voluntários (2124 homens e 5004
mulheres) normoglicêmicos, bem como foram aferidos seus níveis pressóricos,
quantificados os parâmetros antropométricos e bioquímicos, tais como: Glicemia (G) e
concentrações séricas de CT, HDL-c e TG, por metodologia enzimática; LDL-c e VLDLcolesterol
(VLDL-c), através da equação de Friedewald; insulina plasmática (I), através de
ensaio imunoenzimático de micropartículas (MEIA). O QUICKI foi construído para cada
indivíduo e o ponto de corte adotado foi o do 25° percentil. Testes de 2, t de student,
ANOVA, regressão logística, correlação de Pearson e testes z de comparação foram
realizados (p < 0,05). Os dados foram apresentados como média ± erro padrão da média.
Os pontos de corte encontrados foram 0,349 e 0,343 para homens e mulheres,
respectivamente. A prevalência de RI foi 31,3% na população total, não havendo diferença
significativa entre os sexos. Indivíduos que tiveram RI apresentaram níveis séricos de CT,
LDL-c, VLDL-c, não-HDL-c e TG significativamente (p<0,0001) maiores que os
indivíduos sem RI. Similarmente, foi observado aumento significativo (p<0,0001) nos
índices de CT/HDL-c, LDL-c/HDL-c, TG/HDL-c e não-HDL-c/HDL-c. Contudo,
observou-se redução significativa (p<0,0001) nos níveis de HDL-c nos indivíduos
resistentes à insulina. Correlações negativas (p<0,0001) foram encontradas entre QUICKI
e os índices lipídicos. A comparação entre os coeficientes de correlação demonstrou que
VLDL-c (r = -0,279; p<0,0001), TG (r = -0,255; p<0,0001) e TG/HDL-c (r = -0,241;
p<0,0001) foram os mais fortemente correlacionados com RI. Avaliação de regressão
logística demonstrou uma razão de chance de 1,7 (p<0,0001) para alto risco de morte por
evento coronariano em 10 anos em indivíduos com RI em comparação a insulino-sensíveis.
Adicionalmente, foi observado que a razão de chance para a presença associada de quatro
distúrbios metabólicos (hipertensão arterial sistêmica, obesidade, hipertrigliceridemia e
baixos níveis de HDL-c) foi de 11,7 (p<0,0001). Estes resultados sugerem que um terço da
população do Nordeste do Brasil apresenta RI e alto risco cardiovascular representado pela
correlação de RI com anormalidades lipídicas
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Mediadores inflamatórios e associação com o espessamento carotídeo em pessoas com HIV/AIDS, em uso de antirretrovirais e com baixo risco cardiovascularLEITE, Kaliene Maria Estevão 22 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-22 / CNPq / Os indivíduos com infecção pelo HIV estão em risco aumentado de desenvolver doença cardiovascular quando comparado com a população geral. Isso se deve a inflamação provocada pelo HIV, uso da terapia antirretroviral e fatores de risco tradicionais. Contudo poucos estudos observaram a ocorrência desses distúrbios na população de HIV positivos, considerada baixo risco cardiovascular e com carga viral indetectável. Deste modo o objetivo foi avaliar a associação entre os níveis dos mediadores inflamatórios com o espessamento carotídeo em pessoas vivendo com HIV, em tratamento com antirretrovirais (ITRN e ITRNN) e com baixo risco cardiovascular, além de comparar espessura mediointimal da carótida e níveis de mediadores inflamatórios entre pessoas com e sem o HIV. Para determinação do baixo risco cardiovascular, em ambos os grupos, HIV e não HIV foi utilizado cálculo através do escore de risco de Framingham. Foi realizada dosagem de marcadores inflamatórios (IFN-γ, IL-1β, IL-6, TNF-α, PCR-us, sVCAM-1 e sICAM-1) através da técnica de citometria de fluxo, assim como medidas de espessura mediointimal de carótida através de ultrassom Doppler. Entre os grupos houve diferença quando comparados os marcadores inflamatórios IFN-γ, IL-1 e TNF-α. Observa-se um maior nível desses marcadores no grupo sem HIV. No grupo HIV, os fatores associados à alteração da medida da espessura do complexo médio intimal de carótida foi idade e tabagismo. No grupo sem o HIV a idade, maior nível de colesterol total e LDL se mostraram associados ao aumento da espessura da carótida.A partir do cálculo de P75, na análise multivariada nos pacientes HIV, houve associação significativa entre níveis de TNF-α e IL1-βà uma maior chance de aterosclerose. Dessa forma, conclui-se que ambos os grupos apresentam risco semelhante de desenvolver doença cardiovascular. Alerta-se a importância do controle da carga viral nos pacientes HIV positivos somado à manutenção de parâmetros de risco cardiovascular sob controle, tais como tabagismo, diabetes, hipertensão e dislipidemia, assim como realização de exame de imagem na população HIV positiva com idade≥ 40. / Individuals with HIV infection are at increased risk of developing cardiovascular disease when compared to the general population. This is due to the inflammation caused by HIV, the use of antiretroviral therapy and traditional risk factors. However, few studies have observed the occurrence of these disorders in the HIV-positive population, considered low cardiovascular risk and with undetectable viral load. The objective was to evaluate the association between the levels of inflammatory mediators with carotid thickening in people living with HIV, in treatment with antiretrovirals (NRTIs and NNRTIs) and with low cardiovascular risk, in addition to comparing, in addition to comparing íntima-média thicknessof carotidand mediator levels Inflammation among people with and without HIV. To determine the low cardiovascular risk, in both groups, HIV and non-HIV was calculated using the Framingham risk score. Inflammatory markers (IFN-γ, IL-1β, IL-6, TNF-α, ss-CRP, sVCAM-1 and sICAM-1) were measured by flow cytometry as well as Carotid artery by Doppler ultrasound. Among the groups, there were differences when comparing the inflammatory markers IFN-γ, IL-1 and TNF-α. A higher level of these markers is observed in the non-HIV group. In the HIV group, the factors associated with the change in the thickness of the mean intimal carotid complex were age and smoking. In the group without HIV age, higher total cholesterol and LDL levels were associated with increased carotid thickness. From the calculation of P75, in the multivariate analysis in HIV patients, there was a significant association between levels of TNF-α and IL1-β at a higher chance of atherosclerosis. Thus, it is concluded that both groups present a similar risk of developing cardiovascular disease. The importance of viral load control in HIV-positive patients is added together with the maintenance of cardiovascular risk parameters under control, such as smoking, diabetes, hypertension and dyslipidemia, as well as image examination in the HIV positive population aged ≥ 40.
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Níveis de homocisteína plasmática em pacientes com lupus eritematoso sistêmicoMENEZES, Renata Carneiro de January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Complicações cardiovasculares secundárias à aterosclerose precoce são uma causa
importante de morbimortalidade nos portadores de lupus eritematoso sistêmico (LES) e os
fatores de risco tradicionais não explicam por completo o risco aumentado nesta população.
A homocisteína (Hcy) é um aminoácido intermediário formado no metabolismo da
metionina. Associação positiva entre hiperhomocisteinemia e risco cardiovascular tem sido
descrita. O objetivo do presente trabalho foi determinar os níveis de Hcy plasmática em
pacientes com LES e avaliar sua relação com o gênero e idade do paciente, tempo de
diagnóstico da doença, número de critérios de classificação segundo o ACR (American
College of Rheumatology), atividade da doença pelo SLEDAI (Systemic Lupus
Erythematosus Disease Activity Index ), dose e tempo de uso de corticosteróides (CE),
creatinina sérica, ocorrência de eventos tromboembólicos, hipertensão arterial sistêmica e
tabagismo. Trata-se de um estudo do tipo série de casos incluindo 54 pacientes atendidos de
agosto a outubro de 2004 no ambulatório de Reumatologia do Hospital das Clínicas da
Universidade Federal de Pernambuco, com determinação de Hcy plasmática pelo método
FPIA (Fluorescence Polarization Immunoassay) no analisador Axsym (Laboratório
Abbott). A maioria dos pacientes era do sexo feminino (N = 49), a idade média foi de 31,7
anos (18 a 53 anos) e o tempo médio de diagnóstico, 63,2 meses (quatro a 216 meses). O
número total de critérios do ACR variou de quatro a oito por paciente, com média de 5,1
critérios, e cinco pacientes (9,3%) encontravam-se em atividade da doença. Dos 54
pacientes, 49 (90,7%) utilizavam CE, a média do tempo total de utilização foi de 43,67
meses (um a 216) e 36 pacientes (66,7%) faziam uso de antimaláricos. Apenas três
pacientes apresentaram antecedente de evento tromboembólico. Os resultados mostraram
que níveis elevados de Hcy estavam presentes em 9,3% dos pacientes com média de 11,85
? mol/l (5,47 a 35,80) e o número de critérios do ACR se apresentou significantemente
associado aos níveis de Hcy (p = 0,0059), não tendo sido demonstrada influência das
demais variáveis independentes. A média da Hcy foi bem mais elevadas entre os pacientes
com antecedente de evento tromboembólico (20,88 ? mol/l) do que entre os sem (11,32
? mol/l). Conclui-se que níveis elevados de Hcy foram encontrados em 9,3% dos pacientes
estudados e estão associados ao número de critérios do ACR
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MORTALIDADE POR DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM MULHERES EM IDADE FÉRTIL NO ESTADO DE GOIÁS (2000-2014) / Death rate due to cardiovascular diseases in women of reproductive age in the state of Goiás (2000-2014).Campos, Alessandra Arantes da Silva 26 June 2017 (has links)
Submitted by admin tede (tede@pucgoias.edu.br) on 2017-08-18T14:18:52Z
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Previous issue date: 2017-06-26 / Cardiovascular diseases are among the leading causes of death in the world and in Brazil. Women of childbearing age have been affected by these events in increasingly significant numbers, since it modifies the expected pattern of deaths in this age group. This dissertation aimed to outline the epidemiological profile of cardiovascular disease mortality in women of childbearing age, in the state of Goiás, from 2000 to 2014. It is a retrospective study with a quantitative approach. The data corresponding to the deaths of women of childbearing age, from 10 to 49 years, for cardiovascular diseases (Chapter IX of ICD-10), in the state of Goiás, were digitally accessed at the Mortality Information Service (SIM) in the period of 2000 To 2014. Cardiovascular diseases ranked third in the number of deaths in the study group. The most prevalent diseases that led to women of childbearing age were, respectively, cerebrovascular diseases, ischemic heart diseases and other forms of heart disease. Mortality declined in the group of women between the ages of 20 and 49, with a more pronounced decline in the age group of 40 to 49 years. In relation to marital status, there was a decrease in the number of deaths of married and widowed women and an increase among women in a stable union. In terms of schooling, there was a decrease in the number of deaths among women with uninformed or ignored education and without any education, whereas among women with four years or more of education there was an increase in the number of deaths. There was an increase in the number of deaths among women of brown color and fall among white women. In the majority of cases, women died, especially in the hospital environment, with deaths occurring at home in the second place. It is concluded that, over the years, women of childbearing age have presented better responses regarding the modification of risk factors for cardiovascular diseases, as well as adherence to guiding principles for the reduction of these risk factors. Although health and education policies have followed this trend, they still lack epidemiological evidence for their better targeting and implementation. / As doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de óbito no mundo e no Brasil. As mulheres em idade fértil têm sido acometidas por esses eventos em números cada vez mais expressivos, dado que modifica o padrão esperado dos óbitos nesta faixa etária. A presente dissertação teve por objetivo delinear o perfil epidemiológico da mortalidade por doenças cardiovasculares em mulheres em idade fértil, no estado de Goiás, no período de 2000 a 2014. Trata-se de um estudo retrospectivo com abordagem quantitativa. Foram acessados digitalmente no Serviço de Informação de Mortalidade (SIM) os dados correspondentes às mortes de mulheres em idade fértil, entre 10 e 49 anos, por doenças cardiovasculares (Capítulo IX do CID-10), no estado de Goiás, no período de 2000 a 2014. As doenças cardiovasculares ocuparam a terceira colocação no número de óbitos no grupo estudado. As doenças mais prevalentes que levaram as mulheres em idade fértil a óbito foram, respectivamente, as doenças cerebrovasculares, as doenças isquêmicas do coração e outras formas de doenças do coração. Houve queda da mortalidade no grupo de mulheres entre 20 e 49 anos, com declínio mais acentuado na faixa etária de 40 a 49 anos. Em relação ao estado civil, observou-se queda no número de óbitos de mulheres casadas e viúvas e aumento entre mulheres em união estável. Em se tratando de escolaridade, houve diminuição do número de óbitos entre as mulheres com instrução não informada ou ignorada e sem nenhuma instrução, enquanto entre as mulheres com quatro anos ou mais de instrução registrou-se aumento do número de óbitos. Foram identificados aumento do número de óbitos entre mulheres de cor parda e queda entre mulheres brancas. Em sua maioria, as mulheres vieram a óbito especialmente em ambiente hospitalar, ficando em segundo lugar os óbitos em seus domicílios. Conclui-se que, ao longo dos anos, as mulheres em idade fértil têm apresentado melhores respostas quanto à modificação dos fatores de risco das doenças cardiovasculares, assim como em relação à adesão aos princípios norteadores para a diminuição destes fatores de risco. Embora as políticas de saúde e educação venham acompanhando tal tendência, ainda carecem de evidências epidemiológicas para seu melhor direcionamento e implementação.
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"Estado nutricional e risco de doença cardiovascular de mulheres no climatério atendidas em um ambulatório da cidade de São Paulo" / Nutritional status and cardiovascular risk assessment of climateric women attended on an out-patient clinic of São Paulo, Brazil.França, Ana Paula 27 June 2003 (has links)
Objetivo: Avaliar o estado nutricional e o risco de doença cardiovascular (DCV) de mulheres no climatério. Metodologia: Estudo transversal, cuja população foi composta por 200 mulheres de 35 a 65 anos, agrupadas de acordo com a fase do climatério: pré-menopausa (PRÉ), perimenopausa (PERI) e pós-menopausa (PÓS). As mulheres do grupo PÓS foram divididas em dois grupos: sem terapia de reposição hormonal (S/TRH) e com TRH oral por no mínimo 12 meses (C/TRH). O estado nutricional foi avaliado segundo o índice de massa corporal (IMC) e o percentual de gordura corporal (%GC); o risco de DCV foi avaliado segundo a relação cintura/quadril (RCQ). O nível de significância utilizado nas análises foi alfa=5%. Resultados: A prevalência de pré-obesidade + obesidade, segundo o IMC, foi 65,4% (PRÉ), 70,9% (PERI) e 67,4% (PÓS), porém não houve diferença significativa entre os grupos. Comparado ao grupo C/TRH, houve maior proporção de mulheres obesas no grupo S/TRH (p=0,04), 21,4% e 48,4%, respectivamente. O %GC revelou sobrepeso e obesidade em 50,7% (PRÉ), 66,7% (PERI) e 57,4% (PÓS); 67,7% (S/TRH) e 54,8% (C/TRH) essas diferenças não foram estatisticamente significativas. O risco de DCV foi considerado alto e muito alto para a maioria das mulheres: 90,7% (PRÉ), 95,8% (PERI) e 84,1% (PÓS); 90,3% (S/TRH) e 76,2% (C/TRH) e não houve diferença estatística entre os grupos. Conclusão: Grande parte das mulheres apresentou alto risco de afecções relacionadas à obesidade, como a DCV, justificando a atenção à mulher no climatério para a prevenção das principais causas de mortalidade nesse grupo. / Purpose: To evaluate the nutritional status and cardiovascular disease (CVD) risk of climacteric women. Methodology: Transversal study, composed by 200 women aged 35-65 years, grouped according to the climacteric stage: premenopause (PRE), perimenopause (PERI) and postmenopause (POS). The PÓS group was divided in two groups: with no hormonal replacement therapy (N/HRT) and with oral HRT for at least 12 months (W/HRT). The nutritional status was assessed by body mass index (BMI) and body fat percentage (BF%); the CVD risk was assessed by waist hip ratio (WHR). The significance level used for the analyses was alpha=5%. Results: According to BMI, the pre-obesity + obesity prevalences were 65,4% (PRÉ), 70,9% (PERI) e 67,4% (POS) and there was no significant difference among these groups. Compared with the group W/HRT, there was a higher rate (p=0,04) of obesity among women in the N/HRT group: 21,4% and 48,4%, respectively. The BF% showed overweight and obesity in 50,7% (PRE), 66,7% (PERI) and 57,4% (POS); 67,7% (N/TRH) and 54,8% (W/TRH), differences that were not statisticaly significant. In all groups there was a greater proportion of women considered with high and very high risk of CVD: 90,7% (PRE), 95,8% (PERI) and 84,1% (POS); 90,3% (N/TRH) and 76,2% (W/TRH) and the risk did not differ statisticaly among the groups. Conclusion: The majority of women had increased obesity-related and cardiovascular disease risk, emphasizing women´s health attention programms to the prevention of the leading mortality causes in this group.
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Avaliação do risco cardiovascular em indivíduos com periodontiteBrotto, Renata Squariz [UNESP] 21 November 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:23:05Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2007-11-21Bitstream added on 2014-06-13T19:28:46Z : No. of bitstreams: 1
brotto_rs_me_arafcf.pdf: 478291 bytes, checksum: f977b1014383417bbc01820d1e4126f3 (MD5) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / A periodontite (P) e a doença cardiovascular (DCV) são processos crônicos bastante freqüentes na população adulta. Tanto o mecanismo aterosclerótico envolvido na DCV como a P podem possuir como fator etiológico agentes infecciosos. Ainda não há um consenso sobre a associação entre a P e a DCV. Assim investigamos tal associação através de fatores de risco cardiovascular tradicionais (FRT) e não tradicionais (FRNT). Para tanto, indivíduos de ambos os sexos, não fumantes e aparentemente saudáveis constituíram um grupo com periodontite crônica generalizada (n=30), na faixa etária de 46 ± 6 anos de idade e o grupo sem P (n=30) com idade média de 43 ± 5 anos. A P foi bem caracterizada, pois se observou diferença significante entre os grupos para os parâmetros: profundidade de sondagem, nível de inserção clínica, sangramento à sondagem, índice de placa visível e índice de extensão e severidade, sendo obtido valores maiores para o grupo com P. Dentre os FRT, avaliamos as pressões arteriais, o índices de massa corpórea, triglicérides, colesterol total (CT) e lipoproteínas, os índices de risco coronariano: escore de risco de Framingham e as proporções de CT/HDL-colesterol e LDLcolesterol/ HDL-colesterol. Como FRNT analisamos o índice cintura/quadril, a circunferência abdominal, a proteína C reativa e a microalbuminúria. Investigamos também a função renal (FR) de ambos os grupos através dos compostos nitrogenados não protéicos séricos e urinários, da filtração glomerular renal e pela proporção albumina/creatinina. As análises estatísticas foram aplicadas em relação ao controle e ao intervalo de referência e revelaram um quadro... / Periodontitis (P) and cardiovascular disease (CVD) are chronic diseases prevalent in the adult population. Several infectious microorganisms are known to be etiological factors in both the atherosclerotic process involved in CVD and P. There is still a lack of consensus regarding whether P and CVD are associated. Hence, we investigated this association, by assessing both traditional (TRF) and non-traditional (NTRF) cardiovascular risk factors. The experimental group (n=30) were non-smoking adults of both sexes apparently in good general health, with generalized chronic periodontitis, aged 46 ± 6 years, the control group (n=30) being similar but without P, aged 43 ± 5 years. The P symptoms were welldefined, with significantly higher values of the following variables in the first group: probing depth (PD), clinical attachment level (CAL), bleeding on probing (BP), plaque assessment index (PAI) and extent and severity index (ESI). The TRF used were blood pressure, body mass index, serum triglycerides, total cholesterol (TC) and lipoproteins and the coronary risk indices: Framingham cardiovascular risk score and TC/HDL-C and LDL-C/HDL-C ratios. The NTRF analyzed were the waist/hip ratio and waist circumference, serum C-reactive protein and microalbuminuria. We also evaluated the kidney function (KF) in each group by analyzing the levels of non-protein nitrogen compounds in blood serum and urine, renal glomerular filtration rate and the albumin/creatinine ratio in the urine. Statistical tests were used to compare the experimental group with the control group and with the reference intervals, revealing diastolic and systolic prehypertension in the experimental group, both of which were correlated with P (p=0.005). Regarding... (Complete abstract click electronic access below)
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"Estado nutricional e risco de doença cardiovascular de mulheres no climatério atendidas em um ambulatório da cidade de São Paulo" / Nutritional status and cardiovascular risk assessment of climateric women attended on an out-patient clinic of São Paulo, Brazil.Ana Paula França 27 June 2003 (has links)
Objetivo: Avaliar o estado nutricional e o risco de doença cardiovascular (DCV) de mulheres no climatério. Metodologia: Estudo transversal, cuja população foi composta por 200 mulheres de 35 a 65 anos, agrupadas de acordo com a fase do climatério: pré-menopausa (PRÉ), perimenopausa (PERI) e pós-menopausa (PÓS). As mulheres do grupo PÓS foram divididas em dois grupos: sem terapia de reposição hormonal (S/TRH) e com TRH oral por no mínimo 12 meses (C/TRH). O estado nutricional foi avaliado segundo o índice de massa corporal (IMC) e o percentual de gordura corporal (%GC); o risco de DCV foi avaliado segundo a relação cintura/quadril (RCQ). O nível de significância utilizado nas análises foi alfa=5%. Resultados: A prevalência de pré-obesidade + obesidade, segundo o IMC, foi 65,4% (PRÉ), 70,9% (PERI) e 67,4% (PÓS), porém não houve diferença significativa entre os grupos. Comparado ao grupo C/TRH, houve maior proporção de mulheres obesas no grupo S/TRH (p=0,04), 21,4% e 48,4%, respectivamente. O %GC revelou sobrepeso e obesidade em 50,7% (PRÉ), 66,7% (PERI) e 57,4% (PÓS); 67,7% (S/TRH) e 54,8% (C/TRH) essas diferenças não foram estatisticamente significativas. O risco de DCV foi considerado alto e muito alto para a maioria das mulheres: 90,7% (PRÉ), 95,8% (PERI) e 84,1% (PÓS); 90,3% (S/TRH) e 76,2% (C/TRH) e não houve diferença estatística entre os grupos. Conclusão: Grande parte das mulheres apresentou alto risco de afecções relacionadas à obesidade, como a DCV, justificando a atenção à mulher no climatério para a prevenção das principais causas de mortalidade nesse grupo. / Purpose: To evaluate the nutritional status and cardiovascular disease (CVD) risk of climacteric women. Methodology: Transversal study, composed by 200 women aged 35-65 years, grouped according to the climacteric stage: premenopause (PRE), perimenopause (PERI) and postmenopause (POS). The PÓS group was divided in two groups: with no hormonal replacement therapy (N/HRT) and with oral HRT for at least 12 months (W/HRT). The nutritional status was assessed by body mass index (BMI) and body fat percentage (BF%); the CVD risk was assessed by waist hip ratio (WHR). The significance level used for the analyses was alpha=5%. Results: According to BMI, the pre-obesity + obesity prevalences were 65,4% (PRÉ), 70,9% (PERI) e 67,4% (POS) and there was no significant difference among these groups. Compared with the group W/HRT, there was a higher rate (p=0,04) of obesity among women in the N/HRT group: 21,4% and 48,4%, respectively. The BF% showed overweight and obesity in 50,7% (PRE), 66,7% (PERI) and 57,4% (POS); 67,7% (N/TRH) and 54,8% (W/TRH), differences that were not statisticaly significant. In all groups there was a greater proportion of women considered with high and very high risk of CVD: 90,7% (PRE), 95,8% (PERI) and 84,1% (POS); 90,3% (N/TRH) and 76,2% (W/TRH) and the risk did not differ statisticaly among the groups. Conclusion: The majority of women had increased obesity-related and cardiovascular disease risk, emphasizing women´s health attention programms to the prevention of the leading mortality causes in this group.
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Antropometria e estilo de vida como preditores de alterações lipídicas e risco cardiovascular em universitáriosRodrigues Martins, Pamela 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A doença cardiovascular (DCV) designa uma ampla gama de distúrbios que afetam o coração
e os vasos sanguíneos, onde a dislipidemia representa o mais importante fator de risco
modificável para seu surgimento. Inúmeros fatores associados às doenças ateroscleróticas
influenciam o perfil lipídico, muitos deles condizentes com o estilo de vida dos indivíduos. A
dissertação teve como objetivo avaliar a correlação de indicadores antropométricos de
obesidade generalizada e abdominal com o perfil lipídico, além de investigar a associação das
dislipidemias com fatores antropométricos, história familiar positiva de DCV e estilo de vida
de jovens universitários do Recife. Trata-se de um estudo transversal composto por 192
estudantes da área de saúde da Universidade Federal de Pernambuco, de ambos os sexos.
Além das amostras de sangue para a análise do perfil lipídico, incluindo colesterol total (CT),
lipoproteína de baixa densidade (LDL-c), lipoproteína de alta densidade (HDL-c) e
triglicerídeos séricos (TG), foram coletadas informações sobre dados pessoais, história
familiar positiva e presença de fatores de risco para doenças cardiovasculares nos pais e estilo
de vida, além das variáveis antropométricas (peso, altura, índice de massa corpora (IMC),
circunferência da cintura (CC), razão cintura estatura (RCEst) e índice de conicidade (Índice
C). As análises estatísticas foram realizadas através dos programas SPSS 13.0 e Epi-info 6.04.
Adotou-se um nível de significância de 5%. Os achados desta pesquisa deram origem a dois
artigos originais. Os resultados do primeiro artigo revelaram que 14,5% dos participantes
apresentavam excesso de peso e a maioria tinha perfil lipídico desejável. No entanto,
aproximandamente 50% das mulheres estavam com os níveis de HDL-c abaixo do valores
normais. Quanto às correlações, a RCEst foi o indicador que se correlacionou a um maior
número de variáveis lipídicas, sendo estatísticamente significante com o CT (r=0,17 p=0,026),
LDL-c (r=0,16 p=0,039) e TG (r=0,21 p=0,007); a CC e o IMC se correlacionaram
positivamente com TG (r=0,21 p=0,005; r=0,19 p=0,013, respectivamente) e negativamente
com o HDL-c (r=0,19 p=0,015; r=0,25 p=0,001, respectivamente). O Índice C apresentou
correlação significativa apenas com o TG. No segundo artigo, as alterações do CT e do TG
apresentaram associações com o excesso de peso (p=0,023; p=0,021) e obesidade abdominal,
representada pela RCEst e CC, respectivamente (p=0,027; p=0,039). O etilismo se associou
com o TG e o excesso de peso do pai com o CT (p=0,041; p=0,017). Apenas o sexo teve
associação significativa com o HDL-c (p=0,000). Apesar de não existirem níveis alarmantes
de dislipidemia na população estudada, os resultados mostram que o excesso de peso,
principalmente a obesidade abdominal parecem representar importante risco para o
surgimento de dislipidemias; e que a RCEst foi a medida de localização de gordura central
melhor relacionada a tal distúrbio. Logo, ressalta-se a importância da aferição desta medida e
de outras que diagnostiquem de maneira precoce a adiposidade, como forma de reduzir
possíveis alterações lipídicas de adultos jovens
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Marcadores precoces de doença cardiovascular em mulheres com síndrome dos ovários policísticos / Early markers of cardiovascular disease in women with polycystic ovary syndromeSoares, Gustavo Mafaldo 08 August 2008 (has links)
Introdução:A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é a endocrinopatia mais comum em mulheres no menacme, com prevalência variando de 5 a 10%. A SOP está associada à elevação do risco cardiovascular e eventos metabólicos adversos, incluindo obesidade, resistência à insulina, dislipidemia e inflamação crônica de baixo grau. Apesar dos fatores de risco cardiovascular serem mais prevalentes em mulheres com SOP, não existe evidência científica de maior incidência de doença cardiovascular (DCV) nestas mulheres. Vários estudos reportaram alterações em marcadores de risco para DCV na SOP, porém ainda não foram determinados quais os marcadores ideais para a detecção precoce da DCV. Objetivo:Avaliar a presença de marcadores precoces de DCV em mulheres jovens e não-obesas com SOP. Casuística e Métodos:Foram incluídas 39 pacientes com SOP e 50 mulheressaudáveis, com ciclos menstruais regulares e pareadas por idade e índice de massa corporal (IMC). Através da ultra-sonografia foram avaliados os seguintes marcadores de DCV: índice de rigidez da artéria carótida comum, distensibilidade da artéria carótida comum, espessura da camada íntima-média da artéria carótida comum (IMT) e dilatação mediada pelo fluxo da artéria braquial (DMF). Foram avaliadas ainda variáveis antropométricas, hormonais e marcadores de inflamação em todas as participantes. Resultados: A idade e o IMC nas mulheres com SOP não apresentaram diferença quando comparados às mulheres do grupo controle (24,5 ± 3,80 vs 24,5 ± 5,1, 0,6, respectivamente).O índice de rigidez da carótida comum foi mais elevado no grupo SOP comparado ao grupo controle (3.6 ± 0.96 vs 3.1 ± 0.96, p= 0.04, respectivamente) e a distensibilidade da artéria carótida comum foi menor nas pacientes com SOP em comparação àquelas do grupo controle (0.3 ± 0.08 vs 0.4 ± 0.09, p=0.02, respectivamente). As pacientes com SOP apresentaram maior circunferência da cintura, testosterona total e free androgen index(FAI) em relação ao grupo controle (78.2 +10.0 vs 71.6 +7.2, p= 0,0004; 85.0 +32.4 vs 52.0 +21.3, p<0.0001 e 8.9 +28.7 vs 4.4 +2.3, p<0.0001, respectivamente), enquanto a sex hormone binding globulin(SHBG) mostrou-se reduzida na SOP quando comparadaao grupo controle (37.8 +19.1 vs 47.8 +18.3, p=0.01). As demais variáveis não diferiram entre os dois grupos. Conclusão: Nosso estudo demonstra que mulheres jovens com SOP apresentam alterações na elasticidade vascular mesmo na ausência de clássicos fatores de risco para DCV, como: resistência à insulina, hipertensão ou obesidade. / Introduction: The polycystic ovary syndrome (PCOS) is a common endocrine disease affecting 5% to 10% of women of reproductive age. PCOS is associated with an adverse metabolic and cardiovascular risk profile, including obesity, insulin resistance, dyslipidemia and low-grade chronic inflammation. Although cardiovascular risk factors are more prevalent in women with PCOS, definitive evidence for an increased incidence of cardiovascular disease (CVD) is lacking. Several studies reported disorders in markers of CVD in PCOS patients, however they were not still certain whichare the best subclinical markers of CVD in these young women. Objective:To evaluate the early markers of CVD in young PCOSwomen. Material and Methods:Thirty nine PCOS women and 50 healthy age and bodymass index (BMI)-matched ovulatory controls were enrolled in this cross-sectional study. Carotid stiffness index (?), carotid compliance, Carotid intima-media thickness (IMT) and brachial arterial flow-mediated dilation (FMD) were measuredby ultrasonography. Anthropometric measurements, complete hormonal and metabolic (including inflammatory biomarkers) evaluation were done in all subjects. Results: ?was significantly higher in PCOS subjects than in healthy controls (3.7 ± 0.96 vs 3.3 ± 0.96, p= 0.04, respectively) and carotid compliance was lower in PCOS than in healthy controls (0.3 ± 0.08 vs 0.4 ± 0.09, p=0.02 respectively). PCOS patients also present elevated WC, total testosterone and free androgen index compared to control group (78.2 +10.0 vs 71.2 +7.2, p= 0,0004; 86.2 +32.1 vs 57.4 +21.2, p<0.0001 and 12.7 +15.7 vs 4.7 +2.4, p<0.0001. respectively). The sex hormone biding globulin was lower in PCOS women than in control group (37.3 +19.2 vs 47.8 +18.3, p=0.01). The other variables did not differ between the groups. Conclusions: Comparing to non-obese ovulatory controls, non-obese PCOS patients present impaired elastic properties in carotid artery, thatcould reflect vascular dysfunction associated with PCOS. However, endothelial function and inflammatory biomarkers remain unaffected.
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