Return to search

Função plaquetária e o antígeno do fator de von Willebrand na forma hepatoesplênica da esquistossomose mansoni

Made available in DSpace on 2014-06-12T18:31:35Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo8121_1.pdf: 4893176 bytes, checksum: dcfd4807444393253e57d529e1936a2c (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2007 / Com o objetivo de se verificar a existência de alterações da morfologia
plaquetária, de seus antígenos de superfície, da agregação das plaquetas e da
dosagem do antígeno do Fator de von Willebrand (FvW:Ag) em portadores de
esquistossomose mansônica na sua forma hepatoesplênica compensada, foram
estudados 45 indivíduos, adultos, entre 22 a 83 anos, de ambos os sexos, com ou
sem plaquetopenia, sem comorbidades, com sorologia para hepatite viral B ou C
negativa, sem passado transfusional nos últimos 90 dias que antecederam à coleta
do sangue, não alcoolatras, nem usuários de medicamentos hepatotóxicos,
anticoagulantes ou antiagregantes plaquetários. Foram realizados hemograma
completo, ultra-som do abdome superior, endoscopia digestiva alta, agregação
plaquetária com ADP, Epinefrina, Colágeno e Ristocetina, Imunofenotipagem por
citometria de fluxo com os anticorpos CD42b e CD41. O antígeno do FvW foi
determinado pelo teste de ELISA (Stago diagnostica). Após o estudo, constatou-se
que mais de 90% dos pacientes não apresentavam alterações dos antígenos de
membrana GPIb e IIb/IIIa avaliados pelos anticorpos CD42b e CD41
respectivamente; o número de plaquetas encontrado, na maioria dos pacientes, foi
abaixo de 100.000/mm3, levando a hipoagregação com agonistas na maioria dos
casos. O FvW:Ag nos pacientes analisados foi elevado ou muito elevado.
Estatisticamente, encontrou-se associação inversa significativa para variáveis do
número de plaquetas, diâmetro longitudinal do baço e o FvW:Ag (p<0.05). Houve
associação entre o FvW:Ag, o diâmetro longitudinal do baço e a presença de varizes
de esôfago. Concluiu-se que a elevação do FvW:Ag e os valores numericamente
normais do CD 42b, encontrados neste trabalho, parecem manter a adesão
plaquetária estável; que a agregação, também parece está normal quando ligada ao
fibrinogênio, assim como, a expressão das GPIIb/IIIa pelos resultados obtidos com
o CD41, e por fim que os testes de agregação plaquetária, induzidos pelos agonistas
(ADP; colágeno; ristocetina e adrenalina) e realizados pelo agregômetro PACKS,
mostraram-se alterados nos pacientes com esquistossomose porque, apesar da
grande especificidade, pois são dependentes de um número de plaquetas normal.
Estes achados explicam a não ocorrência de sintomatologia decorrente da
plaquetopenia tais como: petéquias, equimoses, gengivorragias, em pacientes com
esquistossomose hepatoesplênica

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/7341
Date January 2007
Creatorsda Conceição de Barros Correia, Maria
ContributorsRamos Lacerda de Melo, Heloísa
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0025 seconds